sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Durmam com esse barulho de ecologistas desinformados sobre o volor do petróleo para a humanidade atual!
por Jacinto Pereira
Todo mundo que se diz ambientalista e ecológico, é contra os combustíveis fósseis e muitos são contra a extração de petróleo. Toda vez que alguém fala desse ouro negro, enfatiza só os combustíveis. Porém, se acabar com a exploração do petróleo, como é que vão construir os veículos que usarão outros combustíveis? Se não existir mais derivados do petróleo para construir as inúmeras peças desses veículos e de todos os outros equipamentos que usamos no nosso cotidiano, além de todas as embalagens que as indústrias usam para os seus bilhões de produtos, que materiais usarão para substituir esse ouro negro? Se tentarem substituir os produtos citados acima por matéria prima provenientes da madeira ou de pedra, os ambientalistas iriam querer proibir para não danificar a Natureza. Acho que muitos desses defensores da não exploração do petróleo, ainda não entenderam que toda essa ignorância a respeito das milhões de utilidade do petróleo para sociedade humana de hoje, servem mesmo é para serem manipulados e usados pelos bilionários para convencerem os governos dos países pobres e em desenvolvimento para não explorarem suas reservas minerais em favor de seu povo e de sua soberania e deixem toda essa riqueza nas mãos desses bilionários e trilionários e venham comprar tudo isso desses abutres das riquezas naturais desse nosso lindo planeta.
Agência Brasil: Fiocruz: carnaval pode aumentar casos de complicações respiratórias



No entanto, o boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faz esse levantamento, alerta que a aglomeração de pessoas favorece a transmissão de vírus respiratórios.
Por isso, quem estiver com sintomas gripais como coriza, tosse ou febre, deve evitar participar de festas e procurar ajuda médica se estes ficarem mais graves. A recomendação vale também para o período pós-folia.
Quem estiver com a vacinação contra a covid-19 atrasada, deve procurar um posto de saúde o mais rápido possível. Atualmente, a vacinação básica é feita em crianças de 6 meses a menos de 5 anos, mas quem faz parte de grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência ou comorbidades precisa de reforços periódicos.
A SRAG ocorre quando há agravamento dos sintomas gripais, deixando o paciente com a função pulmonar comprometida. Geralmente, a síndrome demanda internação e pode causar a morte, especialmente entre pessoas mais vulneráveis.
Até o dia 22 deste mês, foram registrados cerca de 13,5 mil casos de SRAG no Brasil e mais de 2,2 mil tiveram diagnóstico confirmado de covid-19. A complicação respiratória também causou 1.194 mortes, sendo 466 após infecção por coronavírus, ou 80,9% das que foram provocadas por algum vírus.
Crianças
Os dados do boletim também reforçam a preocupação com crianças e adolescentes. Após a volta às aulas, os casos de SRAG cresceram em pessoas de até 14 anos e na última semana analisada, sete unidades da federação permanecem com esse quadro: Acre, Pará, Roraima, Tocantins, Sergipe, Goiás e Distrito Federal.
Em Goiás e no DF, já se sabe que grande parte dos casos foram causados pelo vírus sincicial respiratório - VSR, que evolui com gravidade especialmente entre os menores de 2 anos. Nos outros locais, os dados não são suficientes para identificar o vírus responsável. De maneira geral no Brasil, nas últimas quatro semanas, entre os casos com diagnóstico positivo para vírus, 45,3% foram causados por covid, 21,2% por rinovírus e 19,3% por VSR.
Além disso, em nove estados, a incidência de SRAG nessa faixa etária ainda é considerada baixa, mas apresenta tendência de crescimento: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará e Paraíba.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Brasil61: FPM: terceira parcela de fevereiro é 600% maior do que no mesmo período do ano passado
Os recursos referentes ao terceiro decêndio de fevereiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) serão repassados às prefeituras nesta sexta-feira (28). Desta vez, o montante é de R$ 27.609.616.536,60 – quantia significativamente maior do que a repassada no mesmo período do ano passado, quando o valor foi de R$ 3.863.786.119,34. O aumento é superior a 600%.
O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica que, entre os fatores que contribuíram para esse expressivo salto, está o aumento arrecadatório, sobretudo em cima de alguns combustíveis. Lima também aponta outros possíveis motivos, mas afirma que ainda não há como avaliar se essa elevação será uma tendência para os próximos meses.
“Este mês de fevereiro pode significar um novo marco nos repasses do FPM. Isso se deve principalmente a um esforço arrecadatório do governo, que voltou a taxar alguns combustíveis que estavam isentos e também agora, com a entrada em vigor da taxação dos fundos exclusivos. Durante os próximos meses vamos poder ter maiores detalhes, principalmente quando sair, agora no início do próximo mês, o relatório de receitas e despesas da União”, destaca.
Na região Norte do país, o Pará recebe a maior parcela, que será dividida entre os municípios do estado, com um total de R$ 785.964.941,84. Já no Sul do Brasil, o destaque é para o Rio Grande do Sul, que conta com R$ 1.741.656.135,99. No Centro-Oeste, as prefeituras de Goiás partilham a maior parcela, de R$ 890.210.018,80. Já no Nordeste, a maior quantia é destinada aos municípios baianos, que recebem R$ 2.211.212.221,80.
Já no Sudeste brasileiro, o maior valor é destinado ao estado de São Paulo. Neste caso, também se trata da maior parcela de todo o país. O montante chega a R$ 3.402.158.553,03. Na unidade da federação, as maiores parcelas serão enviadas a municípios como Taubaté, Taboão da Serra e Suzano, que contam com R$ 14.852.089,14, cada.
Municípios bloqueados
Até o último dia 25 de fevereiro, 16 municípios estavam bloqueados para recebimento do FPM. São eles:
- CASA NOVA (BA)
- SIMOLÂNDIA (GO)
- SANTA BÁRBARA DO TUGURIO (MG)
- MIRANDA (MS)
- ALTÔNIA (PR)
- MANOEL RIBAS (PR)
- QUINTA DO SOL (PR)
- CABO FRIO (RJ)
- CARAPEBUS (RJ)
- ITAGUAI (RJ)
- TIBAU (RN)
- BAGÉ (RS)
- LAGOA VERMELHA (RS)
- NOVO TIRADENTES (RS)
- SÃO NICOLAU (RS)
- TRÊS PASSOS (RS)
FPM
Considerado a principal fonte de receita de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o FPM é um repasse previsto na Constituição Federal. Os recursos do fundo são formados por 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
INSS: confira datas de pagamentos
MG: sobe para 149 número de municípios com situação de emergência reconhecida devido a desastres
O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Normalmente, os repasses são feitos nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é realizada no primeiro dia útil anterior.
Fonte: https://brasil61.com/q/BRAS2513569
Ceará Agora: Impasse para liberação de emendas parlamentares está perto do fim; municípios do CE serão beneficiados

O impasse para a retomada de liberação de recursos de emendas parlamentares está perto do fim. A sinalização nesse sentido foi dada pelo Ministro Flávio Dino ao homologar uma proposta de plano de trabalho apresentada pelo Congresso Nacional. A liberação dos recursos beneficia municípios do Ceará.
Dino deixou, porém, nas mãos do Pleno do STF (Supremo Tribunal
Federal), a decisão final sobre a liberação geral das verbas
orçamentárias. O conflito entre Legislativo e Judiciário surgiu após o
STF impor ao Senado e à Câmara Federal a necessidade de transparência no
destino dos recursos das emendas parlamentares.
O avanço nas
negociações acontece a poucos dias do debate sobre a proposta
orçamentária da União de 2025, que irá ao plenário após o Carnaval. Para
o Ministro Flávio Dino, há avanço nos entendimentos sobre a liberação
dos recursos das emendas parlamentares:
“Ressalto que, havendo homologação do plano pelo plenário, não subsistem empecilhos para a execução das emendas parlamentares ao Orçamento de 2025, bem como as relativas a exercícios anteriores”, diz Flávio Dino que, com essa sinalização, abre caminhos para o desbloqueio de R$ 6,9 bilhões em emendas parlamentares.
Dino destaca os “avanços institucionais” e a “demonstração do
comprometimento dos Poderes Executivo e Legislativo com o cumprimento,
em etapas, conforme cronograma apresentado” das determinações do STF.
Segundo, ainda, Flávio Dino, na lista de exceções para a execução das emendas estão “recursos
destinados à saúde que não estejam em contas específicas devidamente
regularizadas nos bancos competentes, transferências especiais (“emendas
PIX”) sem plano de trabalho apresentado e aprovado e ‘emendas de
comissão” e “de bancada” em relação às quais não haja aprovação
ou convalidação registrada em Atas de reunião das Comissões e das
Bancadas, respectivamente, com a identificação do parlamentar
solicitante/apoiador e de sua destinação e, por fim, caso haja
incidência de ordem judicial específica oriunda de outra instância do
Poder Judiciário ou dos sistemas de controle interno e externo”.
Com essas exceções, conforme a decisão do ministro do STF, as emendas de comissão e de bancada que estavam bloqueadas ainda não podem ser pagas, pois estão condicionadas à aprovação ou convalidação registrada em atas de reunião das comissões e das bancadas, o que ainda não ocorreu. As atas, segundo a decisão do ministro, precisam ter a identificação do parlamentar solicitante/apoiador e a sua destinação. Além disso, precisam estar publicadas no Portal da Transparência.
Fonte: https://cearaagora.com.br/impasse-para-liberacao-de-emendas-parlamentares-esta-perto-do-fim-municipios-do-ce-serao-beneficiados/
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Agência Brasil: Programa Desenrola Rural entra em vigor nesta segunda-feira



Em nota, a pasta informou que, com o início do prazo, os produtores já podem procurar uma agência bancária para consultar sua situação junto a instituições com as quais têm dívidas. Aqueles com débitos inscritos na Dívida Ativa da União têm até o dia 30 de maio para se inscrever no Desenrola Rural. Já para os que têm dívidas junto ao Pronaf, o prazo vai até 31 de dezembro.
O objetivo, segundo o ministério, é auxiliar um total de mais de 1,35 milhão de agricultores com dívidas em atraso há mais de um ano – mais de 250 mil apenas ao longo de 2025. A proposta é envolver, sobretudo, inscritos na Dívida Ativa da União – por esse motivo, a pasta destaca que não haverá prejuízo para o Tesouro. “A ideia é fazer com que os agricultores possam voltar a poder financiar suas produções”.
“A medida dará a oportunidade aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais de renegociarem créditos em situação de inadimplência. Dessa forma, os beneficiários poderão voltar a acessar o crédito rural e aumentar a oferta da produção de alimentos saudáveis para a mesa do povo brasileiro.”
Entenda
O Desenrola Rural foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva este mês e tem como meta incluir mais agricultores no crédito rural. Parte dos produtores com dívidas, segundo a pasta, não deve mais ao banco, mas permanece em cadastros negativos, os chamados scores negativos. São pessoas que repactuaram suas dívidas, mas o bancos as mantiveram numa espécie de lista negativa.
Dados do ministério indicam que, dos cerca de 1,35 milhão de produtores da agricultura familiar que possuem dívidas em atraso há mais de um ano, 70% estão com restrições nos bancos e 30%, com restrições nos serviços de proteção ao crédito – muitos por atrasos nas contas de água, luz e telefone. O número equivale a 25% dos 5,43 milhões de produtores, assentados e membros de comunidades tradicionais elegíveis para o Pronaf.
O levantamento feito pela pasta mostra ainda que 69% das dívidas financeiras tinham valores de até R$10 mil; cerca de 22%, de R$10 mil a R$50 mil; e 9% eram dívidas acima de R$50 mil. Entre as dívidas não financeiras, ou seja, as que não correspondem a empréstimos, 47% dos agricultores familiares têm dívidas inferiores a R$ 1 mil, débitos menores que um salário mínimo.
“Não haverá impedimentos para a obtenção de novos créditos para o agricultor familiar que tiver pendências relacionadas a pequenas dívidas, como, por exemplo, débitos em contas de água, luz ou telefone”, reforçou o ministério.
Como vai funcionar
- Quem estiver inscrito na Dívida Ativa da União pode acessar, a partir de hoje, o site do Regularize com seu CPF e selecionar “Consultar Dívida” para selecionar suas opções de pagamento.
- Se a dívida for do Pronaf, ou outras adquiridas junto aos bancos, o interessado deve procurar sua instituição financeira para regularizar sua situação.
- Se a dívida for de Crédito de Instalação, o interessado pode ir direto ao Incra para quitar os débitos com desconto ou acessar a Sala da Cidadania.
- Interessados em aderir ao programa também podem procurar sindicatos, associações e entidades representativas para obter auxílio.
Agência Brasil: Pé-de-Meia chega hoje para quem se formou no ensino médio em 2024

Os estudantes participantes do Pé-de-Meia que se
formaram no ensino médio em 2024 recebem nesta terça-feira (25) e
quarta-feira (26), a parcela de R$ 1 mil referente ao
incentivo-conclusão. Outros R$ 200 serão depositados nas contas dos
beneficiários do programa que, além de terem sido aprovados no terceiro
ano em 2024, participaram dos dois dias da última edição do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem).
O dinheiro cai nas contas que foram abertas automaticamente pela Caixa Econômica Federal em nome dos jovens, conforme a data de nascimento. Hoje, recebem os participantes nascidos entre janeiro e junho. Na quarta-feira, são os aniversariantes de julho a dezembro. Os valores depositados pelo Ministério da Educação (MEC) poderão ser sacados imediatamente por todos os beneficiários do Pé-de-Meia que cumprem os critérios do programa.
Na quinta-feira (27), será a vez dos alunos do Pé-de-Meia aprovados no primeiro ou segundo ano do ensino médio em 2024 receberem R$ 1 mil, porém, na modalidade poupança. Por isso, a quantia ficará rendendo até que os beneficiários concluam o ensino médio e, desta forma, tenham a autorização para retirar o valor.
Para saber se é beneficiário do programa, o estudante deve consultar gratuitamente o aplicativo Jornada do Estudante, disponibilizado pelo MEC. O login é feito na conta do aluno no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados. A conta pode ser nível bronze de segurança.

Situações
Caso o adolescente tenha menos de 18 anos, é necessário que o responsável legal o autorize a movimentar a conta, sacar o dinheiro ou usar o aplicativo Caixa Tem. A autorização pode ser feita pelo aplicativo ou em uma agência da Caixa Econômica Federal. Se o estudante tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para uso do valor depositado.
>> Saiba quem tem direito ao Pé-de-Meia
O MEC avisa que os estudantes do ensino médio de escolas públicas que ainda não terminaram o ano letivo de 2024 vão receber o incentivo quando tiverem as aprovações informadas pelos sistemas de ensino estaduais, distrital e municipais e as instituições federais que ofertam o ensino médio.
Já os alunos que tiveram parcelas bloqueadas em 2024 também podem receber os valores nos próximos meses, desde que cumpram os requisitos do programa: matrícula, frequência, aprovação nos anos letivos e participação no Enem.
Efeito Pé-de-Meia
Criado há um ano, o Pé-de-Meia é direcionado a estudantes matriculados no ensino médio em escolas públicas, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).
O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Hugo Silva, avalia o impacto da chamada poupança do ensino médio.
"O Pé-de-Meia é uma das políticas públicas mais importantes para transformar a educação brasileira, conter o nosso grande gargalo do ensino médio, além de avançar na formação da população e, consequentemente, no desenvolvimento do país”, disse à Agência Brasil.
No Centro de Ensino Médio Setor Oeste, na Asa Sul, em Brasília,
estudam em dois turnos 1.036 jovens nas três séries dessa etapa do
ensino. A diretora da unidade, Edna Torres, tem visto diferença na vida e
no desempenho dos alunos participantes do Pé-de-Meia, desde o ano
anterior.

“Ajuda em questões básicas para o aluno, como um complemento na alimentação. Também temos alunos do entorno do DF que aproveitam o valor para completar a passagem de ônibus interestadual que não é coberta pelo passe estudantil. Então, percebemos que aumentou a frequência. A evasão escolar, que apesar de não ser muito alta, diminuiu ainda mais. Até a vestimenta que eles usam para vir para a aula melhorou”, disse a diretora.
Para Edna Torres, o programa federal ajuda também os formandos do terceiro ano que ainda não conquistaram a aprovação no ensino superior ou estão sem trabalho. “O Pé-de-Meia complementa a renda até a hora em que os estudantes saem da escola porque dá uma perspectiva a eles. Muitas vezes, esses jovens ficavam desamparados – eles precisam se inserir no mercado de trabalho e buscar uma universidade. Edna vê o diferencial. “Eles ficam desassistidos na questão financeira. Então, a poupança vai contribuir para que se sintam mais seguros nessa nova etapa da vida adulta”.
A cerca de 30 quilômetros dali, no Centro Educacional 619 de
Samambaia Norte, no Distrito Federal, a estudante Aline Rocha Soares, de
17 anos, é uma das que esperam o depósito da poupança de R$ 1 mil na
quinta-feira (27), por ter sido aprovada no segundo ano em 2024.

Enquanto cursa o terceiro ano em 2025, Aline trabalha como estagiária da área administrativa de um shopping de Brasília. A jovem, que sonha em ser aprovada no curso de biomedicina e ter uma carreira militar, usa parte do dinheiro das parcelas do Pé-de-Meia relativas ao incentivo-frequência, disponíveis para saque. “Com a metade do que recebo, tenho ajudado no financeiro da casa e dou para minha mãe. E caso precise de algo de última hora, uso o valor em alguma emergência e compra de material e higiene pessoal. A outra metade, guardo como poupança. Ela é mais voltada para os meus estudos, para compra de material.”
Quem tem direito
Estão aptos a participar do Pé-de-Meia os alunos que cumprirem os requisitos do programa. Pelas regras, os estudantes devem ser parte de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (Cadúnico) e beneficiários do programa Bolsa Família, desde janeiro de 2024.
Os alunos devem estar matriculados na rede pública de ensino até dois meses após o início do período letivo. E devem ter o Cadastro de Pessoa Física (CPF) para se inscrever na conta do portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.
Os estudantes do ensino médio regular devem ter idade entre 14 e 24 anos e, no caso da Educação de Jovens e Adultos (EJA), entre 19 e 24 anos. O MEC explica que não há necessidade de inscrição dos estudantes do ensino médio público. Todos aqueles que atenderem aos critérios do programa são automaticamente incluídos como beneficiários.
Saiba mais
Para consultar o calendário de pagamentos de 2024, informações sobre conta e valores recebidos, o estudante pode usar os seguintes canais: o app Jornada do Estudante; e o Fale Conosco do MEC, telefone 0800-616161. Pela Caixa Econômica Federal, há o app Caixa Tem; o app Benefícios Sociais Caixa; e o portal Cidadão da Caixa.
O MEC disponibilizará o calendário de pagamentos dos benefícios de 2025 em março.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
domingo, 23 de fevereiro de 2025
sábado, 22 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
Agência Brasil: SUS incorpora vacina contra vírus sincicial respiratório



Trata-se do anticorpo monoclonal nirsevimabe, indicado para proteger bebês prematuros e crianças de até 2 anos de idade nascidas com comorbidades, e da vacina recombinante contra os vírus sinciciais respiratórios A e B, aplicada em gestantes para proteger o bebê ao longo dos primeiros meses de vida.
“Ambas foram avaliadas durante a 137ª Reunião Ordinária da Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde], que considerou o impacto positivo dessas medidas na prevenção de hospitalizações e óbitos infantis”, informou a pasta.
“A medida faz parte de uma estratégia para reduzir a mortalidade infantil associada ao vírus, por meio da imunização ativa de gestantes e bebês prematuros”, acrescentou o ministério, em nota.
De acordo com o comunicado, estudos apresentados à Conitec mostram que a vacina para gestantes pode prevenir aproximadamente 28 mil internações anuais. “A estratégia combinada irá proteger cerca de 2 milhões de bebês em seus primeiros meses de vida, idade mais vulnerável a complicações”, diz o ministério.
A portaria incorporando as duas tecnologias, segundo a pasta, será publicada nos próximos dias.
Entenda
O ministério explica que o nirsevimabe é um anticorpo monoclonal que fornece proteção imediata contra o VSR, sem necessidade de estimular o sistema imunológico da criança a produzir seus próprios anticorpos.
“Isso o torna especialmente útil para bebês prematuros e crianças com menos de 2 anos que apresentam comorbidades”, avalia.
Já a vacina recombinante contra os vírus sinciciais A e B induz uma resposta imunológica na mãe, garantindo que o recém-nascido receba anticorpos ainda na gestação, oferecendo proteção nos primeiros meses de vida, período de maior vulnerabilidade.
Números
Dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde indicam que o VSR é responsável por cerca de 80% dos casos de bronquiolite e até 60% dos quadros de pneumonia em crianças menores de 2 anos.
A estimativa é que uma em cada cinco crianças infectadas pelo vírus precise de atendimento ambulatorial e que uma em cada 50 seja hospitalizada ao longo do primeiro ano de vida.
De acordo com o ministério, entre 2018 e 2024, foram registradas 83.740 internações de bebês prematuros - com menos de 37 semanas de gestação - causadas por complicações relacionadas ao VSR, como bronquite, bronquiolite e pneumonia.
Até então, a principal opção disponível para a prevenção do VSR no SUS é o palivizumabe, destinado a bebês prematuros extremos, com até 28 semanas de gestação, e crianças com até 2 anos de idade que apresentassem doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita grave.
“Com a incorporação do nirsevimabe, a expectativa é ampliar a proteção para 300 mil crianças a mais do que o protocolo atual. Já a vacina para gestantes tem potencial para beneficiar cerca de 2 milhões de nascidos vivos”, reforçou a pasta.
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
Agência Brasil: Campanha quer proteger crianças e adolescentes no carnaval



De acordo com a ministra da pasta, Macaé Evaristo, o carnaval deve ser “um espaço de diversão, de encontro, da convivência democrática e a gente pula o carnaval, mas defende e protege cada uma das nossas crianças.”
A principal preocupação é a ocorrência de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes. O propósito é mobilizar quem trabalha e quem festeja no carnaval para proteger seus filhos e também estar atento aos riscos que outras crianças e adolescentes possam correr na folia.
A campanha orienta que se um folião, comerciante, turista, passageiro de ônibus ou de avião perceber alguma violação dos direitos de crianças e adolescentes informem imediatamente Disque 100 – o serviço telefônico gratuito pelo MDHC para a coleta de denúncias, mesmo que anônimas, de violações de direitos humanos.
“A gente convida para que eles venham ser nossos aliados nessa campanha porque a vigilância precisa ser permanente de todo mundo”, destaca a ministra.
O serviço Disque 100 funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados.
As denúncias acionam as redes de proteção social, como explica Macaé Evaristo: “aqui em Belo Horizonte a gente tem um esquema de plantão dos conselhos tutelares que se articulam com todos os conselhos tutelados da região metropolitana. Então, se tem alguma criança perdida, esses conselhos comunicam entre si para que essa criança chegue segura em casa.”
O lançamento da campanha “Pule, Brinque e Cuide” ocorreu no ensaio do bloco de carnaval Todo Mundo Cabe No Mundo.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
Acho que está faltando algo nos argumantos de que só os humanos são responsáveis pelo aquecimento global
por Jacinto Pereira
Eu não paro de pensar em aquecimento global e se o homem é mesmo o causador desse aquecimento. Mostram sempre o crescimento do aquecimento global comparando o hoje com outros momentos de centenas de anos atrás, como se a Terra estivesse estacionada em um determinado local da galáxia e não estivesse recebendo bilhões de toneladas de matéria todos os dias. Principalmente quando ela passa, juntamente com todo o sistema solar, em áreas de maior concentração de matéria e que os humanos acham lindo as chuvas de meteoros ou meteoritos caindo em nosso planeta em forma de chuva de estrelas cadentes. Com certeza toda essa matéria recebida, mexe com a estrutura de nossa terrinha, mudando o tamanho, o peso, seus movimentos, o campo magnético e por conseguinte, a sua atuação na mecânica da família solar, formada por outros corpos que também são afetados pelas mesmas razões que a Terra.
Eu ainda preciso ser convencido de que o homem é o grande responsável pelo aquecimento global. Em nosso planeta a área propícia para o homem viver confortavelmente é em torno de dez por cento da superfície e ela não está super povoada. Se desse a cada pessoa deste mundo dez metros quadrado de terra no Brasil, ainda ficaria sobrando terra desocupada em nossa nação.
Dizer que o gás carbônico na atmosfera é que faz o clima se aquecer, eu duvido muito, pois segundo o google, o gás carbônico contido na atmosfera do planeta é aproximadamente 0,03% dos gases que envolvem o nosso planetinha. Como essa quantidade de gás carbônico quente iria aquecer 78% de nitrogênio e 21% de oxigênio que são gases gelados? Segundo o Google, quem mais libera oxigênio para a atmosfera não são as florestas dos continentes e sim as florestas de algas que estão debaixo das águas.
Só espero que alguém possa me explicar e me convencer de que minhas pesquisas me deram informações erradas a respeito da responsabilidade dos humanos pelas alterações climáticas de nosso amado astro.
lSS0 A GL0B0 NÃ0 M0STRA!!
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Bom dia 247: Lula retoma a indústria naval (17.2.25)
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
Meus palpites sobre o que os bilionários vão fazer com a Humanidade usando a Inteligência Artificial
por Jacinto Pereira
As Pedras guias da Geórgia traziam orientações para um mundo com meio bilhão de pessoas. Nelas estavam escrito uma espécie de decálogo de como gerir a humanidade.
O crescimento da Inteligência Artificial me dá uma ideia do significado das mensagens nas tais pedras.
Vejamos meus palpites a respeito do que está acontecendo e do que vai acontecer com a humanidade num futuro não muito distante:
1 - Com os trabalhadores humanos sendo cada vez mais substituídos por máquinas, que estão sendo aperfeiçoadas em uma velocidade cada vez maior, muito cedo estarão dando conta de fazer quase tudo.
2 - Se o mundo desejado por quem elaborou as pedras da Geórgia tem que haver uma população menor que um bilhão, então a eliminação do excedente deve ser acelerada e pelo que eu vejo, esse processo já começou.
3 - Os bilionários que vão usar a Inteligência Artificial para formar bancos de dados sobre os seres humanos em todos os aspectos, desde o genoma, DNA, seus campos magnéticos, suas frequências cerebrais e as maneiras de tirar o maior proveito delas para garantir o bem estar dos escolhidos que ficarão com o mundo só para eles.
4 - Esses bilionários estão se preparando para terem a longevidade necessárias para usufruir desse mundo planejado, fazendo tratamento com células tronco, alimentação cientificamente preparada (incluindo ormus e ouro monoatômico) e ainda criando órgãos para reposição. Não se sabe o quanto de corpos e partes de corpos de pessoas dadas como desaparecidas já estão guardados através da criogenia.
5 - Os processos de destruição dos não escolhidos
poderão ser muitos: Vírus e bactérias criadas em laboratórios
biológicos, que podem ser disseminados pelo o ar, pela água, por insetos
naturais ou criados a partir de nanotecnologia e por vacinas. Poderão
também usar tecnologias já disponíveis para gerar terremotos, maremotos,
desastres climáticos e ainda as guerras com armas convencionais ou de
destruição em massa.
6 - Para proteção dos escolhidos já foram criados verdadeiras cidades subterrâneas em quase todos os países mais importantes. Em alguns países as cidades interligadas por ônibus ou metrôs, contam com energia gerada de muitas forma e água. A Terra está cheia de construções subterrâneas de todos os tamanhos e formatos.
7 - Os bilionários já prepararam grandes depósitos de alimentos, de água potável, de medicamentos, baterias, geradores de energia e etc.
8 - O pior de tudo é que grande parte da humanidade está entorpecida pela manipulação da mídia hegemônica e está perdendo a sua capacidade de se indignar com as barbáries cometidas por líderes desumanos. É triste ver milicianos e extremistas de direita praticando violência de todas as formas e se achando no direito de permanecerem impunes, enquanto a mídia paga por eles fazem a função de normalizar os seus crimes.
Veja o que encontrei no google sobre as tábuas citadas :
1 - Manter a humanidade abaixo dos 500.000.000, em perpétuo equilíbrio com a natureza.
2 - Guiar a reprodução com sabedoria – aprimorando a adequação (fitness) e diversidade.
3 - Unir a humanidade com uma nova língua viva.
4 - Governar a paixão – a fé – a tradição – e todas as coisas com a razão temperada.
5 - Proteger os povos e nações com leis e cortes justas.
6 - Deixar todas as nações governarem internamente, legando disputas externas a uma corte mundial.
7 - Evitar leis mesquinhas e burocratas inúteis.
8 - Equilibrar direitos individuais com deveres sociais.
9 - Premiar a verdade – a beleza – o amor – buscando harmonia com o infinito.
10 - Não ser um câncer na Terra – Deixar espaço para a natureza – Deixar espaço para a natureza.
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/bruna-frascolla/as-pedras-da-georgia-simbolizam-um-combate-perpetuo-ao-humano/
Ceará Agora: Ceará registra menor taxa de desemprego desde 2012; índice cai para 6,5%

O Ceará alcançou a menor taxa de desemprego da série histórica, desde o primeiro trimestre de 2012. O índice ficou em 6,5% no quarto trimestre de 2024. O menor valor antes disso foi no terceiro trimestre do ano passado, quando detinha 6,7%. As informações estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A redução do desemprego no Estado reforça uma tendência de melhora no mercado de trabalho cearense ao longo dos últimos anos, com variações significativas na última década. No período de maior pico, estão o primeiro e segundo trimestres de 2021, quando a taxa chegou a 15,1% em ambos, reflexo direto de questões econômicas ocasionadas pela pandemia de covid-19.
Agência Brasil: Atividades econômicas ilegais ampliaram desmatamento na Mata Atlântica

O uso do solo para a pecuária, a silvicultura
para carvão e as plantações de soja foram as atividades econômicas que
mais contribuíram para a devastação da Mata Atlântica durante a década
passada e custaram ao bioma o equivalente a 200 mil campos de futebol de
2010 a 2020. A maioria das ocorrências se deu em pequenas áreas de
grandes propriedades privadas e com indícios de ilegalidade.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de São Paulo e da organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica realizaram uma revisão de dados a partir de imagens captadas por satélites das regiões de incidência de Mata Atlântica no país, entre os anos de 2010 e 2020. Os dados consolidados indicam a derrubada de mais de 186 mil hectares de florestas maduras em 14 mil locais distintos, da costa do Nordeste até o Sul do país.
O estudo foi publicado nesta sexta-feira (14) na revista Nature Sustainability sob o título Padrões alarmantes de perda de florestas maduras na Mata Atlântica brasileira (tradução livre) e analisou padrões espaciais e temporais do desmatamento, considerando distribuição geográfica, tamanho, perfil fundiário e uso da terra após o desmatamento.
O estado da Bahia foi onde ocorreu a maior parte da perda, principalmente na região limítrofe com Minas Gerais, formando o maior ponto crítico para o aumento de pontos de desmatamento no período retratado, com metade dos registros, justamente em uma região na qual o plantio de eucalipto para a produção de carvão visando o uso em termelétricas é uma atividade importante. Propriedades mineiras também tiveram registros de atividades que desrespeitaram florestas maduras. Outro destaque negativo está nas perdas no Paraná e em Santa Catarina, o outro ponto crítico identificado.
Além do impacto no aquecimento global, pois a derrubada emite grande quantidade de gases ligados ao efeito estufa, a mata no chão impacta na quantidade e qualidade das águas que abastecem as cidades, e estamos falando da região que concentra a maior parte da população do país. Há uma série de serviços ambientais, ou seja, ganhos com a floresta de pé, cuja falta posterior impacta a sociedade como um todo, mas é mais acentuada em relação aos mais pobres, mais afetados pela alta do preço dos alimentos, pelas enchentes e pela crise climática.
O estudo destaca ainda a insuficiência de áreas protegidas para conter o avanço do desmatamento. Em nota, a coautora do estudo Silvana Amaral, pesquisadora do INPE, reforça que o desmatamento dentro de terras indígenas e quilombolas, bem como em áreas protegidas, embora menor em volume, ainda apresenta taxas preocupantes. “Isso evidencia a necessidade de maior suporte a essas comunidades e uma governança ambiental mais efetiva”, completa. Os autores sugerem que, além de intensificar a aplicação da Lei da Mata Atlântica, é fundamental investir na restauração de ecossistemas degradados e na ampliação de áreas protegidas, combinando esforços de conservação e desenvolvimento sustentável.
O estudo começa de um período quatro anos após a Lei da Mata Atlântica, de 2006. Segundo Luís Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, isso já deveria ser um elemento suficiente para dar base aos governos, em suas diferentes esferas, para coibir esse tipo de atividade, em grandes ou pequenas propriedades. “Isso atravessou vários governos. Cruzando com outras literaturas, há indícios de que quase todo esse desmatamento foi ilegal e poderia ter sido combatido pelo estado, o que não foi”, explica o pesquisador. Segundo ele, “é imprescindível fortalecer os mecanismos de fiscalização e criar incentivos econômicos para que a conservação seja viável, especialmente nas propriedades privadas, pois precisamos ter outros mecanismos além daqueles que se baseiam em comando e punição”. Na publicação são citados ainda alguns projetos pioneiros nessa direção, nenhum deles porém com escala suficiente para reverter os aumentos.
Educação do povo e trabalho junto ao Legislativo
Como parte relevante dos impactos vem de pequenas propriedades, o fator educacional é importante. Há pouco esforço sistemático para conscientizar a população da importância da preservação por meio de conteúdos educativos, segundo Guedes Pinto, e a postura de vereadores e deputados que propõe a flexibilização das proteções piora o quadro, pois reforça a sensação de impunidade.
Isso se soma à postura de políticos do executivo. Do Ibama às secretarias municipais, há dezenas de exemplos de estruturas públicas que tiveram impactos nos últimos anos, atrapalhando a continuidade de ações de fiscalização e interrompendo esforços importantes de políticas de estado. “No governo Bolsonaro houve aumento das taxas. No começo do governo Lula houve queda acentuada. Isso tem relação com uma postura de governo, que gera uma sensação de impunidade, enfraquecendo órgãos como o Ibama, responsáveis pela fiscalização. No governo atual, com as suas limitações e contradições, há uma postura de enfrentar a mudança do clima, de zerar o desmatamento, de retomar a fiscalização. Isso muda o ambiente institucional e resulta. Independente do governo, porém, isso tem de ser respeitado e tem de se tornar uma política de Estado.”, pondera o porta-voz da SOS Mata Atlântica.
Agência Brasil: Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou,
nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia
Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou
que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser
distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.
Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação.
As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população.
“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra.
O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.
A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular.
A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.
Prevenção à dengue
Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são “atores principais” no combate à dengue no País.
“Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa.
Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. “Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.
A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.
“Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.
Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. “Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou.
Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus.