quarta-feira, 30 de novembro de 2016
CONTRA STF, TEMER SANCIONA LEI QUE TORNA VAQUEJADA PATRIMÔNIO CULTURAL
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil O presidente Michel Temer sancionou sem vetos a lei que eleva rodeios, vaquejadas e outras expressões artístico-culturais à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial. Em julgamento feito em 6 de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional uma lei cearense que regulamentava eventos desse tipo. Desde então, a proposta que visava à sua legalização ganhou força no Congresso Nacional e foi aprovada no mesmo dia (1º de novembro) tanto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte quanto no plenário do Senado. A decisão do STF resultou também em uma manifestação contrária a ela, feita por vaqueiros no dia 11 de outubro na Esplanada dos Ministérios. A vaquejada é uma atividade competitiva bastante praticada no Nordeste brasileiro, na qual os vaqueiros têm como objetivo derrubar o boi, puxando-o pelo rabo. As pessoas contrárias à atividade argumentam ser comum o tratamento cruel de animais. Com a sanção presidencial publicada no Diário Oficial da União de hoje (30), a prática passa a ter respaldo legal. http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/268049/Contra-STF-Temer-sanciona-lei-que-torna-vaquejada-patrim%C3%B4nio-cultural.htm
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Os alimentos com maior risco de contaminação por agrotóxicos
A Anvisa analisou 12.051 amostras coletadas de 25 tipos de alimentos entre 2013 e 2015 em todos os estados brasileiros
Por Valéria Bretas access_time28 nov 2016, 17h26 - Atualizado em 28 nov 2016, 18h38 chat_bubble_outlinemore_horiz (Philippe Huguen/AFP) São Paulo – Estudo realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou, pela primeira vez, quais são os alimentos com maior risco de causar uma intoxicação devido à presença de agrotóxicos. Nesse quesito, a laranja é o alimento com o maior risco agudo para a saúde. Ou seja, em razão dos agrotóxicos, a fruta é o item que apresenta a maior chance de provocar problemas em uma pessoa dentro de um período de 24 horas. Das 744 amostras de laranja analisadas, 12,1% apresentaram quantidade de resíduos de agrotóxicos acima dos limites seguros. Já no caso do abacaxi, que aparece em segundo lugar, em 5% das amostras havia potencial de risco relacionado às substâncias. O levantamento da Anvisa, que faz parte do relatório do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), analisou 12.051 amostras coletadas de 25 tipos de comidas entre 2013 e 2015 em todos os estados brasileiros. Para a Anvisa, o resultado não representa um problema para o Brasil. “O que vimos é que apenas em 1% das amostras havia o risco de intoxicação aguda”, afirmou o presidente da Agência, Jarbas Barbosa. “Boa parte dos agrotóxicos permanece nas cascas, que não são comestíveis”. Veja quais são os itens que apresentam os maiores potenciais de risco para a saúde: http://exame.abril.com.br/brasil/os-alimentos-com-maior-risco-de-contaminacao-por-agrotoxicos/
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Você prefere: “Um planeta melhor para nossos filhos ou filhos melhores para o nosso planeta?"
Achei o texto perfeito!!
Antigamente se ensinava e cobrava
Tabuada,
Caligrafia,
Redação...
Havia aulas de
Educação Física,
Moral e Cívica,
Práticas Agrícolas,
Práticas Industriais,Cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional pelo menos uma vez por semana...
Leiam o relato de uma
Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80.
Dei à balconista
R$ 20,00
e peguei na minha bolsa
80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
✔ 1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
✔ 2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou
R$ 80,00. Qual é o lucro?
✔ 3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?
✔ 4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00
( )R$ 40,00
( )R$ 60,00
( )R$ 80,00
( )R$ 100,00
✔ 5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM
( ) NÃO
✔ 6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00
( )R$ 40,00
( )R$ 60,00
( )R$ 80,00
( )R$ 100,00
✔ 7. Em 2015....:
Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Ou marque qualquer coisa, já que não posso te reprovar mesmo)
( )R$ 20,00
( )R$ 40,00
( )R$ 60,00
( )R$ 80,00
( )R$ 100,00
(...)
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Passe adiante! Se vc acha viável.
Isso não é corrente!!
Precisamos começar JÁ! Ou corremos o sério risco de largarmos o mundo para um bando de analfabetos, egocêntricos, alienados e dependentes químicos com a cultura de homens da caverna.
Colocado no facebook pelo amigo:
Hernane Queiroz
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
"O açúcar é o maior veneno que damos às crianças"
Júlia Galhardo, pediatra: "Os médicos só têm formação em nutrição se a procurarem"
Veja aqui a Grande Reportagem Interativa da SIC, com a participação da pediatra Júlia Galhardo, responsável pela consulta de obesidade no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, e que usa palavras fortes para se referir ao abuso do açúcar em idades precoces: "maus tratos"
- A GRANDE REPORTAGEM INTERATIVA DA SIC: Somos o que
comemos
Quando as crianças não têm excesso de peso é mais difícil que as famílias
percebam os perigos do açúcar em excesso?
Sim. Os pais não devem ficar descansados quando o seu filho, que come muitos doces, é magro. Muitos desses meninos, que são longilíneos, têm alterações dos lípidos no sangue, têm problemas de aterosclerose. Não são gordos, mas têm alterações metabólicas. Nem tudo o que é mau se vê. Nem tudo o que é mau dói. A hipertensão não dói, a diabetes não dói. Não doem, mas matam. E, mesmo quando existe excesso de peso, os pais não dão a devida importância. Acham que a criança vai esticar quando crescer, como se fosse plasticina, e que o problema vai desaparecer. Só começam a perceber que há, de facto, um problema quando as análises dão para o torto. Quando o colesterol ou os glícidos ou o ácido úrico vêm aumentados, quando as análises revelam inflamação...
E as crianças que segue na consulta de obesidade têm, frequentemente, problemas nas análises?
Mais de 90 por cento das vezes. O que eu até agradeço, inicialmente. Porque é a única forma que tenho de mostrar aos pais que alguma coisa não está bem. Eu ajudei a começar esta consulta em 2006. Estamos em 2015 e vejo crianças mais obesas, com maiores problemas nas análises e em idades mais precoces. Ontem vi uma criança que tinha 10 meses e pesava 21 quilos. Tenho adolescentes com diabetes tipo 2, com hipertensão, com colesterol elevado. Patologias que, quando eu andava na faculdade, eram ditas de adulto, na pediatria não se falava! Surgiam aos 40 anos, agravavam aos 60 e tinham consequências mesmo palpáveis aos 80. Esses problemas são cada vez mais precoces e cada vez têm consequências mais graves. Quanto mais precocemente surgem, mais graves se tornam.
Como é que se explicam mudanças tão significativas no espaço de uma geração?
Traduz toda uma modificação ambiental, porque a genética não muda numa geração. Se tiver dois gémeos, iguaizinhos, monozigóticos - em que o genoma é precisamente o mesmo - e os sujeitar a ambientes diferentes, eles vão desenvolver problemas diferentes. Fazer menos e comer mais, foi isto que mudou no ambiente que nos rodeia. E comer mais erradamente. Come-se mais do pacote da prateleira. Produtos em que, além daquilo que parece que lá está, estão inúmeras coisas que os pais não identificam.
Por exemplo?
Os açúcares. Os pais só identificam a palavra "açúcar". Se eu lhe chamar glícidos, dextrose, maltose, frutose, xarope de milho... Tudo isso é de evitar, mas os pais não identificam isso como açúcar. E a quantidade de açúcar que as crianças ingerem, diariamente, é assustadora. Tudo o que é processado e vem num pacote tem açúcar. Basta olhar para o rótulo. Se eu não conseguir ensinar mais nada na minha consulta, consigo ensinar, pelo menos, que é importante olhar para o rótulo. E que o ideal é escolher produtos sem rótulo, sem lista de ingredientes: aqueles que vieram da terra ou do mar ou do rio. É a melhor forma de evitar o açúcar.
Costuma envolver os avós, a família alargada, nas consultas?
Os avós têm um papel fundamental! Os avós são do tempo em que não havia esta parafernália do pacote. O doce era o mimo do dia de festa. Mas transformam este mimo num bolo ou num chocolate todos os dias. Porque... "coitadinho do menino". Eu peço aos avós, por favor, que transformem estas coisas em mimos de abraços, de afetos. Que vão com eles ao parque brincar, ver o pôr do sol, fazer castelos de areia. Que os ensinem a cozinhar coisas saudáveis. A fazer pão, salada de frutas. Eu aprendi a fazer pão com a minha avó e ainda hoje me lembro. Peço aos avós que nos ajudem a modificar esta carga. E que percebam que, hoje em dia, o maior inimigo dos seus netos é o açúcar. A comida não é castigo nem prémio.
Começa a ser frequente ouvir especialistas dizer que, um dia, olharemos para o açúcar como olhamos hoje para o tabaco. Concorda?
Eu acho que ainda é pior. O açúcar, em termos neurológicos, e de neurotransmissores, e de prazer, e da precocidade com que é introduzido, tem consequências mais nefastas do que o tabaco. A frutose, a dextrose, todos os açúcares criam dependência. Entramos no domínio dos recetores cerebrais, no domínio do prazer, da compensação, do conforto. Se eu me habituar a consumir açúcar e a ter prazer pelo açúcar, há modificações epigenéticas - genes que são acionados e que fazem com que eu passe a ter mais tendência para o açúcar. Ou para o sal. E a mesma dose não surte o mesmo efeito a longo prazo. Portanto vou aumentando o açúcar.
Qual é o limite máximo, se é possível responder a isto, que uma criança deve consumir de açúcar por dia?
O mínimo possível. Não tenho número para lhe dar. E quanto mais tarde, melhor. É óbvio que precisamos de açúcar, nomeadamente de glicose, porque é esse o nosso combustível. É a nossa lenha celular. Mas não é disso que estamos a falar quando dizemos a palavra açúcar.
Os açúcares de que precisamos estão presentes nos alimentos.
Claro. Nos cereais, no leite e derivados, nas frutas.
Como é que explica, às crianças e aos pais, os efeitos do açúcar na saúde?
Aos mais pequeninos costumo dizer que o açúcar é um bocadinho venenoso. Aos pais explico que o açúcar adicionado causa os mesmos problemas metabólicos que o álcool. Lembro que o álcool vem, precisamente, do açúcar. Do açúcar dos tubérculos, do açúcar das frutas. E que a consequência é exatamente a mesma: o chamado "fígado gordo". A curto prazo traduz-se em alterações nas análises. Mais tarde traduz-se em tudo aquilo que contribui para o síndrome metabólico: diabetes tipo 2, hipertensão arterial, alteração do colesterol no sangue, aumento do ácido úrico. E, a longo prazo, tudo isto se traduz em alterações cardiovasculares. Enfarte precoce do miocárdio, acidente vascular cerebral... São doenças que os pais associam aos pais deles.
E não aos seus filhos.
E não aos seus filhos. Mas, se assim continuarem, vão presenciá-las nos filhos. Estarão vivos, ainda, para as presenciar nos filhos. Porque um adolescente que é diabético tipo 2, 20 anos depois vai ter problemas desta diabetes. E, se for uma menina, é exponencial, porque vai gerar um bebé neste ambiente intrauterino. Em que a própria carga genética -- que não é alterada, porque genes são genes -- vai ser ativada ou inibida de acordo com o ambiente que lhe estamos a dar in utero. É assustador.
Estudos recentes, como o EPACI Portugal 2012 ou o Geração 21, mostram que as crianças portuguesas começam a consumir doces muito cedo, a partir dos 12 meses. Aos 4 anos mais de metade bebe refrigerantes açucarados diariamente e 65% come doces todos os dias. É por falta de informação?
Alguns pais ficarão chocados, mas há uma expressão para o abuso do açúcar em idades tão precoces: maus tratos. Os meninos já não sabem o que é água. Os meninos, ao almoço e ao jantar, bebem refrigerantes. Não acredito que seja falta de informação. Toda a gente sabe que bolachas com chocolate, leite achocolatado, gomas, bolos, estas coisas, fazem mal. É a ambiência, é o corre-corre. É porque é mais fácil ir no carro a comer bolachas e sumo, a caminho da escola. Para alguém que já se deita muito tarde, porque tem tarefas sobreponíveis, pode ser difícil acordar meia hora mais cedo para preparar um bom pequeno-almoço.
Como é um bom pequeno-almoço?
Deve ter três componentes: fruta, um componente do grupo dos cereais e leite ou derivados. Quando a criança tem mais de 3 anos, estamos a falar de produtos meio gordos. Os cereais podem ser, por exemplo, papas de aveia, pão fresco ou torradas. Pão da padaria, não é pão de forma. Porque o pão de forma tem, além de imensos aditivos, açúcar. O pequeno-almoço deve ser variado, ao longo da semana, e deve garantir 20 a 25% da quantidade diária de calorias. Nem um por cento das pessoas faz isto. E o stress é o centro de toda esta nossa conversa. É o centro de todas estas alterações que nós estamos a sofrer. Porque os pais não têm tempo, porque chegam a casa e estão estoirados. Não há tempo para ser criança, não há tempo para ser pai. Para estar à mesa meia hora a contar o dia de cada um. As nossas crianças não dormem o que deviam. A sociedade moderna está a adoecer os seus cidadãos.
Os médicos têm suficiente formação sobre nutrição?
Não. Só se a procurarem. Se não a procurarem, não têm. Falo-lhe do meu curso, que foi há uma década, e falo-lhe de agora. Apesar de haver alguma modificação, não é suficiente. A nutrição é vista como secundária. Não é fármaco, não é vista como tratamento. Mas é. Por exemplo, após uma cirurgia, se não houver uma nutrição adequada, o organismo não consegue organizar o colagénio e tudo o que favorece o processo de cicatrização, para sarar. Na oncologia, por exemplo, há muito cuidado em várias terapias, mas muito pouco cuidado na parte da nutrição. A alimentação está na base da saúde e da doença.
É favorável a taxas sobre os produtos mais açucarados, como acontece em países como França, Hungria ou Finlândia?
Para não criar tanta polémica: e se deixássemos de taxar aqueles que são frescos, por exemplo? Peixe. Fruta, nomeadamente a portuguesa. Os legumes, os hortícolas. O nosso leite dos açores. Com tudo isto, é possível fazer refeições saudáveis para os meninos. Mas, se vir o IVA dos seus talões de supermercado, poderá constatar que há coisas que não deveriam ser taxadas ao nível que são.
Por exemplo?
Alguns refrigerantes são taxados a seis por cento. Mas a eletricidade e o gás, por exemplo, estão à taxa mais alta. Consegue cozinhar sem eletricidade e sem gás? Não é um produto de luxo. Às vezes sentimo-nos a puxar carroças sozinhos. E nós contra a indústria não temos muita força. Eu gostaria de perceber porque é que é permitido oferecer brinquedos com alimentos que são considerados nefastos. Pior: brinquedos colecionáveis. O problema é que cada governo preocupa-se a quatro anos. E os ministérios trabalham cada um por si.
O Ministério da Educação reduziu, em 2012, a carga horária de Educação Física no terceiro ciclo e no ensino secundário. E a nota de Educação Física deixou de contar para a média de acesso ao ensino superior.
Pior do que reduzir as aulas de educação física, é vê-las como supérfluas. Eu vou-lhe confessar: eu era péssima. Era um desastre. E também era obesa. Portanto, estou à vontade para falar disto. E digo isto aos meus doentes, porque acho que os estimula. Tenho saudades de crianças que esfolavam os joelhos em cima do que já estava esfolado. Não vejo isto hoje em dia. Não é que goste de ver meninos magoados. Mas significa que estão quietos. Quando muito, têm tendinites nos polegares, que vai ser a doença ortopédica do futuro. E miopia.
Estive três anos num hospital no Reino Unido, onde via adolescentes, sem patologias de base, com obesidade simples, deitados numa cama, que nem banho conseguiam tomar. Nós sabemos isto. Não há falta de informação, há inércia. Eu não queria que o meu país fosse para aí, não queria que a geração que vem a seguir a mim fosse para aí.
E está a ver o país ir para aí?
Estou. E não há prevenção, não há comportas. Estou a tentar montar um projeto para chegar aos pais e às crianças nos jardins de infância e nas escolas. Sinalizar para os centros de saúde, através da saúde escolar, crianças que estão a começar a ter peso a mais. A este hospital só deveria chegar a obesidade que tem uma causa endócrina, genética, ou que, não a tendo, já tem consequências. Mas há centros de saúde que nem nutricionistas têm. Isto, a longo prazo, paga-se com juros. Basta fazer contas. Basta ver a carga que são as consultas de obesidade, que eu já não sei o que hei de fazer a tanta consulta que me pedem. Uma consulta hospitalar de nível 3, como esta, tem um custo. Pais que faltam ao trabalho para vir com os meninos tem um custo. Fora as consequências que vêm por aí. A obesidade é a epidemia do século XXI. Mas como, ao contrário das infeções, o impacto não é imediato -- é a 10, 20, 30 anos -- ninguém olha para ela como tal. Só quando se transformar na epidemia de doença, e não na epidemia de caminho para a doença, é que vamos tentar travar. Mas já não vamos travar nada, porque já tivemos o acidente completo. E aí vamos gastar o dobro. E já nem estou a falar só de saúde e de vida. De anos de saúde e de vida que se poderiam poupar. Falo da questão monetária, porque parece que é aquilo que as pessoas entendem melhor atualmente.
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/o-acucar-e-o-maior-veneno-que-damos-as-criancas=f815340
Refletindo sobre aquecimento global
Eu queria ser burro o bastante para acreditar que a causa do aquecimento global é o Homem. Pois se fosse assim, não teríamos mais períodos glaciais na Terra. A última era glacial terminou não faz doze mil anos. Olhe que já houveram períodos interglaciais bem povoados. Pesquisas mais recentes constataram a existência de mais de duzentas sítios arqueológicos de cidades debaixo das águas só do Mar Mediterrâneo, imagine nos outros mares?. Mesmo com toda essa gente, não deixou de haver novas eras glaciais. Eu acho uma discrepância muito grande nessa divisão, onde o planeta fica gelado por mais de duzentos mil anos e os períodos interglaciais são de menos de trinta mil anos. Infelizmente não podemos impedir que seja assim. Mas como tem gente que acredita que o Homem é responsável pelo aquecimento do planeta, a solução para não termos mais eras glaciais, seria manter ou aumentar um pouco mais a quantidade de pessoas na Terra. Impossível. Só para lembrar, só sobrevivem ás eras glaciais, os mais fortes e ligados à Natureza. Foi assim em todos períodos glaciais, onde grandes civilizações floresceram e declinaram. Da mesma forma acontecerá com as sociedades atuais. Se não escrevermos em pedras, como fizeram as anteriores, não sobrará nada do conhecimento que produzimos nesse atual período interglacial. Registros online serão destruídos apenas pelas tempestades magnéticas. Computadores e papel se destroem em tempo muito pequeno. Pensem nisso.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
CIENTISTAS DESCOBREM QUE O ALECRIM COMBATE A DOENÇA DE ALZHEIMER!
Luiza Fletcher • 5 de outubro de 2016
Pesquisadores da Universidade de Northumbria descobriram uma substância que diminui drasticamente o aparecimento da doença de Alzheimer. A parte legal?
Você provavelmente já tem esta substância em seu pote de temperos.
Até mesmo os céticos da indústria médica estão achando esta descoberta notável – e não é difícil perceber o porquê.
O estudo de Northumbria é o primeiro a provar que o alecrim pode retardar o desenvolvimento de Alzheimer e melhorar a memória de pacientes saudáveis.
O estudo
Os pesquisadores recrutaram 60 voluntários idosos e os dividram em 3 grupos. Um grupo participou de aromaterapia com alecrim, e o segundo com lavanda. O último grupo não participou de nenhuma aromaterapia.
Os cientistas deram a membros de cada grupo jogos de palavras como distração. Ao mesmo tempo, esporadicamente pediram aos participantes para se envolverem em testes de memória complexos.
Curiosamente, os participantes do grupo da lavanda tiveram o pior desempenho. Aqueles que não participaram da aromaterapia tiveram um desempenho na média, e o grupo do alecrim teve um aumento “estatisticamente significativo” em sua função de memória.
Sua memória aumentou 75%.
Conexão com o Alzheimer
Os compostos presentes no alecrim realmente interagem com o cérebro de uma forma semelhante aos medicamentos de Alzheimer convencionais. Um desses compostos é chamado 1,8-cineol.
1,8-cineol funciona através da inibição da acetilcolinesterase – uma enzima que decompõe um neurotransmissor chamado acetilcolina. Para um doente de Alzheimer, esta inibição tem o efeito de retardar a perda de memória drasticamente.
De fato, pesquisadores de outro estudo observaram o seguinte sobre 1,8-cineol:
Todos os pacientes apresentaram melhora significativa na função cognitiva …. Em particular, pacientes com Alzheimer apresentaram melhora significativa nos escores totais.
Por que Aromaterapia?
Aromaterapia passa a ser uma ótima maneira de ingerir substâncias medicinais. Quando você engole uma pílula, as moléculas benéficas têm de viajar através de seu fígado. Muitas dessas moléculas simplesmente são filtradas.Com aromaterapia, por outro lado, essas moléculas passam facilmente pela corrente sanguínea e fazem o seu caminho até o cérebro.
É por isso que, quando os pesquisadores da Universidade de Northumbria estudaram amostras de sangue dos participantes do estudo, observaram vestígios de óleo de alecrim.
Implicações
Os medicamentos de Alzheimer convencionais têm uma série de efeitos colaterais, incluindo:
- Perda de apetite
- Náusea
- Vômitos
- Dores de cabeça
- Fadiga
- Insônia
Os tratamentos alternativos como alecrim, por outro lado, têm muito menos efeitos colaterais e podem ajudar os pacientes a se sentirem mais envolvidos em seu tratamento.
O importante agora é que os pesquisadores continuem a estudar tratamentos alternativos de Alzheimer para descobrirem como eles podem ser integrados com o conhecimento médico moderno para ajudar os pacientes.
Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: David Wolfe
https://osegredo.com.br/2016/10/cientistas-descobrem-que-o-alecrim-combate-doenca-de-alzheimer/
Planta amazônica pode ajudar doentes de Alzheimer a criar novos neurônios
Chamada de camapu, a planta amazônica tem o poder de produzir novos neurônios no hipocampo, sendo útil no tratamento de doentes de Alzheimer.
O caminho para um tratamento eficaz de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, pode estar bem mais perto do que você pensava. Uma substância encontrada no caule de uma planta amazônica poderá ser usada em medicamentos fitoterápicos para o combate ao Alzheimer.
A planta chamada camapu, encontrada nas regiões do interior do Pará e na periferia de Belém, é muito conhecida por sua atividade antiprotozoária e anti-inflamatória. Pesquisadores da Universidade Federal do Pará descobriram que uma substância encontrada nessa planta tem o poder de estimular a produção de novos neurônios no hipocampo, região do cérebro associada à memória.
Com a produção de novos neurônios, estimulados pela substância, é provável que haja novas conexões entre as células do cérebro, revertendo à perda da memória recente, característica comum em doentes de Alzheimer.
Os cientistas também apostam que, ao usar o medicamento à base do camapu, também seja possível uma reversão da morte neural, muito comum em pacientes que apresentam depressão.
“Estamos falando da criação de novos neurônios, algo que não era possível a um tempo atrás”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônicada da Universidade Federal do Pará.
Os testes já estão sendo feitos em ratos de laboratório; o próximo passo serão os testes clínicos e a viabilidade de produzir essa substância em larga escala. Hoje, sabe-se que uma das possibilidades de criar novos neurônios se dá através de exercícios para o cérebro.
http://alzheimer360.com/planta-amazonica-criar-neuronios/
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