sábado, 31 de março de 2018
Gostaria de falar de Ufologia no distrito de Caiçara
Sempre tive vontade de realizar palestras ufológicas nas comunidades que compõem meu distrito, Caiçara-Cruz-CE. Pode ser no Cavalo bravo, Preá ou em Caiçara mesmo. Para que isto aconteça, é necessário que alguém destas comunidades, arranjasse um local e mobilizasse pessoas interessadas no assunto. Ufologia está presente em toda a História das sociedades humanas e principalmente nas origens de todas as grandes religiões. Eles tem acompanhado todas as guerras e até interferido em algumas delas. Óvnis tem sido vistos em todos os eventos orogenéticos importantes, como: Terremotos, maremotos tsunamis e etc. Óvnis visitam as grandes indústrias, bélicas ou não. Em nosso distrito, tem muitas histórias de avistamentos de discos voadores.
Aguardo contato de alguém interessado, pelos 88 999210172 88 988477189
quarta-feira, 28 de março de 2018
Aviso ufológico
Bom dia amigos Ufólogos e Simpatizantes da Ufologia. Em função das atividades da Semana Santa, nós não teremos reunião do CSPU - Centro Sobralense de Pesquisas Ufológicas na próxima sexta feira 30, posteriormente informamos uma data em que realizaremos a nossa reunião. De já agradeço a compreensão de todos.
Um grande abraço a todos.
Jacinto Pereira.
terça-feira, 20 de março de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
SÃO JOSÉ 2018 NA PRAIA DO PREÁ
Cruz. O tradicional Banho de Mar, no Dia de São José, na Praia do Preá, Distrito de Caiçara, Município de Cruz, no Litoral Leste do Ceará, a 300Km de Fortaleza, tem sido o destino certo de milhares de banhistas que comparecem, vindo dos mais diversos municípios da região e comunidades vizinhas, a procura de uma praia tranquila de águas límpidas e cristalinas, onde a natureza esmerou na sua beleza.
Um público estimado entre 10.000 a 20.000 banhistas, sempre é esperado todo ano. A melhoria, nas vias de acesso e a infraestrutura local tem favorecido os banhistas.
Regatas de canoas, procissão marítima com a imagem de São José, Padroeiro do Ceará, paraquedismo, competições esportivas, barracas de vendedores, que vem das mais longínquas localidades como Camocim, Fortaleza, Itapipoca, Acaraú e várias outras localidades com suas barracas multi-cores que dão um visual todo especial à orla marítima durante os dias de festejos a São José, sempre tiveram presença garantida.
As ruas, praças, avenidas e estacionamentos improvisados ficam superlotados de ônibus, caminhões, automóveis de motos que chegam e saem a todo o momento em um incessante vai e vem.
Os vendedores ambulantes trazem de tudo: alimentos prontos, frutas e verduras, calçados e confecções, brinquedos, jogos, eletroeletrônicos, que nos faz lembrar a Feira de Caruaru, narrada pelo Rei do Baião Luiz Gonzaga.
Mas, questões de ordem econômica, política e de novas alternativas de destino tem mudado um pouco este cenário, nos últimos anos. Em 2.016, em plena crise econômica, 2017, não houve nenhuma mobilização festiva e este ano de 2018, a presença de banhistas e comerciantes sofreu uma redução bastante significativa. Estima-se um público visitante de vinte por cento em relação aos anos anteriores, que chegou a reunir cerca de 20.000 banhistas. O comércio local fechou as portas e poucos foram os comerciantes trabalharam neste dia.
Em conversa com os feirantes, a maioria reclamou sobre o fracasso do comércio. A praia limpa, testemunhava a restrição na venda de produtos como refrigerantes, água mineral, coco e vários outros produtos de consumo, pois, as embalagens quase não se encontravam na praia. Sem dinheiro, o público não sai de casa, ressaltou um comerciante, culpando a crise financeira que esvaziou o bolso dos consumidores.
O ponto alto, do fim da festa, era os bêbados caídos nas calçadas, prenunciando o fim da festa. Mas, este ano, esta cena não foi retratada. Parece que a crise também afetou o bolso dos “pingunceiros”.
Dr. Lima
domingo, 11 de março de 2018
Com o aumento da extrema pobreza, Brasil retrocede dez anos em dois
O ajuste fiscal que vem sendo realizado contrai o crescimento, restringe a receita, gera desemprego e acelerada ampliação da pobreza
No Sudeste e Sul, o quadro de extrema pobreza também é desalentador, com ampliação de 140% e 189%. Foto: Rovena Rosa/ABr
No final de novembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do “Módulo Rendimento” de todas as fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao ano de 2016. A repercussão dos dados junto à opinião pública foi pontual, sem corresponder à gravidade do que eles revelaram: a persistência e o agravamento da desigualdade no Brasil. Em outras palavras, os números diagnosticaram a multiplicação da pobreza que vemos com tanta facilidade, tanto nas ruas dos grandes centros urbanos do país quanto nas pequenas comunidades rurais do seu interior.
Vejamos: se for considerada a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita1, de R$ 255,1 bilhões, em 2016, verifica-se que os 10% da população com maiores rendimentos concentraram 43,4% desse total, ao passo que os 10% com menores rendimentos ficaram somente com 0,8%. Em um país onde o rendimento médio mensal do trabalho, em 2016, foi de R$ 2.149,00, esse grau de desigualdade fica mais nítido se for observado que o 1% de maior rendimento do trabalho recebeu em média, mensalmente, R$ 27.085,00, o que corresponde a 36,3 vezes daquilo que recebeu a metade de menor renda e, pior ainda, 371 vezes daquilo que receberam os 5% de menor rendimento.
Também na divisão regional, os resultados atestam o desequilíbrio na repartição do total dos rendimentos, que somaram R$ 255 bilhões, mesmo considerando os diferentes pesos populacionais das regiões. Considerando-se todas as fontes de renda (trabalho e outras), o valor médio no Brasil é de R$ 2.053. Regionalmente, revela-se o desequilíbrio, com o Sudeste apresentando uma média de R$ 2.461; R$ 2.249 no Sul; R$ 2.292 no Centro-Oeste; R$ 1.468 no Norte e R$ 1.352 no Nordeste.
Da renda domiciliar per capita, 25,2% são provenientes de fontes não relacionadas com o trabalho, sendo 18,7% delas relativas a aposentadoria e pensão; 2,2% a aluguel e arrendamento; 1,1% de doação e mesada de não morador e 3,2% de outras fontes. A pesquisa mostrou que 24% da população receberam rendimento de outra fonte. O Nordeste foi a região com menor diferença entre os dois índices, com 35,7% das pessoas recebendo rendimento de algum tipo de trabalho e 27,6% de outras fontes, o que denota menor percentual de pessoas trabalhando e, possivelmente, maior percentual daqueles que buscam o sustento por outras fontes, especialmente nos programas de transferência de renda.
A PNAD Contínua foi lançada pela primeira vez em 2012. Diferente da antiga PNAD, ela permite acompanhar as variações de curto prazo do emprego da força de trabalho, da renda e de outras variáveis essenciais para a compreensão do desenvolvimento socioeconômico do país. Além do “Módulo Rendimento”, o IBGE também divulga, anualmente, os módulos referentes a habitação, migração, fecundidade, características dos moradores, trabalho infantil, outras formas de trabalho, educação e acesso a internet, TV e celular.
Os dados fornecidos pelo módulo divulgado em novembro contribuem também para atualizar a verificação da situação das pessoas em condição de pobreza e extrema pobreza. A metodologia adotada classifica como extrema pobreza a situação daqueles que viviam com R$ 70,00 em junho de 2011, equivalente a US$ 1,25 (com paridade de poder de compra com os Estados Unidos) – mesmo parâmetro adotado pelo “Plano Brasil Sem Miséria”. Esse também era o parâmetro adotado pelo Banco Mundial para a linha internacional de extrema pobreza e correspondia a valores próximos da linha de indigência para o Nordeste Rural, apresentados por Sônia Rocha (1998) na publicação Desigualdade Regional e Pobreza no Brasil: a Evolução – 1981/95. Ainda que seja necessário algum esforço metodológico para compatibilizar metodologias diferentes aplicadas na antiga PNAD e na PNAD Contínua, os resultados recentes sobre a pobreza e extrema pobreza apontam na direção esperada (gráfico 1).
Reconhecemos que a pobreza e a extrema pobreza não são determinadas apenas pela renda que cada indivíduo dispõe para fazer frente ao atendimento de suas necessidades básicas, mas acreditamos que essas séries possibilitam uma identificação bastante real desse público.
Observa-se que, em 22 anos, o Brasil viveu dois períodos em que a pobreza e a extrema pobreza passaram por reduções mais significativas. O primeiro, em 1995, o que pode ser atribuído ao efeito da estabilização da moeda, mas cuja inflexão se restringiu a um único ano, já sendo registrada nos anos seguintes novamente uma tendência ascendente do número de pessoas naquela condição. Situação bem diferente é a que se identifica entre 2003 e 2014, nos dois mandatos do ex-presidente Lula e no primeiro mandato da presidenta Dilma. Nesse período, os números revelam que ocorreu uma contínua redução das duas variáveis, mesmo após a crise econômica internacional de 2008. Diferente também pela continuidade da queda, alcançando os bolsões mais distantes do Brasil profundo. A virtuosa combinação de uma política de desenvolvimento com inclusão por meio de programas e ações especificamente voltados para grupos sociais mais vulneráveis explica essa trajetória histórica de redução da pobreza e da extrema pobreza.
Em 2015 parece haver a sinalização de que esse ciclo se interrompe e, em 2016, com os dados recém-divulgados pela PNAD Contínua, assiste-se a um agudo empobrecimento de parte da população, retrocedendo a patamares que tinham sido superados. É muito preocupante que, no que diz respeito à extrema pobreza, o Brasil voltou, em apenas dois anos, ao número de pessoas registradas dez anos antes, em 2006. Entre 2014 e 2016 o aumento desse contingente foi de 93%, passando de 5,1 milhões para 10 milhões de pessoas. Em relação aos pobres, o patamar de 2016 – 21 milhões – é o equivalente ao de oito anos antes, em 2008, e cerca de 53% acima do menor nível alcançado no país, de 14 milhões, em 2014. Entre tantas consequências, o espectro da fome, que havia sido superado nesse período, como constatou a FAO, pode estar voltando com maior rapidez do que se possa imaginar.
A avaliação desses resultados deve levar em conta o contexto bastante particular pelo qual passa o Brasil desde 2015 e mais marcadamente em 2016, quando vive aguda crise econômica e política, culminando com a queda da presidenta eleita e a reversão das prioridades que tinham sido confirmadas pelas urnas. Em nome do restabelecimento do equilíbrio fiscal, a partir de maio de 2016, radicalizam-se as medidas recessivas tomadas pelo novo governo. Um dos custos mais altos para o país, derivado dessa lógica de enfrentamento da crise, foi o acelerado aumento do desemprego. E quem pagou a conta mais cara foi a camada de menor renda das regiões com mercado de trabalho mais estruturado.
De fato, a reversão dos patamares de pobreza se verifica com maior intensidade nas regiões mais desenvolvidas, como consequência do aumento do desemprego, da perda de ocupações com carteira e da estagnação do rendimento do trabalho. O quantitativo de pessoas em extrema pobreza aumentou, entre 2014 e 2016, 204% na região Centro-Oeste, mais do que o dobro da média do país. No Sudeste e Sul, o quadro é igualmente desalentador, com ampliação de 140% e 189%, respectivamente. A evolução da extrema pobreza no Rio de Janeiro foi das mais intensas: de 209 mil pessoas em 2014 passou para 481 mil pessoas em extrema pobreza em 2016, ou seja, 2,3 vezes maior.
O cenário só não foi pior porque o aumento da extrema pobreza nas duas áreas de forte concentração de pobres – Nordeste e Norte – não seguiu o mesmo ritmo, o que mostra a importância da ampliação do escopo e escala dos programas sociais desde 2003. Não fosse a criação do Programa Bolsa Família e a ampliação da cobertura do Benefício de Prestação Continuada e da Aposentadoria Rural, o quadro seria certamente diferente. Na realidade, o efeito protetor dessas políticas pode rapidamente se exaurir pela falta de correção do valor real dos benefícios assistenciais, pelo descredenciamento de beneficiários e pelas mudanças nos critérios de acesso a esses programas, como indicado na presente proposta de Reforma da Previdência.
Tudo leva a crer que a piora nos indicadores relacionados à pobreza e à extrema pobreza não se alterou em 2017, haja vista o agravamento do desemprego que ocorreu nesse ano, o que poderá ser confirmado pelo próximo módulo de rendimento médio, previsto para ser tornado público em abril. A divulgação dos resultados da PNAD Contínua trimestral, no final do último mês de fevereiro, que trouxe informações acerca do emprego até o final de 2017, contribui para o entendimento desse contexto, ao mesmo tempo em que indica uma incipiente e precária recuperação do emprego, reafirmam-se elementos de desigualdade. Tendo fechado o ano com 12,3 milhões de desempregados, persistem as desigualdades entre homens e mulheres e entre brancos, pardos e negros. Para uma taxa de desemprego de 11,8%, ela se reduz para 10,5% para os homens, enquanto atinge 13,4% para as mulheres. Ao lado disso, o desemprego de brancos fica em 9,5%, chegando a 13,6% para pardos e 14,5% para negros. E pardos e negros representam 63,8% do total de desempregados.
As políticas de enfrentamento da crise, dentro do modelo que foi adotado, trouxeram um pesado fardo para o país, revertendo o período auspicioso de desenvolvimento com forte inclusão social. O ajuste fiscal que vem sendo realizado contrai o crescimento, restringe a receita, gera desemprego e acelerada ampliação da pobreza, como foi demonstrado. Reverte, também, o movimento que vinha sendo realizado de diminuição da desigualdade, o que tende a se acelerar com as restrições orçamentárias, através de cortes e contingenciamentos sobre programas e ações que poderiam atenuar as perdas sofridas pelos mais pobres.
Francisco Menezes é pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e consultor da ActionAid
Paulo Jannuzzi é professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
notas
1.
A soma de todos os rendimentos recebidos nos domicílios no mês de referência dividida pelo número de pessoas do domicílio.
Fonte:
CÉDULAS FALSAS CIRCULAM NA REGIÃO PREÁ - CE
Para efeito comparativo – a falsa é a de baixo
Cédulas de R$ 100,00, falsas, estão circulando no comercio da região, sendo que uma cédula já foi identificada na Praia do Preá.
As cédulas são muito parecidas com os originais, mas, tem duas diferenças bastante marcante. As cores são mais intensas e ao pegar, percebe-se que a cédula gruda nas mãos como se tivesse cola e a impressão é um pouco borrada.
Estas cédulas circulam de sexta para sábado no comércio local.
O teste mais verdadeiro é o uso da canetinha, que faz a identificação imediata.
O comércio da região precisa ser alertado e redobrar a atenção na hora de receber pagamentos com cédulas de R$ 100,00.
Não sabemos ainda, se há outras cédulas falsas ou se é apenas as de R$ 100.00, nem os locais exatos por ode estão sendo feito o derrame destas cédulas.
Dr. Lima