segunda-feira, 7 de abril de 2025

tvtnews: Começa campanha de vacinação contra a gripe


Crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes e demais pessoas dos grupos prioritários devem procurar o posto de saúde.
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Meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

A campanha nacional de vacinação contra a influenza já está valendo. A meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Saiba mais na TVT News.

Quem pode receber o imunizante nessa primeira fase?

  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • povos indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

Proteção

De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante distribuído na rede pública protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.

Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A administração, de acordo com o ministério, pode ser feita junto com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Doses

Esse ano, a pasta adquiriu um total de 73, 6 milhões de doses. No primeiro semestre, 67,6 milhões de doses devem ser distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, 5,9 milhões serão enviadas para o Norte

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Campanha é essencial para diminuir a contração pelo vírus no país. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Inverno amazônico

A campanha, este ano, será realizada em dois momentos:

  • primeiro semestre (março/abril): nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul
  • segundo semestre (setembro): na Região Norte, alinhando-se ao período de maior circulação viral na região, o chamado inverno amazônico.

Eficácia e segurança

Ainda de acordo com a pasta, a vacina contra a doença é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença.

O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia (reação alérgica) grave após doses anteriores.

Cobertura contra a gripe

Em 2024, a cobertura vacinal contra a doença entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.

“O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação e conta com a participação de toda a população. Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas.”

Por Paula Laboissière para a Agência Brasil

Fonte:  https://tvtnews.com.br/vacinacao-contra-a-gripe-comeca-nesta-segunda-2025/

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Presidente Lula se reúne com Cacique Raoni e lideranças indígenas na Ald...

Giro das Onze | Urgente | China taxa EUA: gigante asiático impõe 34% aos...

terça-feira, 1 de abril de 2025

Agência Brasil: Número de hospitais públicos com UTIs de excelência cresce 45%

 

Ao todo, são 58; rede privada tem 246
Paula Laboissiere - repórter da Agência Brasil
Publicado em 31/03/2025 - 17:01
Brasília
Rio de Janeiro (RJ), 17/01/2025 – Leitos no Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
© Tomaz Silva/Agência Brasil
O número de hospitais públicos brasileiros com unidades de terapia intensiva (UTIs) reconhecidas como de excelência pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) subiu 45% em relação a 2024, chegando a um total de 58. Apesar disso, eles ainda são minoria entre os 304 hospitais certificados, dos quais 246 são da rede privada. 

A Amib divulgou nesta segunda-feira (31) o resultado da certificação em 2025, que considerou o desempenho de 800 hospitais monitorados pelo Projeto UTIs Brasileiras durante o ano de 2024.

Entre os hospitais analisados pela pesquisa, havia 352 públicos e 448 privados que, juntos, ofertam mais de 20 mil leitos de UTI no Brasil.

“Embora representem uma proporção menor, os hospitais públicos premiados apresentaram avanços nos últimos anos”, destacou a Amib

Em relação à edição anterior da premiação, o total de hospitais certificados, segundo a associação, cresceu 25%. Enquanto no setor público, o aumento foi de 45%, entre os hospitais privados, o número de certificações subiu 21%.

“O crescimento do número de unidades públicas certificadas reflete o esforço de gestores e equipes do SUS [Sistema Único de Saúde] em qualificar a assistência crítica por meio de práticas baseadas em evidências e indicadores, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais”, destacou a Amib.

Números

A avaliação reconhece os hospitais analisados com as certificações Top Performer e Eficiente. Para receber o primeiro selo, a unidade precisa estar entre as 33% melhores UTIs do país. Já o selo de UTI Eficiente é concedido às unidades que estão acima da média, mas não entre as melhores — entre o 33º e o 50º percentil.

>>> Confira a lista dos hospitais com selo TOP Performer

>>> Confira a lista dos hospitais com selo Eficiente 

Os dados mostram que, em 2024, 21 hospitais públicos foram certificados como Top Performer, enquanto, em 2025, o número subiu para 25 – um aumento de 19%.

No caso do selo Eficiente, o aumento foi mais expressivo, passando de 19 para 33 hospitais certificados – um salto de 74%.

No setor privado, os números passaram de 136 para 164 (Top Performer) e de 68 para 82 (Eficiente).

Critérios

Criada em 2016, a certificação visa a reconhecer anualmente a qualidade e a excelência do atendimento prestado por esse tipo de unidade de saúde, refletindo o compromisso com a melhoria contínua e a promoção de um cuidado seguro, sustentável e eficiente para pacientes em estado crítico.

A premiação leva em conta uma série de indicadores que medem o desempenho real das UTIs, ajustado ao perfil dos pacientes atendidos. São utilizados dois parâmetros principais:

  • Taxa de Mortalidade Padronizada - compara o número de mortes esperadas com o número de mortes reais, levando em conta a gravidade dos pacientes;
  • Taxa de Utilização de Recursos Padronizada - avalia se a UTI faz um uso adequado dos recursos disponíveis.

Esses dois indicadores, segundo a Amib, são calculados a partir de critérios reconhecidos internacionalmente, que estimam o risco de morte logo na admissão do paciente na UTI.

 

segunda-feira, 31 de março de 2025

Muitas coisas mudaram para melhor neste governo do Presidente Lula

 

 

por Jacinto Pereira

Conversava ontem com um dos meus filhos sobre as dificuldades de se conseguir uma pessoa para fazer faxina em nossa casa, visto as dificuldades para encontrar uma diarista disponível para esse serviço em minha comunidade. Sempre que eu procurei dentre aquelas pessoas que já trabalharam para mim, me disseram que já estavam com suas agendas cheias pelos próximos dois meses. A maioria delas prestam serviço em pousadas e hotéis nas Praias do Preá e de Jericoacoara. Vale ressaltar que elas estão sendo bem remuneradas. Apesar dessa minha dificuldade, eu fico alegre por essas pessoas estarem em uma melhor  situação.

Há quatro anos atrás a situação era bem diferente, tinha muita gente disponível para trabalhar como diarista em limpeza e também em tarefas agrícolas no sítio, pois precisavam arranjar algum trabalho para melhorar a renda da família.

Essa mudança aconteceu porque temos um governo que valoriza os trabalhadores através de políticas públicas e socais que possibilitam aumentar a renda das famílias, aumento de empregos formais, reajustes acima da inflação e também reajuste da tabela do imposto de renda, que já isenta quem ganha até dois salários mínimos. E não fica só nisso, já foi aprovada isenção de impostos dos produtos da cesta básica e a partir do próximo ano será isento de imposto de renda quem ganhar até cinco salários mínimos e uma redução no mesmo imposto para quem ganhar até sete mil reais.

domingo, 30 de março de 2025

Agência Brasil: IR 2025: veja quais são os documentos necessários e como evitar erros


Inconsistências na declaração podem levar a cair na malha fina
Edgard Matsuki - repórter da Radioagência Nacional
Publicado em 29/03/2025 - 09:53
Brasília
Brasília (DF), 21/03/2025 - Arte para matéria sobre Imposto de Renda. Imposto de renda com máscara. Arte/Agência Brasil
© Arte/Agência Brasil
Versão em áudio

Contribuintes podem fazer a declaração do Imposto de Renda até o dia 30 de maio. A expectativa da Receita Federal é de que 46,2 milhões de pessoas façam a entrega.

Em tempos como este, o que não faltam são dúvidas por parte do contribuinte. Por isso, a Radioagência Nacional preparou um Tira-Dúvidas do IR 2025, com várias informações para você conseguir fazer a declaração do IR.

Quais são os documentos necessários para fazer o IR?

A Declaração do Imposto de Renda na modalidade pré-preenchida, disponível desde 2022, facilitou, e muito, a tarefa de prestar contas ao Fisco. Porém, engana-se quem pensa que não é mais necessário ter em mãos alguns documentos na hora de declarar.

Para começar, é preciso reunir documentos básicos: CPF do titular e dos dependentes, comprovante de endereço, de atividade profissional e dados bancários.

A depender dos ganhos, bens e despesas dedutíveis, o restante da lista pode variar. 

>> Veja alguns documentos necessários:

  • Rendimento: salários ou aposentadoria, aluguéis, aplicações financeiras, rendimentos de empresas das quais você é sócio ou outros rendimentos, pensão ou trabalho autônomo.
  • Bens: escrituras de imóveis, documentos de veículos, saldos bancários e cotas de empresas, caso você seja sócio.
  • Saúde: comprovantes de despesas médicas, odontológicas, psicológicas, fisioterápicas e planos de saúde.
  • Educação: comprovantes de pagamento de mensalidades escolares
  • Pensão alimentícia e previdência privada

Um dos documentos mais importantes é o informe de rendimentos, que comprova alguns dos seus ganhos de 2024. 

>> Saiba como ter acesso ao informe de rendimentos:

  • Trabalhador de empresa privada CLT: recebe o informe por e-mail ou de forma física enviado pela empresa. 
  • Aposentado ou pensionista: o informe de rendimentos pode ser acessado pelo aplicativo Meu INSS ou pelo site do Meu INSS
  • Servidor público: acesso pode ser feito pelo sistema SouGov, no item 'Rendimentos e RPF"
  • Microempreendedor Individual (MEI): informe pode ser obtido pelo portal Gov.br ou pelo e-CAC. Quem fez a declaração simplificada (DAS) pode utilizar o próprio recibo para declarar
  • Autônomo: quem utiliza livro-caixa ou o Carnê-Leão Web a cada mês pode obter o informe pelo sistema da Receita Federal 

As empresas foram obrigadas a enviar o comprovante de rendimentos até o dia 28 de fevereiro deste ano.

Mas o que fazer se esses comprovantes não forem recebidos pelo trabalhador? Neste caso, é preciso procurar a empresa ou utilizar os dados da declaração pré-preenchida, que estará disponível em 1º de abril de 2025.

>> Ouça na Radioagência Nacional:

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>> Confira aqui toda a série Tira-Dúvidas IR 2025

É melhor fazer a declaração pré-preenchida ou a declaração em branco?

Uma das tarefas mais complicadas na hora da declaração do Imposto de Renda é correr atrás de comprovantes de pagamentos e rendimentos. Desde 2022, essa missão foi facilitada com a possibilidade de fazer a declaração pré-preenchida. Neste ano, a declaração estará disponível a partir de 1º de abril. 

A pré-preenchida traz as informações que a Receita Federal tem por meio do cruzamento de dados, porém há informações incompletas.  

"O contribuinte precisa completar aquelas informações. Agora, além de acelerar o preenchimento da declaração do Imposto de Renda, a versão pré-preenchida dá prioridade no recebimento da restituição", disse o professor de Ciências Contábeis da UFRRJ, Alessandro Pereira Alves.

Há outras vantagens de realizar a declaração pré-preenchida, além da prioridade na restituição.

"A principal vantagem da declaração pré-preenchida é poder iniciar o processo de fazer a declaração de ajuste anual, usufruindo da disponibilização automática ao contribuinte de informações recebidas de várias fontes distintas. Isso ajuda a acelerar e a diminuir inconsistências durante o preenchimento e conferência da declaração de ajuste anual", explica Deypson Carvalho, professor de Ciências Contábeis da UDF. 

Para fazer a declaração pré-preenchida, o contribuinte precisa ter uma conta Gov.br com nível prata ou ouro de segurança, acessar sua conta e clicar em ''Iniciar declaração pré-preenchida".

A alternativa é realizar a declaração em branco, por meio do Programa Gerador de Declaração. Vale destacar que, mesmo nesse programa, é possível importar os dados da declaração pré-preenchida.

Mas, afinal, a declaração pré-preenchida é realmente mais vantajosa? 

"Vai depender muito do perfil do contribuinte. Se ele tem uma boa organização das suas finanças, a declaração completa pode ser vantajosa. Já o contribuinte que tem muitas despesas e informações detalhadas pode achar mais vantajoso utilizar o modelo pré-preenchido", pondera Alessandro Alves.

Outro cuidado necessário ao optar pela declaração pré-preenchida é a verificação de todos os dados citados.

"Caberá ao contribuinte a responsabilidade de realizar a verificação de todos os dados pré-preenchidos. Um alerta ao contribuinte é que a declaração pré-preenchida não está imune de ficar retido em malha fiscal, o que lhe exigirá acompanhar o processamento da sua declaração pelo aplicativo ou pelo e-CAC", alerta Deypson Carvalho.

>> Ouça na Radioagência Nacional:

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Como evitar erros na declaração e fugir da malha fina do IRPF?

O maior temor de quem tem que fazer a declaração do Imposto de Renda é cair na chamada malha fina. Isso ocorre quando há divergências entre as informações prestadas pelo contribuinte e os dados obtidos de outras fontes pela Receita Federal.

"Se for encontrada alguma divergência entre as informações declaradas pelo contribuinte e as informações apresentadas pelas outras entidades, a declaração será separada pela Receita Federal para uma análise mais profunda. É o que se chama de malha fiscal, ou "malha fina" como é popularmente conhecida", explica o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Deypson Carvalho.

O auditor-fiscal da Receita Federal, José Carlos Fonseca, dá algumas dicas para que o contribuinte evite erros que possam resultar na malha fina.

"A principal orientação é que a pessoa tenha muito cuidado e muita calma no preenchimento da declaração. É que ela primeiro junte todos os documentos que ela possui, todos os rendimentos que ela teve naquele ano, tudo que ela pagou, todos os bens e aí sim, com calma, faça o preenchimento da declaração", disse. 

"Se houver alguma informação na declaração pré-preenchida que ela não tenha como comprovar, o ideal é que ela tire aquela informação da pré-preenchida. Se ela tiver algum comprovante que não consta na declaração pré-preenchida, o correto é que ela inclua aquela informação".

>> Veja alguns dos erros mais comuns:

1) A omissão de rendimentos ocorre quando a pessoa não informa os rendimentos recebidos ou informa em valor inferior.

2) A omissão de rendimentos dos dependentes acontece quando um dependente é incluído na declaração e não é feita a inclusão de todos os rendimentos recebidos por ele. 

3) Também acontece inconsistência, quando o contribuinte registra alguma despesa médica e o profissional, a clínica ou o hospital não faz a confirmação dessa situação, por meio do envio de informações à Receita Federal.

4) Outra situação é quando o contribuinte incluir, na sua declaração, valores de despesas médicas que não são dedutíveis.

>> Ouça na Radioagência Nacional:

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Cavalo Bravo: Agência: Começa prazo para saque de dinheiro esque...

Cavalo Bravo: Agência: Começa prazo para saque de dinheiro esque...: Os resgates poderão ser feitos até o dia 26 de janeiro de 2026 Agência Brasil ...

Agência: Começa prazo para saque de dinheiro esquecido do PIS/Pasep


Os resgates poderão ser feitos até o dia 26 de janeiro de 2026
Agência Brasil
Publicado em 28/03/2025 - 12:47
Brasília
Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real
© Marcello Casal JrAgência Brasil
Começa nesta sexta-feira (28) o prazo para saque de cotas esquecidas por cerca de 10,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada, relativas ao antigo fundo do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Os saques poderão ser feitos até o dia 26 de janeiro de 2026, a depender da data em que o pedido foi feito. Têm direito a esse saque, trabalhadores que tiveram carteira assinada entre 1971 e 1988. O dinheiro também pode ser resgatado por seus herdeiros.

Na data de hoje, serão pagos os valores àqueles que fizeram o pedido até o dia 28 de fevereiro de 2025. Quem fizer pedido até 31 de março poderá fazer o saque no dia 25 de abril; e quem fizer o pedido até 30 de abril terá, como data de pagamento, o dia 26 de maio.

Tabela completa com as datas de pagamento

 

Pedidos feitos até Data do pagamento
28/02/2025 28/03/2025 (sexta-feira)
31/03/2025 25/04/2025 (sexta-feira)
30/04/2025 26/05/2025 (segunda-feira)
31/05/2025 25/06/2025 (quarta-feira)
30/06/2025 25/07/2025 (sexta-feira)
31/07/2025 25/08/2025 (segunda-feira)
31/08/2025 25/09/2025 (quinta-feira)
30/09/2025 27/10/2025 (segunda-feira)
31/10/2025 25/11/2025 (terça-feira)
30/11/2025 26/12/2025 (sexta-feira)
31/12/2025 26/01/2026 (segunda-feira)

 

De acordo com estimativas do Ministério da Fazenda, cada trabalhador receberá, em média, R$ 2,8 mil. A solicitação para saque das cotas deve ser feita tanto por meio do aplicativo FGTS como pela plataforma Repis Cidadão.

Cerca de 25 mil trabalhadores, herdeiros ou beneficiários legais pediram o saque do dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal desde setembro de 2023, quando o dinheiro do antigo Fundo PIS/Pasep foi transferido para o Tesouro Nacional. Esse contingente será o primeiro a receber, nesta sexta-feira.

Com a atualização do aplicativo FGTS e a nova plataforma do Ministério da Fazenda, os pedidos não precisam mais ser feitos nas agências da Caixa. Desde agosto de 2023, o dinheiro do antigo Fundo PIS/Pasep, que soma cerca de R$ 26 bilhões, estava em poder do Tesouro Nacional. Por determinação da Emenda Constitucional da Transição, de dezembro de 2022, os recursos tinham sido repassados ao Tesouro para reforçar o caixa do governo em 2023.

Procedimento

A Caixa enviará ao Ministério da Fazenda os pedidos de saque aprovados. Os valores serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). O pagamento será feito diretamente em conta bancária do interessado na Caixa ou por meio de conta poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem, que permite pagar contas, fazer transferências, pagar em maquininhas de cartões e fazer compras pelo cartão de débito virtual.

O pagamento está condicionado à disponibilidade no Orçamento da União. Caso não haja recursos suficientes no orçamento do ano vigente, o valor será pago no ano seguinte, com a devida correção.

Histórico

Criado para complementar a renda dos trabalhadores com carteira assinada entre 1971 e 1988, o antigo Fundo PIS/Pasep não tem relação com o abono salarial do PIS/Pasep, instituído pela Constituição atual e pago todos os anos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Semelhante ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o dinheiro do antigo Fundo PIS/Pasep só podia ser sacado em situações especiais, como aposentadoria ou doença. No entanto, uma vez por ano, o trabalhador recebia os juros e a correção das cotas do fundo.

No entanto, muitos trabalhadores se esqueceram desse dinheiro ou não sabiam da existência dele, mesmo com maciças campanhas na mídia. Em agosto de 2018, o governo liberou o saque das antigas cotas. Por oito meses, o dinheiro pôde ser retirado nas agências da Caixa (no caso do PIS) e do Banco do Brasil (no caso do Pasep). Na ocasião, havia R$ 35 bilhões que poderiam ser resgatados.

Em 2019, o governo flexibilizou as regras e simplificou o saque por herdeiros e beneficiários legais de pessoas falecidas que tinham cotas no antigo fundo.

Em abril de 2020, no início da pandemia de covid-19, o governo editou uma medida provisória que extinguiu o antigo Fundo PIS/Pasep e transferiu os recursos à conta do FGTS em nome do trabalhador. Em vez de ir a uma agência bancária, bastava o titular ou herdeiro requerer o dinheiro por meio do aplicativo FGTS, que transferia o saldo para qualquer conta bancária indicada pelo beneficiário.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

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Grifo meu: Este programa trás um relatóro a viagem da comitiva do Governo brasileiro ao Japão, inclusive uma entrevista com o Presidente Lula. Como de costume, este programa do Brasil247, é um dos melhores programas sobre política de nosso país.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Agência Brasil: Renda de pessoas negras equivale a 58% da de brancas, mostra estudo


Análise é do Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 21/03/2025 - 09:32
São Paulo
São Paulo (SP) 03/09/2024 Movimento no comércio de São Paulo na rua 25 de Março, após o anúncio  do aumento do PIB. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil
A renda do trabalho principal de pessoas negras correspondia, em média, a 58,3% da renda das pessoas brancas no período de 2012 a 2023. O dado é de um levantamento divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra). 

O estudo baseia-se em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os dados, a renda média do trabalho principal das pessoas negras em 2012 era de R$ 1.049,44; e a das brancas, R$ 1.816,28. Já em 2023, essa diferença passou a ser de R$ 2.199,04 (negras) e R$ 3.729,69 (brancas). O resultado mostra que houve uma redução de 1,2 ponto percentual na desigualdade entre os grupos, no período.

O levantamento mostra também que, no período de análise, a renda média do trabalho doméstico realizado pelas mulheres negras correspondia a 86,1% da renda das brancas. Em 2012, essa renda equivalia a R$ 503,23 para negras e R$ 576, para brancas.

Dez anos depois, em 2022, as mulheres negras recebiam, em média, R$ 978,35 e as brancas, R$ 1.184,57. Na comparação com os dados de 2012, a desigualdade entre esses grupos aumentou 4,8 pontos percentuais.

Cargos gerenciais

Em 2012, as pessoas negras representavam 53% da população e ocupavam 31,5% do total dos cargos gerenciais. Já em 2023, esses percentuais passaram para 56,5% da população e 33,7% dos cargos gerenciais, o que mostra que houve aumento de 3,5 pontos percentuais (p.p.) na proporção de negros na população, mas de apenas 2,2 p.p. nos cargos gerenciais.

Em relação às mulheres, a proporção de brancas em cargos gerenciais aumentou 1,5 ponto percentual de 2012 a 2023, ainda que tenha diminuído de 24,1% para 22% a participação na população. 

Já a proporção de negras aumentou tanto nos cargos gerenciais (1,3 p.p.) quanto na população (26,5% em 2012 para 28,5% em 2023), mostrando que houve aumento na desigualdade no período de análise.

Em relação aos empregadores, a proporção de homens brancos em 2012 era quase cinco vezes maior do que a de mulheres negras, em média. Em 2023, passou a ser quatro vezes maior, mostrando que, apesar da diminuição da distância, os homens brancos continuam predominando na condição de empregadores.

Já a taxa de desocupação das mulheres negras em 2012 era 6,1 pontos percentuais (pp) acima da dos homens brancos. Essa diferença aumentou em 2017 para 8,9 p.p. e, depois, caiu para 7,4 p.p., em 2023.

O Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais reúne pensadores da questão racial, especialistas em ciência de dados, estatísticos, economistas e cientistas sociais. 

Atualmente, os apoiadores do centro são o Instituto Çarê, Instituto Ibirapitanga, B3 Social e Bem-Te-Vi Diversidade, além das parcerias com Amazon Web Services (AWS), Bain & Company, Daniel Advogados e Observatório da Branquitude.

 

Agência Brasil: Campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 7 de abril

sexta-feira, 14 de março de 2025

Agência Brasil: Guia sobre uso de telas traz recomendações a pais e professores


Documento alerta sobre impactos de uso excessivo na saúde mental
Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 11/03/2025 - 19:19
Brasília
Brasília (DF) 22/10/2024 Criança faz uso de celular, tablet e computador  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O governo federal lançou, na tarde desta terça-feira (11), a publicação Crianças, Adolescentes e Telas: Guia sobre Uso de Dispositivos Digitais, com o objetivo de construir um ambiente digital mais seguro, equilibrado e saudável.

A publicação também oferece recomendações aos pais e responsáveis para combater o excesso de tempo em frente às telas em geral – celulares, tablets, computadores e televisão –, estimular o acompanhamento familiar deste público; além de dar instruções a professores e educadores.

De forma remota, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, comentou os impactos do uso excessivo das telas na saúde mental, segurança online e cyberbullying.

“O excesso de tempo no ambiente digital pode causar ansiedade, depressão, sedentarismo, autolesões e possibilitar violações de direitos”.

A ministra adiantou que o guia foi elaborado "com base em evidências científicas e na escuta das pessoas mais interessadas: crianças, adolescentes, suas famílias, educadores” e que ele será permanentemente atualizado pelo governo federal.

A secretária-executiva do ministério Janine Mello avalia que o combate à exposição excessiva às telas enfrenta dificuldades maiores na atualidade, se comparado aos tempos de videogames e da televisão das gerações anteriores.

“[Atualmente] o uso é basicamente individual, muito fácil, a qualquer momento, em qualquer lugar, o que dificulta a supervisão de adultos, que não têm, exatamente, a noção do que está sendo acessado e que tipo de conteúdo está à disposição daquela criança e adolescente naquele momento. A aliado a isso, temos a produção de conteúdos voltada para gerar engajamento", contextualizou Janine Mello.

Em entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), João Brant, destacou que o guia vem para ajudar as famílias a lidar com a aceleração digital ocorrida nos últimos anos, principalmente em decorrência da pandemia. 

"Precisamos trabalhar na forma de pacto, como a gente valoriza o uso positivo dos dispositivos digitais ao mesmo tempo que a gente evita os usos negativos. Para isso, é preciso ter informação na mão para que possa atuar e estabelecer limites para crianças e adolescentes", disse. 

Recomendações 

O novo guia pode ser acessado aqui. O documento explica, entre outras coisas, como funciona o modelo de negócios das plataformas digitais, já que muitas ferramentas foram desenvolvidas para maximizar o engajamento das pessoas nas plataformas. 

Há também explicação sobre o valor econômico de informações coletadas massivamente em relação ao comportamento e aos padrões de uso dos usuários.

Além disso, o guia traz recomendações sobre usos de dispositivos digitais:

  • não usar telas para crianças com menos de 2 anos, salvo para contato com familiares por videochamada;
  • não disponibilizar celular próprio para crianças antes dos 12 anos;
  • o uso de dispositivos digitais deve se dar aos poucos, conforme a autonomia progressiva da criança ou adolescente;
  • o acesso a redes sociais deve observar a classificação indicativa;
  • o uso de dispositivos eletrônicos, aplicativos e redes sociais durante a adolescência (12 a 17 anos) deve ter acompanhamento familiar ou de educadores;
  • o uso de dispositivos digitais por crianças ou adolescentes com deficiência, independentemente de faixa etária, deve ser estimulado para permitir a acessibilidade e superação de barreiras; 
  • escolas devem avaliar criteriosamente o uso de aparelhos para fins pedagógicos na primeira Infância e evitar o uso individual pelos estudantes.

Celulares nas escolas

O governo avalia que o guia pode servir de base para a construção de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e proteção.

A publicação chega no início do ano letivo de 2025, logo após a publicação da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de celulares, por estudantes, nas escolas públicas e privadas da educação básica de todo o território nacional, durante as aulas, inclusive no período do recreio e nos intervalos entre as aulas.

Durante o lançamento do guia em Brasília, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Schweickardt, afirmou que o MEC tem realizado encontros virtuais para a formação de gestores de escolas no sentido de orientar sobre o uso deste novo material nas reuniões pedagógicas com a comunidade escolar (famílias e os responsáveis pelos alunos) com o objetivo de esclarecer, chamar atenção e estimular o debate em casa sobre a restrição e, também, o uso positivo das telas, com fins educacionais. 

“Estamos tendo a grande oportunidade de refazer um pacto social em prol de ter uma sociedade menos doente, mais sustentável, mais feliz, com interações positivas".

A secretária avalia que apesar de uma pequena resistência inicial dos estudantes adolescentes, chamados de nativos digitais, a nova lei que restringe o uso de celulares no ambiente escolar tem sido benéfica para os processos de aprendizagem. 

Para ela, o guia vem somar neste processo. "A mensagem não é proibir por proibir, é restringir o uso e a gente potencializar boas interações. O guia traz muitas sugestões do que fazer fora das telas e o que fazer com as telas."

Tema transversal

A elaboração do guia foi coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), com participação de outros seis ministérios: a Casa Civil, os ministérios da Educação, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Para Tiago César dos Santos, da secretaria-executiva da Secom, o novo guia defende o futuro do país diante do excesso de exposição às telas. 

"Essa é uma dor familiar que não se esconde e está exposta, sentada no sofá da sala de cada um de nós, que está dentro de todas as casas, de famílias de todas as categorias socioeconômicas, que está na zona rural e nas grandes cidades e compromete toda a nossa perspectiva de futuro".

Dados

De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil, 93% da população de 9 a 17 anos é usuária de internet no país, o que representa atualmente cerca de 25 milhões de pessoas. 

O levantamento aponta que, aproximadamente, 23% dos usuários de internet de 9 a 17 anos reportaram ter acessado a internet pela primeira vez até os 6 anos de idade. Em 2015, essa proporção era de 11%.

>> Veja entrevista na TV Brasil 

 https://youtu.be/yTFNCEmUgqs


terça-feira, 11 de março de 2025

O gado continua odiando quem usa vermelho

 

 

por Jacinto Pereira

Quando eu era ainda criança meus pais que criavas gado e papai tirava leite todos os dias para nosso consumo e vender para os vizinhos, diziam para mim, meus irmãos e para as pessoas que vinham comprar leite, para não passar perto do gado quando usando roupas de cor vermelha, para sermos atacados por eles.

Hoje quando vejo os bolsonaristas, que também são chamados de "gado",  atacando alguém verbalmente ou fazendo ameaças por serem de esquerda e usarem roupas e símbolos vermelhos, como também denegrindo suas liderança, logo me vem a lembrança das advertências de meus pais para não passarmos perto do gado usando vermelho, para não os deixar enfurecidos e querendo nos atacar. 

O engraçado dessa história é que até na política isso acontece, o "gado" bolsonarista também odeia quem usa a cor vermelha e estão sempre prontas para atacar com todo tipo de violência.

PT na Câmara: Propostas de deputadas do PT viram leis para ampliar direitos, impedir violência contra as mulheres e garantir justiça social


Arte: PT na Câmara
Deputada Maria do Rosário. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Bancada feminina do PT na Câmara tem um histórico de luta por direitos, igualdade e justiça para todas as mulheres. E nesta legislatura as deputadas da legenda já produziram um grande legado na apresentação, relatoria e aprovação de propostas que garantem mais direitos às mulheres e punição aos agressores. Entre as várias leis aprovadas, destaca-se a que criou o Protocolo “Não é Não” (Lei 14.786/23) de atendimento à mulher vítima de violência sexual ou assédio em boates ou estabelecimentos noturnos, eventos festivos, bares e restaurantes, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS) e outros.

“Tivemos muito trabalho para o desenvolvimento e aprovação deste projeto, mas com a certeza de que mais uma vez, estávamos no caminho certo. A nossa luta pelo cuidado e segurança da mulher é um trabalho diário. É por cada uma de nós e é Por Todas Nós!”, afirmou Maria do Rosário. A Lei foi sancionada pelo presidente Lula em dezembro de 2023.

Entre outros pontos, o Protocolo Não é Não prevê que todos os estabelecimentos e eventos tenham, pelo menos, uma pessoa preparada para executar o protocolo, tanto para proteger à mulher como para preservar possíveis provas de crime. Além de monitorar possíveis situações de constrangimentos, assédio e indícios de violência, esses estabelecimentos também passam a ter a obrigação de oferecer assistência e adotar medidas para interromper à agressão.

A proposta inicial aprovada na Câmara e no Senado, que deu origem à lei, teve outros projetos semelhantes apensados de parlamentares petistas. Dentre elas, as deputadas Dandara (MG) e Luizianne Lins (CE). Foram ainda coautoras do então projeto de lei da deputada Maria do Rosário as petistas: Ana Paula Lima (SC), Ana Pimentel (MG), Benedita da Silva (RJ), Camila Jara (MS), Carol Dartora (PR), Delegada Adriana Accorsi (GO), Denise Pessôa (RS), Erika Kokay (DF), além do deputado Florentino Neto (PI).

Pensão para filhos de mães vítimas de feminicídio

Também já virou lei a proposta de autoria da deputada Maria do Rosário e das ex-deputadas petistas Professora Rosa Neide (MT) e Rejane Dias (PI), que prevê o pagamento de pensão de um salário mínimo a filhas (os) de vítimas de feminicídio. A Lei 14.717/23 foi sancionada pelo presidente Lula, em outubro de 2023, e garante o benefício para filhos biológicos, adotivos e dependentes cuja renda familiar mensal, por pessoa, seja igual ou inferior a 25% do salário mínimo. “O pagamento da pensão evitará que crianças e adolescentes sejam tirados dos cuidados de suas famílias, como tias e avós, e levados para instituições”, comemorou Maria do Rosário.

Igualdade Salarial

 

Deputada Jack Rocha. Foto: Thiago Coelho/Arquivo

Já virou lei a proposta do Governo Lula que institui medidas para garantir igualdade salarial entre homens e mulheres que realizam a mesma função. Relatado na Câmara pela deputada Jack Rocha (PT-ES), o projeto alterou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) a fim de estabelecer que a igualdade salarial é obrigatória. A Lei determina que empresas com mais de 100 empregados publiquem, a cada 6 meses, relatórios de transparência salarial. Em caso de discriminação por motivo de sexo, etnia, origem ou idade, além das diferenças salariais o empregador deverá pagar multa. Nesse caso, o valor será de dez vezes o do novo salário devido ao empregado discriminado e o dobro em caso de reincidência.

“Essa lei traz, sobretudo, transparência”, afirmou a deputada. Segundo Jack Rocha, a sociedade conseguirá enxergar dentro do quadro de funcionários das empresas quais critérios estão sendo usados para remunerar mulheres e homens que exercem a mesma função. “Vai possibilitar também que se verifique quem tem tido oportunidade de receber promoções, observando, inclusive, dados de raça e etnia”, completou.

Política Nacional de Cuidados

 

Deputada Benedita da Silva. Foto: Gabriel Paiva

A Política Nacional de Cuidados, já em vigor, tem como objetivo garantir o direito ao cuidado, tanto para quem o recebe quanto para quem cuida. Relatada na Câmara pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), a lei tem origem no projeto de autoria do Governo Lula (PL 2762/24) que tramitou apensado ao PL 5791/19, de mesmo teor. “Essa política tem o potencial de transformar a organização social dos cuidados no Brasil, promovendo uma sociedade mais justa e solidária nos termos da Constituição Federal, na qual todos tenham acesso ao suporte necessário, garantindo que o cuidado seja um direito exercido por todos com dignidade e qualidade, em todas as fases da vida”, observou Benedita.

A Política de Cuidados define como públicos prioritários: crianças e adolescentes; pessoas idosas e pessoas com deficiência que necessitam de assistência para realizar as atividades básicas e instrumentais da vida diária; e trabalhadores remunerados e não remunerados do cuidado. E inova ao reconhecer a importância da corresponsabilização social e de gênero nas tarefas do cuidado, além de reconhecer a interdependência entre quem precisa de cuidado e quem cuida.

Combate à Violência contra a Mulher

 

Deputada Camila Jara – Foto: Gustavo Bezerra

A Comissão de Combate à Violência contra a Mulher do Congresso Nacional aprovou, em dezembro passado, o relatório de suas atividades, elaborado pela deputada Camila Jara (PT-MS). Uma das recomendações do documento sugere a ampliação de centros de atendimento em regiões vulneráveis e o fortalecimento das parcerias com grupos que divulgam dados sobre violência contra a mulher.

O texto propõe também como prioridade o financiamento de candidaturas femininas e programas de formação de lideranças. O objetivo, explicou Camila Jara, “é promover a inclusão de mulheres negras e indígenas em espaços de poder, combatendo estereótipos e barreiras institucionais”.

O relatório traz outras recomendações como: desenvolver políticas efetivas que abordem a violência de gênero e raça; oferecer treinamentos para profissionais da justiça e segurança pública com foco no racismo estrutural e na perspectiva de gênero; desenvolver programas sobre gênero e masculinidades nas escolas para desconstrução de estereótipos; e implementar políticas específicas de prevenção, investigação eficiente e punição exemplar.

Violência psicológica

Também de autoria da deputada Camila Jara, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara aprovou projeto (PL 5467/23), que inclui a divulgação de conteúdo sexual falso na definição de violência psicológica contra a mulher contida na Lei Maria da Penha. O texto aguarda apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Renovação da Lei das Cotas

 

Deputada Dandara. Foto: Thiago Coelho/Arquivo

É de autoria da deputada Maria do Rosário, com coautoria da maioria da Bancada do PT, a proposta que garantiu a continuidade e aperfeiçoamento da Lei de Cotas no ensino federal. “Estamos aqui construindo justiça social e dignidade humana através do direito à educação. Aprovamos a cota como direito de igualdade de oportunidade, disse a deputada.

Maria do Rosário explicou que a proposta foi construída a muitas mãos. “Na primeira vez que votamos a Lei de Cotas, ela cumpriu uma importante missão no Brasil, de transformar a universidade brasileira em uma universidade melhor, mais plural (…) No entanto, chegamos a um momento em que, ainda que estejam validadas as cotas, ainda que elas continuem em vigor, é importante que este plenário renove essa política”, defendeu.

A relatora da matéria na Câmara, deputada Dandara (PT-MG), afirmou que a lei trata de garantir o direito à educação a pessoas negras, a pessoas indígenas, a pessoas quilombolas e, principalmente, a pessoas de escola pública e de baixa renda. “Trata de garantir o direito de pessoas com deficiência à educação. Não é pouca coisa, é o reconhecimento de que a educação é capaz de transformar vidas. A educação é capaz de criar oportunidades”.

Cotas no serviço público

 

Deputada Carol Dartora. Foto: Thiago Coelho

Foi aprovado também parecer da deputada Carol Dartora (PT-PR) ao projeto de lei (PL 1958/2021), do senador Paulo Paim (PT-RS), que reserva 30% das vagas de concursos públicos federais para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. “Esse projeto é crucial na luta por justiça e igualdade”, explicou a deputada. Ela detalhou que o texto amplia de 20% para 30% a reserva de vagas oferecidas em concursos para candidatos pretos e pardos, e inova ao incluir nas cotas os povos indígenas e quilombolas.

O texto, que está em tramitação no Senado, estabelece critérios nítidos de autodeclaração, prevê sanções contra fraudes e inclui processos seletivos simplificados. “Esses avanços tornam a política de cotas mais transparente, eficaz e inclusiva, fortalecendo a luta contra as desigualdades estruturais”, garantiu a parlamentar.

Aplicativo para proteção da mulher

 

Deputada Luizianne Lins. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Para proteger as mulheres, também foi aprovado o parecer da deputada Luizianne Lins (PT-CE) ao PL 4276/24, do deputado José Guimarães (PT-CE), que propõe a disponibilização pelo Estado brasileiro de aplicativo para celular destinado ao atendimento de mulheres vítimas de violência. Pelo texto aprovado, que aguarda apreciação do Senado, o aplicativo deverá disponibilizar informações sobre os direitos das mulheres, orientações sobre medidas protetivas e mecanismos legais, além de um diretório com contatos de instituições de acolhimento e de assistência social e psicológica. Também deverá apresentar a localização de delegacias especializadas e de outros órgãos competentes, permitindo que as usuárias tracem rotas até essas unidades.

“Como funcionalidades exclusivas para as mulheres que possuem medidas protetivas em vigor, o aplicativo incluirá um botão do pânico, que acionará imediatamente as forças policiais, com acesso à geolocalização do dispositivo”, explicou Luizianne. Ela acrescentou que haverá também uma ferramenta de alerta de aproximação de agressores monitorados, que notificará automaticamente a vítima e as autoridades competentes. O projeto seguiu para apreciação do Senado.

Crime de estupro de vulnerável

Relatado pela deputada Ana Pimentel, a Câmara aprovou o PL 2195/24, que dispõe sobre a presunção absoluta de vulnerabilidade da vítima do crime de estupro de vulnerável. “A aprovação do projeto é indispensável para garantir maior proteção às vítimas de estupro de vulnerável, promover justiça e reafirmar o compromisso do Brasil com a defesa da dignidade humana”, afirmou Ana Pimentel.

“Trata-se de uma medida essencial para consolidar a intolerância a crimes dessa natureza e assegurar que a justiça penal cumpra plenamente seu papel protetivo e reparador”, enfatizou a deputada Ana Paula, secretária da Primeira Infância, Infância, Adolescência e Juventude na Câmara.

O projeto, que aguarda apreciação do Senado, também especifica que as penas de estupro de vulnerável e nas situações qualificadas (estupro seguido de morte, por exemplo) serão aplicadas se, da prática do crime, resultar a gravidez da vítima.

Combate ao Estupro

Relatado pela deputada Adriana Accorsi, a Câmara aprovou em maio de 2023 o PL 5708/2019, da ex-deputada Margarida Salomão (PT-MG), que institui o dia 25 de outubro como Dia Nacional de Combate ao Estupro. Segundo o texto, que aguarda apreciação do Senado, competirá à União, estados, municípios e demais instituições públicas promover eventos, atos, divulgação de conteúdos e medidas educativas que estimulem a consciência cidadã no combate ao crime de estupro. Tramitou apensado à proposta o PL 1569/21, da deputada Luizianne Lins, sobre o mesmo tema.

Enfrentamento da violência contra a mulher

De autoria da deputada Benedita da Silva e outras, a Câmara aprovou o projeto de lei complementar (PLP 136/24), que reserva 2% de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para serem aplicados em programas estaduais e municipais de assistência às vítimas de crime contra a mulher e na manutenção de casas de abrigo destinadas a acolher vítimas de violência doméstica.

O texto determina também que os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) – cuja lei já prevê a aplicação de um mínimo de 5% de seus recursos em ações de enfrentamento da violência contra a mulher – sejam utilizados preferencialmente para órgãos e entidades públicas que desenvolvam essas ações nos estados e municípios.

O projeto aguarda apreciação do Senado.

Reconstrução mamária pelo SUS

 

Deputada Ana Paula Lima. Foto: Thiago Coelho

Foi aprovado também o parecer da deputada Ana Paula Lima (PT-SC) ao PL 3072/22, que determina a hospitais e clínicas informarem a mulher sobre a possibilidade de realização de cirurgia plástica reparadora da mama nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer. “É de extrema importância essa informação a essas mulheres que infelizmente são acometidas por uma doença que queríamos extirpar da nossa população. Elas precisam dessa informação para poderem fazer a cirurgia reparadora de mama”, enfatizou.

Segundo o texto, que aguarda apreciação do Senado, hospitais, clínicas, consultórios e similares que prestem atendimento a pacientes com câncer de mama deverão informar sobre a possibilidade de realização dessa cirurgia plástica pelo SUS.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Deputada Ana Pimentel. Foto: Gabriel Paiva

É de autoria da deputada Ana Pimentel (PT-MG) o PL 5673/23, que cria a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O texto, que foi aprovado em novembro pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, tem com o objetivo de melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde direcionados às mulheres em diversas fases da vida. O projeto está agora em apreciação na Comissão de Saúde.

“A Política que pretendemos criar almeja abordar tanto a saúde física quanto a mental das mulheres de forma integral e interdisciplinar, considerando a necessidade de respeitar a sua autonomia nas decisões de saúde”, argumentou Ana Pimentel.

O texto define como princípios e objetivos da política: garantir o acesso igualitário a serviços de saúde de qualidade; abordar as necessidades de saúde física e mental das mulheres de forma integral; promover o respeito à autonomia da mulher em suas decisões de saúde; assegurar o acesso das mulheres a informações adequadas sobre sua saúde; garantir atendimento humanizado à mulher, em todos os procedimentos de saúde; entre outros.

Delegacias especializadas

Com relatoria da deputada Juliana Cardoso, as comissões de Defesa dos Direitos das Mulheres e da Saúde aprovaram o PL 108/2024, que dispõe sobre o funcionamento ininterrupto das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, ampliando assim a oferta do serviço de proteção às vítimas de violência. “A ampliação do funcionamento das delegacias da mulher é uma necessidade urgente e a aprovação do PL é uma resposta que contribui para oferecer maiores condições de segurança às mulheres vítimas de violência que, como todos sabem, não tem hora para acontecer”, destacou a deputada Juliana Cardoso.

O projeto ainda deve ser apreciado pela Comissão de Justiça e de Cidadania, além da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Incentivo ao esporte

 

Deputada Natália Bonavides. Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

As comissões de Defesa dos Direitos das Mulheres, e do Esporte aprovaram o PL 3646/23 da deputada Natália Bonavides (PT-RN), que amplia a participação das mulheres no esporte brasileiro. O texto, que aguarda apreciação da Comissão de Constituição e Justiça, destina a modalidades femininas no mínimo 30% dos recursos arrecadados com loterias que são repassados para entidades esportivas, como o Comitê Olímpico Brasileiro (COB); também destina no mínimo 5% dos recursos repassados à Confederação Nacional dos Clubes (Fenaclubes) a programas de capacitação de gestoras de clubes sociais e de fomento à participação feminina em cargos de gestão e liderança no esporte.

Para a deputada, é fundamental promover mais oportunidades e direitos para as mulheres. “Seja na ciência, no esporte, na política ou onde quiserem, precisamos garantir que as mulheres possam finalmente ocupar os espaços que historicamente lhes foram privados”, reiterou.

Natália Bonavides também foi relatora do PL 254/20, de autoria do deputado Rubens Otoni (PT-GO), que obriga o poder público a assegurar à aluna gestante ou lactante acesso à educação básica, profissional, superior e especial. O objetivo da proposta é fornecer meios para que essas alunas não interrompam os estudos durante a gravidez ou lactação. O projeto foi aprovado em plenário em agosto de 2023 e agora tramita no Senado.

Agravamento de pena

Outra proposta aprovada foi o projeto de lei (PL 9905/2018), de autoria do deputado Helder Salomão (PT-ES), que altera o Código Penal para agravar a pena de crimes de violência contra a mulher quando cometidos na presença de crianças ou adolescentes. A proposta teve a contribuição da deputada Ana Paula Lima, que foi a relatora do projeto na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família. Ana Paula Lima alertou que a conduta “gera um trauma tão intenso na pessoa que presenciou a violência que pode perdurar por toda a sua vida”. O texto aprovado em dezembro de 2023 aguarda a apreciação do Senado.

Dia da Consciência Negra

Também já virou lei o projeto (PL 3268/21), do Senado, que institui o Dia da Consciência Negra como feriado nacional. Junto tramitou PL 296/2015, de autoria do deputado Valmir Assunção (PT-BA), que trata do mesmo tema. A data é celebrada em 20 de novembro. Na Câmara a proposta foi relatada pela ex-deputada Reginete Bispo (PT-RS). “Celebrar o 20 de novembro é reconhecer a presença e a importância do povo negro”, afirmou a então deputada.

Outros projetos aprovados

 

Gleisi Hoffmann. Foto: Gabriel Paiva

– Projeto de lei (PL 4731/2023), das deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Maria do Rosário que concede isenção do Imposto Sobre Produto Industrializados (IPI) sobre móveis e eletrodomésticos da linha branca comprados por residentes em áreas atingidas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos. Os limites de vigência temporal e territorial da medida ainda serão definidos por regulamentação posterior. Serão contemplados fogões de cozinha, refrigeradores, máquinas de lavar roupa, tanquinhos, cadeiras, sofás, mesas e armários, contanto que fabricados no território nacional. A proposta já virou lei.

–  Projeto de lei (PL 3792/ 2019), da ex-deputada Professora Rosa Neide, que dispõe sobre a criação de selo de qualidade para empresa que não tenha dentre os seus administradores agressores de violência doméstica e familiar. A proposta foi aprovada na Câmara em março de 2023 e virou lei sem setembro do mesmo ano.

Deputada Erika Kokay. Foto: Thiago Coelho/Arquivo

– Projeto de lei (PL 3525/19), da deputada Erika Kokay PT-DF), que estabelece diretrizes para o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas acometidas por Síndrome de Fibromialgia ou Fadiga Crônica ou por Síndrome Complexa de Dor Regional ou outras doenças correlatas. Aprovado na Câmara em abril de 2023 e virou lei em outubro do mesmo ano.

Deputada Juliana Cardoso. Foto: Thiago Coelho/Arquivo

– Projeto de lei (PL 2975/2023), da deputada Juliana Cardoso (PT-SP), inclui a mulher indígena na legislação de enfrentamento da violência e de promoção da saúde e da educação. Aprovado na Câmara em novembro de 2023 e aguarda apreciação do Senado.

– Projeto de lei complementar (PLP 136/2024) da deputada Benedita da Silva, que para dispor, expressamente, sobre a aplicação de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Fupen) e do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) em órgãos e entidades que implementam ações de prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher nos âmbitos estadual e municipal. Já aprovado pela Câmara, a proposta seguiu para apreciação do Senado.

– Projeto de lei (PL 9930/2018), da deputada Erika Kokay, que criminaliza a divulgação, sem consentimento, de foto, vídeo ou outros materiais relativos à intimidade de mulher. A proposta acrescenta artigo ao Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), prevendo pena de detenção de três meses a um ano mais multa para o crime. O texto foi aprovado na Câmara em dezembro 2023 e aguarda apreciação pelo Senado.

– Projeto de lei (PL 5760/2023), do deputado Reimont (PT-RJ), relatado pela deputada Benedita da Silva, que dispõe sobre a assistência às mulheres vítimas do trabalho escravo ou análogo à escravidão, resgatadas pelas equipes compostas por órgãos do governo e parceiros oficiais. Texto já aprovado pela Câmara e segue para apreciação pelo Senado.

– As comissões de Saúde e do Meio Ambiente também aprovaram o PL  5622/2023, da deputada Ana Pimentel, que propõe a integração entre a Política Nacional de Educação Ambiental e a saúde humana. O texto aguarda apreciação da Comissão de Constituição e Justiça.

 

Vânia Rodrigues

Fonte:  https://ptnacamara.org.br/propostas-de-deputadas-do-pt-viram-leis-para-ampliar-direitos-impedir-violencia-contra-as-mulheres-e-garantir-justica-social/