domingo, 12 de outubro de 2025

Agência Brasil: Conferência inspira jovens a combaterem injustiça climática no Brasil

 

Participantes levam para seus lares nova visão sobre mudança climática
Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 11/10/2025 - 10:15
Brasília
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA). Centro Técnico Educacional da CNTI, Luziânia - GO.

Foto: Ricardo Stuckert / PR
© Ricardo Stuckert / PR

As crianças e adolescentes participantes da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (6ª CNIJMA), em Luziânia, Goiás, voltaram para seus lares, nesta sexta-feira (10), depois de vivenciarem cinco dias de debates, gincanas, palestras, oficinas temáticas e atrações culturais. 

Na bagagem, estão os planos de desenvolver a educação ambiental em seus territórios e chamar a atenção para a necessidade de combater a injustiça climática, que, normalmente, atinge desproporcionalmente as comunidades mais vulneráveis e marginalizadas no Brasil, com chuvas, secas, calor intenso e inundações.

De Itapemirim, no Espírito Santo, Lara Guimarães Silva (foto) deseja que os saberes e práticas ancestrais sejam considerados na oferta global de soluções que resgatem o respeito à natureza e promovam a equidade de oportunidades. As comunidades tradicionais, segundo a jovem, são as que mais sofrem com os efeitos das mudanças climáticas, mesmo contribuindo menos para as alterações do clima.

Luziânia (GO), 06/10/2025 – Lara Guimarães participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Lara Guimarães vive em comunidade que valoriza o clima - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

“As mudanças climáticas são muito ruins porque afetam a terra, o solo e o ciclo da água. Isso faz a nossa agricultura familiar desequilibrar”, afirma.

Com 13 anos de idade, Lara foi criada na comunidade de quilombola de Graúna, que, segundo ela, valoriza bastante o clima. 

“Com o clima desregulado, a gente perde um pouco das nossas tradições e culturas”, diz a adolescente.

Da Região Norte, Jessyane Cavalcante, com 12 anos de idade, percebe que a poluição, sobretudo pelo plástico, afeta o município de Mucajaí, em Roraima. Na conferência nacional, ela defendeu a reciclagem de embalagens plásticas para ter um território saudável. 

“A reutilização de materiais pet mal descartados na nossa vila fariam a diferença para combater a poluição”, defende.

Luziânia (GO), 06/10/2025 – Adrielle Silveira participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Para Adryellen Silveira impactos de eventos climáticos são visíveis - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Na realidade da estudante indígena Adryellen Silveira Bertoldo, de 13 anos, os impactos de eventos climáticos são visíveis e prejudicam o pequeno plantio de alimentos na aldeia onde vive, em Aracruz, no Espírito Santo.

“O que eu aprendi aqui, vou aplicar lá. Quero dialogar com minha comunidade e dar ideias para meu professor para fazermos atividades na escola”, disse.

Em outro bioma, o Cerrado, o jovem Elton Brenner, do 8º ano do ensino fundamental, aproveitou a última chance de participar da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente como delegado, porque já tem a idade limite de 14 anos.

Luziânia (GO), 06/10/2025 – Elton Dener  participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Elton Dener apresentou projeto de compromisso com a sustentabilidade, com o meio ambiente e de mobilização comunitária - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O projeto escolar que Elton Brenner trouxe de Goiatuba, em Goiás, para a conferência, reafirma o compromisso com a sustentabilidade, com o meio ambiente e de mobilização comunitária. O documento sugere soluções para problemas urbanos, como mais áreas verdes dentro de escolas, melhoria das praças das cidades, o reaproveitamento da água, o plantio de hortas comunitárias e a fiscalização do descarte de resíduos sólidos.

Elton acredita que eventos como a conferência, criam consciência ambiental desde cedo nos estudantes.

“Quem participa já aprende a importância do meio ambiente, conhece a reciclagem, conhece uma horta, se aprofunda em alimentação saudável e até domina como gerenciar uma casa”, avalia.

De outro ponto do estado de Goiás, o jovem delegado da conferência Kleber Medeiros de Oliveira Júnior, de 13 anos, observou que no trajeto feito de carro de sua cidade, São Miguel do Araguaia, até o local da conferência nacional, em Luziânia, a vegetação nativa do Cerrado foi substituída por extensas plantações de monoculturas. 

Luziânia (GO), 06/10/2025 – Kleber Pereira participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Aos 13 anos, Kleber Pereira participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“Quanto menos árvores tiver, mais vai ter o calor, porque essas árvores param de produzir o oxigênio, o que vai agravar o efeito estufa”, sentencia.

Kleber ainda lamenta a poluição do rio da localidade. [FOTO]

“Jogam muito lixo nas ruas, nos esgotos, e pensam que não vai acontecer nada. Mas o vento traz tudo para os rios, os peixes comem isso e acabam morrendo”, diz.

Mais experiente

Nas cinco edições anteriores, a conferência infantojuvenil envolveu milhares de pessoas. A 6ª edição, com o tema Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática, contabilizou mais 800 participantes, todos representantes das etapas preparatórias.

Luziânia (GO), 06/10/2025 – Francisco Gelmo participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Francisco Gelmo participou em 2006, aos 11 anos, da Conferência Infantojuvenil - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Uma das pessoas que acumula a experiência de outras conferências infantojuvenis pelo meio ambiente e que esteve em Luziânia esta semana é o cantor e compositor Francisco Gelmo Sousa, de 30 anos de idade. A primeira conferência da qual participou foi em 2006, aos 11 anos, como delegado representante de Itapajé, no Ceará. 

O artista ainda passou pela experiência como integrante do coletivo de jovens facilitadores em outras edições da mobilização nacional e como organizador das etapas estaduais do evento. Nesta 6ª edição da conferência, na função de educador, ele foi o responsável por cuidar de jovens cearenses durante a viagem. 

“É uma alegria enorme ver como essa conferência transforma a vida da gente, abre portas e desenha um presente e um futuro para a gente. Essa ligação com o ambiente sempre foi muito forte para mim”, afirmou.

Conferência transformadora

Outros gestores de educação presentes no evento, representando as delegações estaduais, apostam justamente no poder de transformação socioambiental das conferências, tanto na consciência sobre o futuro, nos hábitos atuais dos participantes jovens, assim como no combate à desinformação.

É o que destaca a servidora da Secretaria de Educação do Estado do Piauí Luana Batista, responsável pela delegação do estado. 

“São projetos com o envolvimento da comunidade escolar que dão certo. Há uma mudança significativa nas atitudes, nos comportamentos e valores para melhorar a qualidade de vida do nosso cotidiano”, acredita.

Luana Batista percebe mudanças nos jovens que vivenciam as experiências das conferências que tratam de meio ambiente. “Essas mudanças de atitude tendem a melhorá-los. Até mesmo a fala deles, como protagonistas juvenis, dentro da sua comunidade escolar, em seu território”.

O representante da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, professor Alexandre Guimarães, presente pela primeira vez em uma conferência nacional, aposta no potencial da juventude para melhorar o planeta Terra.

Luziânia (GO), 06/10/2025 – Alexandre Guimarães participa da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Alexandre Guimarães aposta no potencial da juventude para melhorar o planeta Terra - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

“Os estudantes de 11 a 14 anos da Bahia foram muito engajados em todos os projetos desenvolvidos em suas escolas. Isso nos traz o alento de que essa transição geracional vai acontecer e será com qualidade, garantindo o futuro desse planeta que a gente tanto ama e quer bem”, disse.

A mobilização para a conferência alcançou 8.732 escolas em 2.307 municípios e reuniu delegações dos 26 estados e do Distrito Federal.

Na quarta-feira (8), os representantes dos estudantes do 6º ao 9ª ano do ensino fundamental de várias partes do Brasil, apresentaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministros a Carta Musical Raiz que Floresce, e entregaram a versão preliminar da Carta Compromisso das Crianças e Jovens pelo Futuro do Planeta, com o pacto das novas gerações pela construção de uma sociedade sustentável e solidária. 

A versão final da carta será levada pelo governo do Brasil à COP30 [Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima], em Belém, a partir de 10 de novembro, como forma de reconhecer o protagonismo dos jovens na conscientização e no enfrentamento às mudanças climáticas.

sábado, 11 de outubro de 2025

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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

VERMELHO: Lula lança novo modelo de crédito imobiliário voltado para classe média

 

Modernização do modelo de crédito habitacional permite financiamentos de até R$ 2,25 milhões com juros de 12% ao ano para famílias com renda entre R$12 mil e R$20 mil

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Lula anunciou, nesta sexta-feira (10) em São Paulo (SP), um novo modelo de crédito imobiliário para ampliar os recursos do financiamento habitacional com foco na classe média, ao mesmo tempo em que fortalece o setor de construção civil e gera mais empregos.

A intenção é permitir que famílias que ganham mais de R$12 mil por mês, a renda máxima da Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, possam ter acesso a financiamentos com a modernização do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). A expectativa é financiar 80 mil novas moradias até 2026 com juros de 12% ao ano.

Para alcançar a classe média, com renda entre R$12 mil e R$ 20 mil mensais, o valor máximo de financiamento dos imóveis pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) subiu de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. O governo calcula que a solução irá elevar as operações de crédito imobiliário em mais de R$ 50 bilhões.

Na sua fala, o presidente Lula ressaltou a importância da iniciativa, ao atender um público que hoje é carente de acesso ao crédito pela faixa de renda, mas fez cobranças públicas quanto às entregas feitas no âmbito do Minha Casa Minha Vida.

Leia mais: Governo Lula 3 bate marca de 70 mil moradias entregues apenas no Maranhão

Sobre a recente inauguração de um conjunto habitacional em Imperatriz, no Maranhão, o presidente ressaltou que, pela dimensão da entrega, para 11 mil pessoas (em 2.837 unidades habitacionais), o governo praticamente entregou uma cidade. No entanto, alertou que os agentes públicos envolvidos não se atentaram para à falta de infraestrutura para essas pessoas, e cobrou que sejam construídas praças e unidades de saúde, assim como seja levado o comércio para a localidade. Ele assumiu o compromisso de voltar em março ao local para inaugurar equipamentos públicos.

“Não é possível a gente continuar fazendo casas assim. Não é porque a pessoa não pode pagar que a gente vai tratá-la com desrespeito”, afirmou.

O presidente ainda lembrou que na próxima semana será lançado o programa voltado para a reforma de moradias. De acordo com o Ministério das Cidades, será oferecido crédito entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, com prazos de pagamento de 24 a 60 meses, para famílias com renda bruta de até R$ 9.600.

“Vamos dar a essas pessoas o direito de ter um financiamento, de chegar na Caixa Econômica Federal com facilidade e sem burocracia, porque a burocracia, às vezes, demora mais do que a reforma. Então é importante a gente facilitar”, destacou Lula.

Mais crédito

O ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou que a modernização na captação de crédito permitirá à Caixa 80 mil novos financiamentos com juros justos (12% ao ano) e o lançamento do programa de reformas.

“Cabe no bolso dessas famílias. Esse é o recado que nós temos que dar para o Brasil para mostrar que ninguém fica para trás nesse governo. Na próxima semana, vamos tratar de um outro ponto importante. A gente vai atacar outro problema real do Brasil, que é a inadequação habitacional. É aquela família que quer construir um banheiro, um cômodo, ajeitar o telhado, e não tem uma fonte de crédito justa. Será o maior programa que esse Brasil jamais viu”, celebrou o ministro.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo Lula propiciou com essa nova decisão sobre a poupança, aliada a outras já tomadas, a maior “reforma do sistema de crédito brasileiro”.

As novas regras permitem que o financiamento pelas regras do SFH incorpore depósitos interfinanceiros imobiliários, além das cadernetas de poupança, para aumentar a disponibilidade de crédito habitacional. A medida envolveu o Banco Central, os ministérios da Cidades e Fazenda e a Caixa Econômica Federal.

Com a manutenção dos juros em alto patamar, investidores da poupança migraram parte dos recursos para outros investimentos, o que fez o modelo de poupança perder força, afetando o crédito imobiliário.

Modernização

Atualmente, 65% dos depósitos da poupança eram aplicados pelos bancos em crédito imobiliário, 20% eram depositados compulsoriamente no Banco Central e 15% tinham livre aplicação.

Com uma transição até 2027, o total dos recursos depositados na caderneta de poupança passará a ser referência para o volume de dinheiro que os bancos irão ofertar como crédito habitacional pelo SFH e do SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário).

Com a maximização da poupança, o mercado poderá ampliar a captação para o crédito imobiliário por LCIs (Letras de crédito imobiliário) e CRIs (Certificados de recebíveis imobiliários), por exemplo.

Como explica o governo federal, em um exemplo hipotético: “se uma instituição captar no mercado R$ 1 milhão e direcionar integralmente esse montante para financiamento imobiliário, ela poderá usar a mesma quantia captada na poupança, que tem custo mais baixo, para aplicações livres por um período predeterminado. Mas, para isso, 80% dos financiamentos habitacionais deverão ser feitos pelas regras do SFH (que têm juros limitados a 12% ao ano).”

Também estiveram presentes no ato o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Márcio Macedo e Paulo Teixeira, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, os presidentes da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) Luiz França; da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) Renato Correia; da Febraban, Isaac Sidney; e da Secovi-SP, Rodrigo Luna.

Fonte:  https://vermelho.org.br/2025/10/10/lula-lanca-novo-modelo-de-credito-imobiliario-voltado-para-classe-media/

Brasil247: "Estamos vencendo a maior de todas as injustiças: a fome", afirma Lula

 

Presidente celebrou a redução da fome no país, com 26,5 milhões de brasileiros livres da insegurança alimentar nos últimos dois anos, segundo o IBGE

29/08/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita às instalações e cerimônia de inauguração do Centro de Tecnologia e Inovação Agroindustrial e de lançamento do programa Valoriza - Acelen Renováveis. Fazenda Boqueirão, BR-135, km 334, Zona Rural, Montes Claros-MG (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou, nas redes sociais, os avanços no combate à fome no Brasil. Em uma postagem no X (antigo Twitter), Lula comemorou a recente divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou o menor índice de lares com insegurança alimentar grave desde 2013. O estudo, divulgado nesta sexta-feira (10), mostrou uma redução significativa da fome no país, um feito que, segundo o presidente, foi conquistado em apenas dois anos, comparados aos dez anos anteriores, incluindo os dois mandatos de Lula e o da ex-presidente Dilma Rousseff.

Redução histórica da fome no Brasil

"Estamos vencendo a maior de todas as injustiças: a fome. O IBGE divulgou hoje que voltamos ao menor índice de lares com insegurança alimentar grave no Brasil, empatando com aquele registrado em 2013. Nos últimos dois anos, conseguimos as mesmas vitórias que levamos dez anos para conquistar nos meus dois primeiros mandatos e no mandato da presidenta Dilma Rousseff", escreveu o presidente.

Os números revelados pelo IBGE indicam uma redução expressiva da insegurança alimentar grave, que passou de 4,1% para 3,2% entre 2023 e 2024. Isso significa que, em apenas um ano, mais de dois milhões de pessoas deixaram de viver em situação de fome. Além disso, o estudo apontou que, em 2024, a proporção de domicílios em segurança alimentar aumentou de 72,4% para 75,8%, beneficiando 8,8 milhões de brasileiros, que agora têm acesso garantido a alimentos de forma regular.

Vitórias no combate à fome: impacto positivo

“Agora, livramos 26,5 milhões de pessoas do mal da fome. É isso que vemos quando comparamos os dados divulgados hoje pelo IBGE com o estudo feito em 2022 pela Rede Penssan, que reúne alguns dos maiores especialistas do tema no Brasil”, completou Lula.

A postagem também destacou o compromisso do presidente com o combate à fome, enfatizando que a erradicação da fome é uma de suas maiores obsessões. Lula afirmou que continuará defendendo e aprimorando políticas públicas, como o Bolsa Família, a compra e doação de alimentos pelo governo e o fortalecimento da agricultura familiar. "Minha obsessão é que ninguém mais passe fome no país. E não sossegarei enquanto não atingir esse objetivo", disse.

Compromisso com o futuro: Lula e a luta contra a desigualdade

Lula reiterou ainda seu compromisso em promover mais igualdade e garantir melhores condições de vida para os trabalhadores brasileiros, com mais emprego, melhores salários e acesso a três refeições diárias. "Não pouparei esforços para que o trabalhador tenha mais renda e a desigualdade seja menor", afirmou. "Esse é meu propósito de vida", concluiu o presidente.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/estamos-vencendo-a-maior-de-todas-as-injusticas-a-fome-afirma-lula

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Agência Brasil: Alckmin destaca avanços com os EUA após conversa entre Lula e Trump

 

Vice-presidente citou nova exclusão de produtos de tarifaço
Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 04/10/2025 - 16:00
Brasília
São Paulo (SP), 26/09/2025 - Vice-Presidente, Geraldo Alckmin, durante palestra no IV Encontro Anual - Centro de Gestão e Politicas Públicas, no INSPER. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que é também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou neste sábado (4), em Brasília, que houve novos avanços na redução de tarifas do governo dos Estados Unidos (EUA) sobre produtos brasileiros. Isso ocorreu, observou, após o rápido encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente norte-americano, Donald Trump, durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, no fim de setembro.

"Depois da conversa do presidente Lula com o presidente Trump, esta semana, segunda-feira (29), alguns produtos, como madeira macia e serrada, [que] estavam em 50%, passaram para 10%. Armário, móveis, sofá, tem ali o detalhamento dos produtos, estava em 50%, passaram para 25%. E o que é a Seção 232 [da Lei de Comércio dos EUA]? Nós e o mundo estamos iguais. Então, quando você fala armário, móvel, é 25% para o Brasil e para o mundo todo, você não perde competitividade", afirmou Alckmin durante visita a uma concessionária de automóveis na capital federal. Segundo ele, a retirada desses produtos do tarifaço de 50% significa exclusão de US$ 370 milhões em produtos brasileiros exportados.

A Seção 232 da Lei de Expansão Comercial norte-americana, mencionada por Alckmin, é usada pelo país para taxar todos os países de forma simultânea.

"Eu acho que o encontro do presidente Lula com o presidente Trump em Nova York foi importante, foi um primeiro passo e temos muita convicção de que teremos próximos passos aí. Não há razão para manter essa tarifa, já que os Estados Unidos são superavitários na relação comercial conosco. Eles vendem mais pra gente do que nós para eles", acrescentou Alckmin.

O vice-presidente tem sido o principal interlocutor brasileiro junto ao governo dos EUA e vem mantendo diálogo direto com o secretário de Comércio do país norte-americano, Howard Lutcnick, com quem conversou esta semana.

Carro sustentável

Ao visitar uma loja de automóveis em Brasília, Alckmin citou números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) para comemorar o aumento expressivo na venda de carros novos desde o lançamento do programa Carro Sustentável, que zera impostos e concede estímulos para a comercialização de veículos de entrada fabricados no Brasil e que obedecem a critérios de sustentabilidade.

"Do dia 11 de julho, quando foi lançado o Carro Sustentável, até 30 de setembro, as vendas aumentaram 28,2%. O carro sustentável tem importância ambiental, ele polui menos, não pode passar de 83 gramas de CO2 por quilômetro rodado, é flex, fabricado no Brasil e com 80% de reciclabilidade. Tem importância social porque é o carro de entrada, o carro mais barato, reduzindo ainda mais o preço", destacou Alckmin.

Lula e Trump ainda devem ter um encontro virtual ou presencial, em data a ser anunciada. Foi o que ambos combinaram após o encontro em Nova York, há duas semanas. 

Agência Brasil: Lula entrega 2.837 moradias do Minha Casa, Minha Vida nesta segunda

 

Residencial em Imperatriz (MA) beneficiará mais de 11 mil pessoas
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/10/2025 - 08:02
Brasília
Viamão (RS), 30.06.2023 – Em Viamão, Rio Grande do Sul, presidente Lula entrega unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. Foto: Ricardo Stuckert/PR
© Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrega, nesta segunda-feira (6), em Imperatriz (MA), 2.837 unidades do Minha Casa, Minha Vida. O Residencial Canto da Serra teve mais de R$ 358,6 milhões em investimentos do governo federal.

Mais de 11 mil pessoas serão beneficiadas. Entre os contemplados, estão 1.619 famílias que integram o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), enquadradas na Faixa 1 do programa de habitação, que receberão as moradias totalmente subsidiadas.

Em 2023, com a retomada do Minha Casa, Minha Vida pelo governo Lula, o Ministério das Cidades isentou os beneficiários desses programas sociais de pagarem as parcelas do financiamento, ou seja, recebem a casa própria de graça. A isenção é permanente: mesmo se deixarem o Bolsa Família ou o BPC, eles continuam livre das prestações.

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Os recursos para isso vêm do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

A Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida é voltada para o público de baixa renda e com maiores percentuais de subsídio. A renda familiar bruta para enquadramento é de R$ 2.850 para os imóveis urbanos.

Na Faixa 2 são atendidas famílias com renda entre R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil e na Faixa 3 as de renda entre R$ 4,7 mil a R$ 8,6 mil. O programa oferece ainda crédito habitacional para famílias com renda até R$ 12 mil, por meio do Minha Casa, Minha Vida Classe Média.

domingo, 5 de outubro de 2025

China perdeu 24 milhões de pessoas na II Guerra na luta contra invasão d...

Brasil247: "Isenção do IR injeta até R$ 30 bi na economia e garante alívio para trabalhadores", diz economista

 

Paulo Jäger, do Dieese, diz que medida pode representar “quase um décimo quarto salário” para famílias de renda média

Carteira de trabalho digital (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, em votação no Congresso, promete trazer um impacto imediato na vida de milhões de trabalhadores brasileiros e movimentar a economia. Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o economista Paulo Jäger, do Dieese, destacou os efeitos positivos da medida e classificou a proposta como um passo importante em direção à justiça tributária.

Segundo cálculos do Dieese, a medida deve liberar entre R$ 27 bilhões e R$ 30 bilhões na economia, com efeito direto no consumo e no fortalecimento do mercado interno. “Esse dinheiro, quando vai para as camadas de baixo e intermediárias, volta em consumo, movimenta o comércio, os serviços e a indústria. Isso é crescimento”, afirmou Jäger.

O economista ressaltou que, para famílias com rendimento de até R$ 5 mil, o ganho pode ser significativo. “Em alguns casos, é quase um décimo quarto salário no ano, um ganho real de até 8%. É um dinheiro que pode ser usado para pagar dívidas, investir em educação ou garantir um pouco de lazer. É um alívio para o orçamento doméstico”, avaliou.

Além do impacto individual, Jäger frisou que a mudança tem caráter distributivo. “Estamos falando de uma medida que melhora a renda disponível de quem mais precisa. É insuficiente, é tímida, mas já mexe um pouco nessa estrutura que, no Brasil, há décadas não muda”, observou.

Ele destacou ainda a importância de ampliar o debate sobre justiça tributária no país: “Do ponto de vista da arrecadação, o Estado ainda precisa enfrentar privilégios das altas rendas, mas o que está sendo feito hoje aponta para a direção correta. Para quem será isento, será um tremendo alívio”.

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Fonte: https://www.brasil247.com/entrevistas/isencao-do-ir-injeta-ate-r-30-bi-na-economia-e-garante-alivio-para-trabalhadores-diz-economista