
Há algumas ações que as pessoas praticam tão repetidamente em suas vidas
desde a infância, que acabam se transformando em hábitos. É o caso da
procrastinação ou da negligência diante dos compromissos. Procrastinar é
atrasar, é adiar, é deixar para depois. Negligenciar é não dar a devida
importância a algo; é desmerecer. Esses dois comportamentos, ambos não
justificáveis, assemelham-se ao que o Preto Velho já nos disse em canalização: é
como se a pessoa se deitasse no meio da estrada atrapalhando a passagem dos
automóveis e impedindo o fluxo do trânsito naquela via. Essas duas atitudes,
tanto a negligência quanto a procrastinação, ocasionam a estagnação das energias
que movimentam o fluxo do cotidiano da pessoa causadora e dos que estão à sua
volta. Como toda energia, elas reverberam.
Falando primeiro da energia da negligência, podemos dizer que esta é
indefensável, pois a pessoa tem plena consciência do que está fazendo. Trata-se
de descuido, falta de responsabilidade e por que não dizer que é, também, falta
de atitude amorosa. Em função disso, a pessoa age desarmonicamente com sua
natureza divina, pois, muitas vezes, depende dela a movimentação de certos
acontecimentos. Por exemplo, numa fila de atendimento com hora marcada, a pessoa
teria seu horário, mas se atrasa ou, simplesmente não comparece. Nesse caso,
ocasionou enorme desrespeito, pois transgrediu a agenda de quem daria o
atendimento, assim como as agendas dos demais que estariam aguardando na fila.
Atitudes como essa desencadeiam o conhecido como “efeito dominó”: uma pedra cai
e vai derrubando todas as outras do conjunto.
No caso da procrastinação, a pessoa tem consciência dos seus atrasos e até
percebe o prejuízo que está ocasionando ao coletivo. A questão é que ela não
está vivendo no seu Agora. Em desequilíbrio, se assemelha ao Coelho Branco da
história da Alice no País das Maravilhas. Esse coelho é aquele personagem que,
esbaforido e com um relógio de bolso na mão, vai correndo e gritando:
“É
tarde! É tarde! É tarde até que arde! Ai, ai, meu Deus! Alô, adeus! É tarde, é
tarde, é tarde!” (
https://www.youtube.com/watch?v=LE5by3HfePI).
A Psicologia até deu nome a esse comportamento, que é “A Síndrome do Coelho
de Alice”. (
http://vivalavitamensagens.blogspot.com.br/2012/07/sindrome-do-coelho-de-alice.html).
É possível que esse comportamento seja o resultado da forma como a atual
sociedade tecnológica está organizada, onde tudo gira instantaneamente quase tão
rápido como o próprio pensamento. Todavia, nenhum dos dois comportamentos são
desejáveis e, a partir de agora, não mais aceitáveis.
Trata-se da manifestação de um grande desequilíbrio interno que carece de
superação. Vamos, então, dar um “basta” a esse comportamento típico da velha
energia.
Ouçamos nessa palestra do Gabriel Raio Lunar a interessante e procedente
abordagem a esse respeito.
PALESTRA COMPLETA:
https://youtu.be/ZswOeY-QnQk
Download em MP3 AquiApresentação:
Solange YabushitaProdução de vídeo: Kaliel Conrado / http://www.radioportaldaascensao.com/
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Em Amor e Luz,
Gabriel RL
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