quarta-feira, 2 de julho de 2025

Brasil247: Por que os ricaços boicotam o pagamento do IOF

 

'O Brasil precisa urgentemente de uma reforma tributária progressiva, que taxe grandes fortunas', defende o deputado federal Lindbergh Farias

Plenário da Câmara dos Deputados vota derrubada do decreto sobre o IOF (Foto: Lula Marques/Agência Brasil )

A derrubada, pelo Congresso Nacional, dos decretos do presidente Lula que ajustavam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) traz à tona a velha lógica perversa do sistema tributário brasileiro: os trabalhadores e a classe média pagam, mas os ricaços sonegam ou pagam pouquíssimo imposto.

Enquanto a classe média e os pobres arcam com impostos regressivos, bancos, grandes corporações e bilionários usam brechas para escapar de suas obrigações. A gritaria contra o ajuste não é sobre “aumento de impostos”, mas sim sobre o fim de privilégios escandalosos.

Um trabalhador que ganha R$ 5 mil mensais paga hoje 27,5% de Imposto de Renda, mas milionários com renda mensal acima de R$ 2 milhões pagam apenas 1,74%. É muito injusto.

É inaceitável que haja cortes em programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida e o Pé-de-Meia em vez de taxação de quem sempre lucrou às custas do povo.

O ajuste do IOF buscava corrigir essas distorções, impedindo que grandes bancos, instituições financeiras e rentistas burlassem o pagamento do imposto. A reação furiosa desses setores apenas comprova seu temor em perder regalias.

A oposição espalha a mentira de que Lula “aumentou impostos”, mas a realidade é oposta: o governo isentou do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos e propõe ampliar o benefício para rendas de até R$ 5 mil – beneficiando 10 milhões de pessoas – e diminuir os tributos dos que ganham entre esse patamar e R$ 7 mil mensais, alcançando 5 milhões de contribuintes.

Com isso, teremos 25 milhões de famílias pagando nada ou menos do imposto de renda. Apenas 140 mil pessoas pagarão mais imposto de renda com a aprovação do projeto, aqueles que ganham acima de R$ 1 milhão por ano.

Importante lembrar que a tabela do IR ficou congelada por anos sob Temer e Bolsonaro, corroendo o poder de compra dos trabalhadores. Quem ganhava acima de R$ 1.904,00 em 2022 (apenas 1,6 salário mínimo) já era obrigado a pagar Imposto de Renda.

O discurso da “gastança” também não se sustenta: o governo contingenciou R$ 31 bilhões em despesas e reduziu o gasto público em relação ao PIB de 19,5% em 2023 para 18,8% no ano passado, enquanto os gastos reais caíram 0,7%.

Precisamos enfrentar o problema da injustiça tributária. Hoje, há isenções fiscais de R$ 800 bilhões para grandes empresas. Fala-se de cortes, mas os supersalários no Judiciário e no Ministério Público seguem intocados. O Congresso precisa enfrentar essas questões.

O Brasil precisa urgentemente de uma reforma tributária progressiva, que taxe grandes fortunas e rendas financeiras isentas de tributos. O ajuste do IOF era um passo nessa direção, mas a elite preferiu sabotá-lo.

Enquanto Lula avança na redução da desigualdade, as forças do atraso tentam impedi-lo. Os donos do poder resistem ferozmente a qualquer mudança que ameace seus privilégios. A sociedade brasileira percebe nitidamente, hoje, que de um lado há os que querem um país mais justo e, do outro, os que insistem em manter seus luxos às custas do povo.

O PT sempre teve como uma de suas principais bandeiras a construção de um país mais justo e igualitário. Para conseguirmos isso, é preciso que todos contribuam, especialmente aqueles que mais têm. A resistência à mudança só confirma uma velha máxima: no Brasil, a elite nunca aceita perder seus privilégios, mesmo que isso signifique perpetuar a desigualdade.

Lindbergh Farias é deputado federal (PT-RJ) e líder do partido na Câmara dos Deputados

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

Fonte:  https://www.brasil247.com/blog/por-que-os-ricacos-boicotam-o-pagamento-do-iof

terça-feira, 1 de julho de 2025

01/07 | 🔴 Presidente Lula lança o Plano Safra 2025/2026

NOVOS BENEFÍCIOS EM 2025 PARA IDOSOS COM 61, 62, 63, 64 E 65 ANOS DIREIT...

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Brasil247: Lula defende tributação justa e 'repartição' da riqueza

A declaração do presidente surge em meio a tensões entre o Executivo e o Congresso Nacional

Lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar - 30/06/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira (30) a transformação do Brasil em um país verdadeiramente "justo". Nesse processo, segundo o presidente, é preciso tributar de forma 'justa' a sociedade e 'repartir' os privilégios dos super-ricos com o restante da população. 

"Nós queremos que esse país se transforme em um país justo. Ele começa a ser justo pela tributação e depois continua a ser justo pela repartição. Por isso que estamos fazendo Imposto de Renda de até R$ 5 mil com isenção, quem consome até 80KWh não pague energia. É por isso que a gente vai fazer com que o gás chegue mais barato na casa das pessoas", afirmou o presidente durante evento oficial em Brasília. 

A declaração surge em meio a tensões entre o Executivo e o Congresso Nacional após o Legislativo derrubar o decreto do governo do presidente Lula que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Enquanto isso, o governo federal persiste na determinação do presidente Lula de cortar os privilégios dos super-ricos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/poder/lula-defende-tributacao-justa-e-reparticao-da-riqueza

30/06 | 🔴 Presidente Lula lança o Plano Safra para a Agricultura Famili...

domingo, 29 de junho de 2025

082noticias.com: Lula e o Brasil real: negociação, pacto social e a resistência ao saque à nação - 082 Notícias

 

29 de junho de 2025 12:57 por Da Redação

 

Lula discursa no Congresso ao tomar posse | Agência Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é, gostem ou não, o único líder político do país com legitimidade popular e habilidade comprovada para negociar, articular e governar dentro das instituições republicanas. Mestre na arte da negociação política, tanto no cenário nacional quanto internacional, Lula tem sido o fiel da balança num momento em que o Brasil enfrenta a cobiça aberta de setores do mercado financeiro e de elites econômicas que não aceitam qualquer redistribuição mínima de poder ou riqueza.

Tudo o que foi acordado entre os líderes do Congresso Nacional vem sendo cumprido: ministérios, estatais, diretorias de bancos — Lula entregou os espaços de poder conforme negociado. Ele não rompeu pactos. Mesmo com um Congresso hostil e cooptado por interesses fisiológicos, manteve a estabilidade política do país e honrou os acordos institucionais.

O que Lula quer é transformar o Brasil pela base: elevar as condições de vida dos mais pobres, erradicar a pobreza extrema, ampliar o acesso a direitos básicos — educação, saúde, alimentação — todos já assegurados na Constituição de 1988, mas nunca plenamente cumpridos. E isso sem ameaçar, em nenhum aspecto, o patrimônio da classe média, dos ricos ou dos super-ricos.

As mudanças que o presidente propõe não apenas promovem justiça social, como também impulsionam o capitalismo brasileiro. Com mais renda circulando nos bairros, nas cidades, nas periferias, o consumo cresce, o faturamento das empresas aumenta em todos os níveis. Escolas públicas e saúde acessível também beneficiam empresários e famílias que vivem no topo da pirâmide social. Mais inclusão significa mais segurança, mais estabilidade, mais bem-estar para todos.

É importante frisar: o Brasil continuará capitalista. O que Lula propõe é que deixemos de ser um capitalismo selvagem, excludente, que convive com a indignidade humana da fome, para ser uma economia de mercado com um mínimo de humanidade. Erradicar a fome em um país da dimensão e da potência econômica do Brasil é uma obra civilizatória.

Lula carrega no DNA político o chão de fábrica. Foi ferramenteiro, líder sindical, e foi ali, diante dos patrões, que aprendeu a negociar. Essa formação o transformou num negociador político de altíssimo nível, reconhecido no mundo inteiro. Ele não governa com bravatas ou ameaças, mas com pactos, mesas de diálogo e concessões legítimas para alcançar objetivos maiores.

Não compreender o que Lula quer realizar é escolher não jogar no campo democrático da negociação. É optar pelo confronto permanente, pelo bloqueio do mandato presidencial, pela sabotagem ao governo eleito pelo voto popular. O objetivo de muitos desses setores não é debater projetos — é destruir o Brasil, privatizar o que for possível, abrir mão das riquezas nacionais e entregar o coração do Estado brasileiro ao capital especulativo.

Essa é a diferença fundamental entre o projeto de Lula e o jogo jogado por parte expressiva do Congresso Nacional: ele quer reconstruir o país com dignidade e inclusão. Eles querem o saque.

Fonte:  https://082noticias.com/2025/06/29/lula-e-o-brasil-real-negociacao-pacto-social-e-a-resistencia-ao-saque-a-nacao/

DOMINGO DE FOGO! 29/06! NOTÍCIA TERRIVEL PRA FARIA LIMA! LULA TEM UM ALV...

Grifo Meu: Congressistas de extrema direita são inimigos do Povo Brasileiro.

sábado, 28 de junho de 2025

Repórter Ceará: Ceará ganha novo complexo solar com geração de mais de 1000 novos empregos

 

Com capacidade instalada de 165 megawatts em uma área de 304 hectares, o Complexo Solar Lagoinha, primeiro projeto solar greenfield desenvolvido pela CGN Brasil, é capaz de gerar energia elétrica para abastecer aproximadamente 200 mil residências


Foto: Carlos Gibaja/Governo do Ceará

Nessa quinta-feira, 26, foi inaugurado o Complexo Solar Lagoinha, com a missão de gerar mais de 1.000 empregos diretos e indiretos em Russas e na região do Vale do Jaguaribe.

Com capacidade instalada de 165 megawatts em uma área de 304 hectares, o Complexo Solar Lagoinha, primeiro projeto solar greenfield desenvolvido pela CGN Brasil, é capaz de gerar energia elétrica para abastecer aproximadamente 200 mil residências, contribuindo diretamente para a diversificação da matriz energética no Ceará e a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Durante a inauguração, foi formalizada a entrega de placas solares para as escolas públicas de Russas. A ação ajuda a reforçar a promoção da educação ambiental e energética nas regiões.

Atualmente, o Ceará conta com 55 empreendimentos de energia renovável em operação, com uma capacidade instalada de 1,26 GW.

Durante a cerimônia de inauguração da usina, a CGN Brasil também reafirmou seu compromisso social com a comunidade de Russas. Além da doação de placas solares, doou materiais esportivos para escolas públicas. Na ocasião, ainda foi lançada a nova empresa de operação e manutenção (O&M) da CGN Brasil, voltada para usinas eólicas e solares.

A projeção de expansão se mostra promissora, com 419 empreendimentos contratados e potencial adicional de 15,9 GW, segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

“Temos a absoluta convicção de que a tradição do nosso estado foi olhar para o sol e lembrar dele como elemento de sofrimento do nosso povo. Aqui, nós somos um estado que temos na nossa trajetória o sofrimento da pobreza, o sofrimento da dificuldade de ganhar a vida. E esse mesmo sol que castigou muito o nosso povo, com pouca chuva, com um sol ardente, é esse mesmo sol que possibilita termos a esperança de geração de riqueza, de geração de oportunidades. E o investimento da CGN é a concretude dessas oportunidades”, frisou o governador Elmano de Freitas, pontuando a importância de ressignificar o sol no nosso estado, por meio do incentivo à produção de energia renovável, importante para o meio ambiente e a economia cearense, brasileira e mundial.

Um dos pioneiros em energia eólica no País, o Ceará possui 102 plantas em operação, com 2,65 GW de capacidade instalada.

Outros 68 empreendimentos estão em desenvolvimento, com previsão de produção de 2,7 GW adicionais. Também se destacam os 26 projetos offshore em licenciamento, representando 26,8% do total no país.

O Ceará conta também com sete projetos anunciados de produção de Hidrogênio Verde, com a projeção de alcançar 4,7 GW de capacidade instalada até 2029, e com metas de atingir 10,7 GW até 2032.

A estimativa é de mais de R$ 131 bilhões em investimentos de projetos de várias empresas, com a geração de cerca de 80 mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos.

 
Fonte:  https://reporterceara.com.br/2025/06/27/ceara-ganha-novo-complexo-solar-com-geracao-de-mais-de-1000-novos-empregos/

sexta-feira, 27 de junho de 2025

PT na Câmara: Derrubada de decretos de Lula sobre IOF vai penalizar o povo brasileiro, denuncia Lindbergh

   

Líder Lindbergh Farias. Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Segundo o parlamentar, a apreciação da matéria às pressas, na Câmara, foi uma “reação que aconteceu pela força econômica de lobbies organizados

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), denunciou a ação coordenada das elites econômicas e financeiras do País com seus apoiadores no Congresso Nacional como causa da derrubada hoje (25/6) de três decretos do presidente Lula que ajustam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Todo esse discurso de ajuste fiscal vira falácia, a hipocrisia da elite brasileira é uma só: eles falam de ajuste fiscal quando é em cima dos pobres, e dos trabalhadores; gritam, não querem pagar um centavo, juntam-se todos”.

Segundo o parlamentar, a apreciação da matéria às pressas, na Câmara, foi uma “reação que aconteceu pela força econômica de lobbies organizados, porque infelizmente o povo trabalhador, o povo pobre tem dificuldade de chegar” ao Congresso Nacional. “O prejuízo para o País é muito grande, vai levar a um contingenciamento de 12 bilhões de reais, vai cortar programas sociais, como o Pé-de-Meia, Minha Casa, Minha Vida”, lamentou o líder do PT. A matéria agora será analisada pelo Senado.

Para o líder, “há abutres de plantão querendo atrapalhar o presidente Lula”, pois a aprovação da medida vai significar profundos cortes nos programas sociais. “Não querem deixar as elites, o andar de cima pagar impostos. Há sempre gente pronta para defender, e querem fazer isso, porque existem uns que acham que querem e podem garrotear o Lula”, denunciou o parlamentar.

Medo de Lula

Ao retirar 12 bilhões de reais do Orçamento, a oposição e as elites revelam, segundo Lindbergh, medo de Lula nas eleições de 2026. Ele ironizou os sabotadores do governo, ressaltando que, com o terceiro mandato, Lula resgatou o país do cenário desastroso deixado pelo governo militarista Bolsonaro.

Hoje, disse Lindbergh, o Brasil registra o menor índice de desemprego e a maior renda dos trabalhadores da série histórica, a menor taxa de desigualdade, de acordo com o Índice de Gini, além de mais de 20 milhões de pessoas terem saído da insegurança alimentar graças às ações do Governo Lula.

Privilégios dos ricaços

Ele denunciou que é perceptível, no Congresso Nacional, a influência de grandes empresários e bilionários, que pagam pouco ou nada de imposto. Enquanto um assalariado que ganha cerca de 5 mil reais por mês paga 27,5% de Imposto de Renda, ricaços que ganham mais de 2 milhões de reais por mês pagam pouco mais de 1%, lembrou o líder.

Afora isso, isenções tributárias de 800 bilhões de reais beneficiam diferentes setores econômicos. “O que eu mais vejo são grandes empresários, milionários, que frequentam os fóruns econômicos deste País e dizem lá: “Ajuste fiscal, ajuste estrutural!”, bradam no alto de suas fortunas. É um absurdo!”, exclamou o líder petista.

Ele criticou duramente a elite econômica e financeira do País por defender o desatrelamento do salário mínimo às aposentadorias da Previdência Social. “O que eles querem? Que um aposentado ganhe menos de um salário mínimo?”

Lindbergh defendeu veementemente a legitimidade dos decretos assinados pelo Presidente Lula, cujo objetivo central é garantir equilíbrio fiscal e justiça tributária. E elogiou a conduta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por estar expondo à sociedade brasileira a injustiça fiscal e tributária do País.

Coalizão contra o povo

Lindbergh criticou também o Congresso Nacional por não fazer avançar legislação que coíba supersalários no serviço público, acima do teto de 46 mil reais. Segundo ele, é “escandaloso” o fato de a matéria não ter encaminhamento, por força de lobby do Judiciário e do Ministério Público.

“Isso não anda, e é escandaloso um desembargador ganhar 400 mil reais, 500 mil reais e não se vota o teto, que é o que ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal. Todos falam, mas é uma coalizão contra o povo”, disse Lindbergh Farias.

O deputado elogiou o Presidente Lula. “O senhor está do lado certo, a nossa opção é pelo povo trabalhador, e nós não vamos ter medo de fazer essa disputa política”, afirmou Lindbergh.

O líder do PT também desmentiu que Lula, junto com Haddad, aumentem impostos, como dissemina nas redes sociais a oposição, constituindo “uma das maiores fake news da história do País”. Lembrou, por exemplo, que hoje o trabalhador que ganha dois salários mínimos não paga imposto de renda. No governo Bolsonaro, a isenção era aplicada para apenas quem ganhava até 1.903 reais, além de a tabela do IR não ser reajustada sequer pela inflação.

Ele destacou a importância do projeto que vai isentar de IR quem ganha até 5 mil reais mensais, beneficiando também os que estão na faixa seguinte, de até 7 mil reais. Isso significa que 92% dos trabalhadores vão ter redução de imposto, pela coragem do Presidente Lula”, reiterou Lindbergh Farias.

Ricaços têm de pagar imposto

Para fazer a justiça tributária e fiscal, entretanto, é necessário cobrar os ricaços. “Está certo o ministro Fernando Haddad quando disse que os moradores da cobertura têm que pagar condomínio, e se acham no direito de não pagar”, observou o líder do PT. Ele informou que 0,01% da população brasileira, que integra o andar de cima, paga média de alíquota efetiva de Imposto de Renda de 1,76%, enquanto uma professora da rede municipal ou um gari, no Rio de Janeiro, pagam 27,5%.

Lindbergh recordou que na magistral obra Os Donos do Poder, o jurista Raymundo Faoro definiu bem as oligarquias brasileiras. “Em oposição ao povo encontram-se as elites que irão apresentar, em termos éticos, segundo Faoro, características perversas. Em primeiro lugar, são dotadas de uma profunda indiferença em relação ao outro — é o que a gente vê neste País —, expressa na clivagem entre o país real, o do povo, dos excluídos, dos miseráveis e o país dos donos do poder”, assinalou.

Segundo o líder do PT, as observações de Faoro são atualíssimas. “É essa coalizão econômica e política que querem impor, para impor retrocesso, desvincular o salário mínimo da Previdência, saúde e educação”.

Redação PT na Câmara

 
Fonte:  https://ptnacamara.org.br/derrubada-de-decretos-de-lula-sobre-iof-vai-penalizar-o-povo-brasileiro-denuncia-lindbergh/