terça-feira, 30 de setembro de 2025

Brasil247: Efeito Lula: desemprego no Brasil cai para 5,6% e repete recorde histórico

 

Brasil tem menor taxa de desocupação desde o início da série em 2012

Lula e ministro do Trabalho, Luiz Marinho. (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em agosto de 2025, mantendo-se no menor nível da série histórica iniciada em 2012. O índice representa queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1 ponto percentual frente ao mesmo período de 2024. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada somou 6,08 milhões de pessoas, a menor já registrada.

Ocupação em alta e renda estável

A população ocupada alcançou 102,4 milhões de trabalhadores, com aumento de 555 mil pessoas no trimestre e 1,9 milhão em relação a 2024. O nível de ocupação permaneceu no recorde de 58,8%.

O rendimento médio real foi de R$ 3.488, estável em relação ao trimestre anterior, mas 3,3% maior que no ano passado. A massa de rendimento habitual chegou a R$ 352,6 bilhões, crescendo 5,4% em um ano.

Subutilização e desalento em queda

A taxa de subutilização caiu para 14,1%, também o menor patamar da série, enquanto o número de desalentados recuou para 2,7 milhões — o menor desde janeiro de 2016.

Emprego formal bate recorde

O setor privado registrou 52,6 milhões de empregados, novo recorde histórico. Entre eles, 39,1 milhões possuíam carteira assinada, crescimento de 3,3% em um ano. Em contrapartida, os trabalhadores sem carteira caíram para 13,5 milhões.

O setor público manteve 12,9 milhões de empregados, enquanto os trabalhadores por conta própria chegaram a 25,9 milhões.

Setores em destaque

A agricultura, pecuária e pesca cresceram 4,4% no trimestre, enquanto a administração pública, saúde e educação avançaram 1,7%. Já os serviços domésticos tiveram queda de 3%.

No rendimento médio, agricultura, construção, administração pública e serviços domésticos apresentaram ganhos significativos na comparação anual.

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