sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Coisas que chamaram a atenção em minhas leituras

Equívocos históricos

"Viagens de trem em altas velocidades não são possíveis, os passageiros impedidos de respirar morrerão de asfixia."
* Dionysius Lardner, 1823

"No ano 2000 não existirá mais C, X ou Q no alfabeto usado no cotidiano."
* Ladies Home Journal, Dezembro 1990
O Institute for the Future previu em 1974 que em 1985 não existiriam mais pessoas obesas.

"Todos os casais serão felizes em 1990."
* John Haberton, 1893

"As casas voarão [em 2000]... Virá o tempo em que comunidades inteiras migrarão para o sul no inverno, ou mudarão para novas terras sempre que sentirem vontade de mudar de cenário."
* Arthur C. Clarke, Vogue, 1966
"Por volta de 1960 o trabalho será limitado a três horas por dia."
* John Langdon-Davies, A Short History of the Future, 1936
"Os raios-X são uma fraude"
* Lord Kelvin, físico inglês, 1900

"A Bomba nunca vai funcionar, e falo como um especialista em explosivos"
* Almirante William Daniel Leahy, conselheiro do Presidente Trumam em assuntos nucleares, 1945.

"A clonagem de mamíferos é biologicamente impossível"
* James McGrath e Davor Solter, biólogos, em artigo na Science, 1984

"Não teremos artrite em 2000."
* Dr. William Clark, 1966
"Em 2000, políticos simplesmente desaparecerão. Não veremos mais nenhum partido político."
* R. Buckminster Fuller, 1966

"A teoria dos germes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula"
* Pierre Pachet, Professor de Fisiologia em Toulouse, 1872

"No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 tonelada"
* Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949

"Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores"
* Thomas Watson, presidente da IBM, 1943

"Viajei por todos os lados neste país, e posso assegurar-lhes que processamento de dados é uma ilusão que não perdura até o fim do ano"
* O editor encarregado de livros técnicos da Prentice Hall, 1957

"Não há nenhuma razão para que alguém queira ter um computador em casa"
* Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp.,1977

"Este 'telefone' tem inconvenientes demais para ser seriamente considerado um meio de comunicação. Esta geringonça não tem nenhum valor para nós"
* memorando interno da Western Union, 1876.

"A caixa de música sem fio não tem nenhum valor comercial imaginável. Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a ninguém em particular?"
* Sócios de David Sarnoff em resposta a sua consulta urgente sobre investimentos em rádio nos anos 20.

"Quem se interessaria em ouvir os atores falar?"
* H.M. Warner, Warner Brothers, no auge do cinema mudo, 1927.

"Máquinas mais pesadas do que o ar são impossíveis de voar"
* Lord Kelvin, presidente da Royal Society, 1895.

"Se eu tivesse pensado a respeito disso, eu não teria feito a experiência. A literatura está cheia de exemplos mostrando que isso não pode ser feito"
* Spencer Silver, a respeito de seu projeto que culminou com os adesivos "Post-It" da 3M.

"O professor Goddard não conhece a relação entre ação e reação e a necessidade de ter algo melhor do que o vácuo contra o qual reagir. Ele parece não ter o conhecimento básico ensinado diariamente em nossas escolas secundárias"
* Editorial do New York Times em 1921 a respeito do estudo revolucionário de Robert Goddard sobre os foguetes.

"Broca para petróleo? Você quer dizer furar o chão para encontrar petróleo? Você está louco"
* Operários que Edwin L. Drake tentou contratar para seu projeto de prospecção de petróleo em 1859.

"Aviões são brinquedos interessantes mas sem nenhum valor militar"
* Marechal Ferdinand Foch, Professor de estratégia, Ecole Supérieure de Guerre, Paris.

"Tudo que podia ser inventado já o foi"
* Charles H. Duell, Diretor, Departamento de Patentes dos Estados Unidos, 1899, ao propor o fechamento da sessão de registro de novas patentes.

Fonte:

Colhidas em livros e outras publicações a longo do tempo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Como o Brasil se tornou um 'lixão' de agrotóxico proibido no resto do mundo


Yahoo Notícias

Yahoo Notícias11 de janeiro de 2020

Agência Brasil

Agência Brasil

Por Luana Rocha, Mariana Della Barba, Agência Pública/Repórter Brasil

“Ele começou com febre e coceira. Depois ficou suando frio, teve diarréia, a pressão caiu. Corremos pro hospital. A pele dele então ficou toda queimada e foi soltando do corpo. Mal consigo lembrar”, conta emocionado o produtor de leite paranaense José Quintino sobre o filho Júlio, que morreu em 2016 em Cascavel (PR) quando tinha 22 anos. “Veio médico de tudo que é parte, mas já não tinha jeito. Aos poucos, ele parou de respirar. Falaram que o pulmão dele tava inteiro queimado.”

Confirmada como causa da morte, a insuficiência pulmonar foi provocada por intoxicação aguda por agrotóxico. “O paraquate queimou o pulmão dele. Foi queimando a pele, as mucosas orais e nasais, indo até os alvéolos [pulmonares]. Esse é um agrotóxico de ação secante, seca e queima as folhas, faz o mesmo com a pele, as mucosas, o pulmão”, afirmou a médica epidemiologista Lilimar Mori, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Paraná e uma das responsáveis por confirmar que o agrotóxico foi a causa da morte de Júlio, contaminado ao descarregar cascas de soja com paraquate.

Leia mais reportagens da Agência Pública

Foi por causa dos riscos de intoxicação aguda do produto que envenenou Júlio, assim como sua relação com doenças como Parkinson, mutações genéticas e depressão, que a Anvisa decidiu em 2017 banir o paraquate, usado na dessecação de plantações para antecipar a colheita. A partir de setembro de 2020, nenhum litro do agrotóxico deve ser usado em solo brasileiro.

Apesar das evidências dos riscos, a resolução da Anvisa não fixou metas de redução de uso, de finalização de estoques e nem de importação do paraquate até sua completa suspensão. Sem esse limite, o ritmo de importação do agrotóxico só aumentou desde o início do processo de banimento, conforme apuraram Repórter Brasil e Agência Pública.E essa brecha abriu espaço para um processo que os pesquisadores chamam de “desova”, porque quase que a totalidade do paraquate usado aqui vem de países onde seu uso está proibido.

“O ideal é que, iniciado o processo de banimento, seja proibida a importação. Como isso não foi feito, as empresas acabam ‘desovando’ o material no Brasil porque, normalmente, o que está sendo banido aqui já foi proibido no seu país de origem”, afirma o pesquisador da Fiocruz, Luiz Cláudio Meirelles, que já foi coordenador geral de toxicologia da Anvisa.

É o caso da gigante suíça Syngenta (recentemente comprada pela ChemChina), uma das maiores produtoras do paraquate no mundo, da alemã Helm do Brasil e das chinesas Sinon do Brasil e Rainbow Defensivos. A Suíça retirou o paraquate das prateleiras nos anos 80. Na Inglaterra (onde é fabricado o Gramoxone, o paraquate da Syngenta) e no restante da União Europeia, ele foi banido em 2007. A China, que costuma ter uma legislação ambiental mais permissiva, autoriza a produção mas somente para exportação, já que seu uso é vetado por lá há quatro anos.

O fenômeno da “desova” pode ser observado pelos dados de importação do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços no portal Comex Stat. Em 2017, 35,3 mil toneladas do herbicida (paraquate ou dicloreto de paraquate) chegaram ao Brasil. No ano seguinte, essa quantia aumentou em para 50,8 mil e continuou em curva ascendente em 2019 quando, até novembro, já haviam sido importados 65,3 mil toneladas de paraquate.

“Essa é uma atitude típica, que já vimos em outros casos: o país não quer mais, e as empresas precisam desovar seus estoques e aproveitam para fazer isso em países que estabeleceram um período de transição até a proibição completa”, explica o professor de Economia da Universidade Federal do Paraná e engenheiro de alimentos, Victor Manoel Pelaez Alvarez.

“Desde que se acumularam evidências dos problemas causados pelo paraquate, o consumo continuou crescendo mesmo depois da proibição de uso. O correto seria importação zero em 2019”, explica o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia na região sul. Para ele, “o crescimento das importações sugere que talvez as empresas tenham aproveitado a tolerância brasileira para transferir para nosso território parte de seus estoques globais”.

Essa tendência é apontada também pelos dados de comercialização do Ibama. Em 2017, quando se iniciou o processo de banimento, o paraquate ocupava a oitava posição na lista dos dez ingredientes ativos mais vendidos no Brasil, com mais de 11 mil toneladas vendidas. Já no boletim referente a 2018, o pesticida subiu de posição e passou a ocupar o sexto lugar com mais de 13 mil toneladas vendidas em todo território nacional.

Na outra ponta desse mercado ainda lucrativo do paraquate está o produtor rural. “Como não houve imposição de limite para importação, ele pode estocar o produto até, por exemplo, 2023 e não vai chegar fiscalização”, afirma Meirelles, da Fiocruz. Os riscos para os trabalhadores rurais podem, na prática, também perdurarem até 2023 ou até acabarem os estoques.

Por meio da assessoria de imprensa da Syngenta, a empresa e outras 10 que comercializam paraquate no Brasil (que formam a chamada “Força-Tarefa paraquate”) afirmaram entender que “a saída de paraquate do mercado causaria impactos significativos na sustentabilidade da agricultura e na economia brasileira”. Leia a resposta na íntegra. Sobre o aumento das vendas visto como desova pelos pesquisadores, o grupo afirmou que “o abastecimento e comercialização de produtos à base de paraquate – como qualquer outro – é determinado pela demanda dos agricultores e sanidade de suas lavouras”. As empresas se recusaram a fornecer dados sobre vendas no mercado brasileiro ou mundial.

A Anvisa afirmou, por e-mail, que não vê contradição no aumento da venda de paraquate durante a transição, já que “a resolução não fixa um percentual de redução ou uma tendência esperada de queda durante os três anos”. Leia a nota na íntegra.

O aumento da venda de paraquate segue a tendência de crescimento do mercado de pesticidas no Brasil. De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o setor dos agrotóxicos movimentou equivalente a US$ 10,5 bilhões em 2018, um aumento de 18% em relação a 2017. No topo de vendas aparecem os herbicidas (32,48%), categoria a qual pertence o paraquate. Questionada sobre o paraquate, a entidade afirmou que não divulga dados de comercialização referentes a ingredientes ativos específicos.

Afrouxamento

As discussões que levaram ao banimento do produto em 2020 começaram a se intensificar na Anvisa em 2008, quando o uso do paraquate passou a ser questionado após a divulgação de estudos indicando que o contato com o agrotóxico estaria associado à doença de Parkinson, além de ser potencialmente fatal quando há intoxicação, inclusive quando o trabalhador é envenenado sem estar aplicando o produto, como no caso de Júlio.

O paraquate também está associado a casos de suicídio e até mesmo à depressão. Tanto que a Coreia do Sul baniu o herbicida em 2011, após constatar que ele era responsável pela maioria das mortes desse tipo. A medida derrubou pela metade os índices de suicídios via intoxicação por pesticidas no país.

Diante desse cenário, a primeira resolução (RDC Nº 177) da Anvisa foi publicada em 22 de setembro de 2017, com o argumento de que existiam “evidências suficientes” da relação entre o agrotóxico e a doença de Parkinson.

Essa resolução definiu “medidas transitórias” pelos três anos seguintes até a proibição total em 2020. Entre elas, a proibição do uso do paraquate para fins dessecantes (seu principal uso no Brasil). Na ocasião, segundo a Anvisa, essa restrição serviria para proteger os trabalhadores que têm contato com o paraquate.

A Anvisa, no entanto, recuou apenas dois meses depois — e, em uma nova resolução (RDC 190) liberou o paraquate para ser usado como dessecante. A mudança ocorreu sob forte pressão de empresários do setor de agrotóxicos.

Cinco dias após a primeira resolução ser publicada, o alto escalão da Syngenta no Brasil e na América Latina se reuniu com a diretoria da Anvisa – em encontros que se repetiram outras vezes ao longo dos meses seguintes para tratar justamente do veto ao paraquate, como mostrava a agenda pública do órgão, revelada pelo The Intercept Brasil. Foi então criada uma força-tarefa das empresas produtoras e associações de produtores, que solicitaram à Anvisa a revisão de sua posição, conforme informado pelo próprio Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

Para Meirelles, da Fiocruz, essa permissão é um “comportamento bem ruim” para quem deseja banir o paraquate já que, na prática, é como “manter a liberação do produto”. No Brasil, cerca de 60% do manejo da substância é empregada na dessecação e está liberada para as culturas do algodão, arroz, batata, cana-de-açúcar, milho e soja, alguns dos principais produtos cultivados no Brasil.

A Anvisa não deixou claro o porquê do recuou do veto sobre o uso como dessecante, apenas informou que foram mantidas na segunda resolução as proibições imediatas, “responsáveis por garantir a redução das exposição aos trabalhadores”, como a proibição de produtos formulados em embalagens de volume inferior a 5 litros – que, segundo o órgão, evitaria o uso do produto por pequenos produtores. Assim, as embalagens de mais de 5 litros continuaram liberados.

Pressão da ‘força-tarefa do paraquate’

Uma pessoa ligada ao setor de agrotóxicos afirmou à Repórter Brasil e à Pública que a “força-tarefa paraquate” continua trabalhando para que o banimento do agrotóxico seja revertido. “Apresentamos várias pesquisas e buscamos meio jurídicos para conseguir isso [o não banimento]”, afirmou.

As ações em curso para minar a suspensão foram confirmadas também por um funcionário de um órgão público que não quis ser identificado. Ele ressaltou que o contexto do governo atual seria um terreno favorável para tentar derrubar a resolução. “As empresas estão se reunindo para apresentar novos estudos e podem conseguir isso. Confesso que fico bastante preocupado”, disse.

A Anvisa afirmou que o processo está mantido e que, até o momento, não recebeu nenhum novo estudo questionando o banimento. A Syngenta e as outras empresas da força-tarefa não quiserem comentar sobre as reuniões com a diretoria da Anvisa.

Em um contexto em que há uma aprovação recorde de produtos agrotóxicos, a disputa contra as grandes produtoras vem deixando a esfera federal e passando para a municipal e a estadual.

É o caso do Rio Grande do Sul, o único estado no território brasileiro que tentou banir o paraquate. A iniciativa partiu da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), vinculada à Secretaria do Meio Ambiente. Em 2012, a fundação entrou na Justiça pedindo o banimento do paraquate no estado gaúcho. Na época, 14 marcas de agrotóxicos tinham autorização para comercialização no local. A decisão logo foi revertida judicialmente e, hoje, somente dois produtos (paraquate Alta 200 SL e Tocha) permanecem proibidos no estado.

‘Esse paraquate é mais que um veneno, é uma bomba atômica’

Outra dificuldade é a responsabilização em casos de contaminação. Um exemplo é o caso de uma escola no município Espigão Alto do Iguaçu (PR), a 356 quilômetros de Curitiba. Em novembro de 2018 quase 100 pessoas foram intoxicadas, no caso com mais vítimas na história recente do estado, conforme revelaram Agência Pública e Repórter Brasil.

A médica explica que apesar de a intoxicação ter sido bem menor do que no caso de Julio, a gravidade do caso está no fato de que, entre os afetados, havia 52 crianças. A maioria delas estudava em uma escola rural que funciona colada à área agrícola onde o veneno estava sendo aplicado. Quem entrou em contato com a nuvem de paraquate sofreu sintomas como fortes dores de cabeça, estômago e barriga, tonturas e vômitos – todos condizentes com os de intoxicação aguda pelo agrotóxico. O Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar o caso, mas ninguém ainda foi indiciado.

No caso de Júlio, sua filha, que tinha 3 anos quando o pai morreu, recebe uma pensão do INSS pela morte dele. Mas o pai da vítima, José, lembra que até hoje não conseguiu nada da cooperativa onde ele comprou a soja com paraquate que matou seu filho. A investigação mostrou que após a soja com o agrotóxico foi colhida antes do período estipulado para dissipar melhor o produto. Assim, Júlio foi contaminado ao tocar na soja com paraquate e ao aspirar a poeira produzida ao descarregá-la.

“Uma indenização não vai pagar pela vida dele, claro. Mas é muita revolta. Esse paraquate é mais que um veneno, é uma bomba atômica. Tem mais gente que morreu aqui por causa dele. É muito difícil ver seu filho ir desse jeito…. Nossa vida desabou. A gente arrumou força com os amigos e pela minha netinha. Ele (Júlio) era quem fazia a mamadeira dela toda a noite.”

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/como-o-brasil-se-tornou-um-lixao-de-agrotoxico-proibido-no-resto-do-mundo-070024350.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZmFjZWJvb2suY29tLw&guce_referrer_sig=AQAAAEuNqMPgdbCBeacUDSsmCDgdhEoUtyKjcbfEVGIg2mszmLI7IGKd7ZHgDU9CRqH80W1TB_B4_VjpxzqVjA1qje7Sx9QDef3lAbBR-oO-8q5wQuJD3FbYv3qH28mqHpJZ0Iq-36r5Al6XSqN9h70eSYjBjrTbGZ86ubm2L0leo3zg

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Os benefícios do Vicks VapoRub


Coloque Vicks VapoRub em um dente de alho - a razão? Você vai se arrepender de não saber disso antes! (Vídeo)

No mundo de hoje, ser medicamente auto-suficiente pode economizar dinheiro, tempo e muitos efeitos colaterais desnecessários e outros problemas de saúde. Vicks VapoRub pode ser usado para tratar uma infinidade de doenças e enfermidades. Vicks VapoRub tem sido utilizado no tratamento de dores de cabeça, constipações, tosse, nariz congestionado, além de congestão no peito e na garganta. O Vicks VapoRub também é essencial em qualquer kit médico de sobrevivência ou kit de primeiros socorros

No entanto, o Vicks VapoRub pode fazer muito mais do que isso! O Vicks VapoRub está presente e é utilizado há mais de cem anos e é conhecido como um dos descongestionantes de balcão mais amplamente utilizados. Recentemente, existem muitas maneiras populares e não convencionais de usar essa pomada. Vicks é um suposto tratamento para muito mais do que apenas um peito congestionado.

1. Repele mosquitos

Se você quiser manter os mosquitos afastados, aplique um pouco de Vicks nas roupas e na pele.

2. Dores de cabeça

Se você sofre de dores de cabeça nasais, faça esse truque imediatamente. Aplique Vicks debaixo do nariz e respire fundo. O mentol de Vicks ajudará você a acalmar sua dor de cabeça.

3. Alivia a acne

Você pode não acreditar, mas o Vicks pode ajudá-lo a limpar sua pele. Você só precisa aplicá-lo em seu acne algumas vezes ao dia. Secará sua acne e acalmará a área afetada.

4. Repele insetos

Faça isso esfregando o Vicks VapoRub no pescoço, joelhos, cotovelos e atrás das orelhas. Além disso, se você quiser manter as moscas afastadas durante um piquenique, basta abrir a garrafa de Vicks. Além disso, este é o melhor truque ecológico.

5. Chega de hematomas

Se você combinar uma pitada de sal no Vicks VapoRub e aplicá-lo em um hematoma fresco, ele ajudará você a se livrar dele rapidamente.

6. Alivia os músculos doloridos

Comece massageando seus músculos doloridos com Vicks. Em seguida, cubra a área com uma toalha quente e seca. Deite-se ou levante o membro dolorido até que a dor diminua. Faça isso três vezes ao dia.

7. Hidratar a pele

Se você tem pele seca, esfregue o Vicks VapoRub na pele e verá os resultados positivos.

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8. Cotovelo de tenista

Se você quiser se livrar do cotovelo de tenista, aplique Vicks e o mentol e a cânfora ajudarão a aliviar a dor. Esfregue novamente até a dor parar.

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9. Tratar calcanhares rachados

Aplique alguns Vicks nos pés e calcanhares e depois coloque as meias. Na manhã seguinte, lave os pés com água morna. Esfolie a pele amolecida com uma pedra-pomes. Faça isso todas as noites para manter os pés saudáveis e macios.

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10. Unha ou unha com fungo

Aplique Vicks na unha ou nas unhas infectadas duas vezes ao dia. Em seguida, coloque suas meias. Não se esqueça de aparar as unhas até remover completamente a parte infectada.

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11. Aliviar os sintomas de congestão e tosse

Para fazer isso, aplique Vicks na garganta e no peito.

12. Evite coçar o seu gato

Se você quiser parar de coçar o seu gato, esfregue alguns Vicks nas janelas, paredes e portas.

13. Cura rápida de cortes e lascas

Aplique Vicks em qualquer lasca ou corte para aumentar o tempo de cicatrização e prevenir infecções.

14. Cavalos de corrida livre de reek

Corredores profissionais esfregam Vicks sob as narinas dos cavalos de corrida no dia da corrida. Isso evita que os cavalos cheguem ao fedor fascinante da fêmea e os mantém concentrados na corrida.

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15. Estrias

Se você quiser diminuir a visibilidade das estrias horríveis, aplique Vicks na área afetada. Você verá o resultado positivo após duas semanas de aplicação regular.

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16. Evite fazer xixi no seu animal de estimação

Para evitar que o animal se molhe no tapete ou em qualquer área da casa, coloque uma garrafa aberta de Vicks nessas áreas.

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17. Seja livre de eczema

Facilite a inflamação e coceira do eczema aplicando Vicks na pele afetada.

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18. Aliviar dores de ouvido terríveis

Aplique alguns Vicks em uma bola de algodão e coloque-a no ouvido dolorido. Você notará alívio imediatamente. Você também pode aquecer o dente de alho no microondas por 10 segundos e, em seguida, aplique um pouco de Vicks vapo e esfregar em uma das extremidades do dente e coloque-o no ouvido.

19. Pé de atleta

Aplique Vicks duas vezes ao dia se quiser curar o pé de atleta.

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20. Remova as verrugas

Aplique Vicks duas vezes ao dia e cubra-o com gaze e meia. Você se sentirá melhor em apenas alguns dias. Continue fazendo isso por cerca de duas semanas, até que a verruga desapareça.

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Referências:

https://simplecapacity.com/2016/08/put-vicks-vaporub-garlic-clove-reason-youll-regret-not-knowing-earlier/

https://www.youtube.com/watch?v=Brlp1srC0GM

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Benefícios do Araticum para a saúde


14/03/2019 Alimentos, Frutas

Você certamente já ouviu a expressão “trocando gato por lebre”, pois ela bem poderia ser “trocando araticum por fruta do conde”. Em algumas regiões, ambas as frutas – apesar de possuírem características distintas – são tratadas como iguais no meio popular. As duas, araticum e fruta do conde, pertencem à mesma família, a das Annonaceae, e são típicas da região do cerrado brasileiro.

Apesar de muitíssimo parecidas, araticum e fruta do conde possuem texturas, cheiros e aromas distintos.

araticum

O araticum é maior e possui a polpa de tonalidade rosa ou amarelada e fortemente aromática. Quando maduro, o araticum fica marrom. Seu sabor é adocicado e ácido e seus gomos se soltam com facilidade. Seu peso pode passar de 1 quilo.

A fruta do conde mantém a cor verde na casca mesmo depois de amadurecida. A casca possui pequenos pontinhos pretos e se solta com muita facilidade como escamas se desmontando. Possui muitas sementes, é muito doce e, ao contrário do araticum, possui pouca acidez. Sua textura é também granulosa ao paladar.

Origem do Araticum

O nome araticum, como o de muitas outras frutas nativas brasileiras, tem origem indígena e significa “fruto mole”.

Outros nomes também costumam ser associados ao araticum, dependendo da região do país em que você esteja. Nos estados da região Norte e Nordeste, ele também é conhecido como ata; no interior de São Paulo e em Minas Gerais, recebe o nome de araticum e no Rio Grande do Sul e na Bahia (estados bem opostos geograficamente, aliás) é chamado de fruta do conde ou pinha, que são, inclusive, frutas diferentes do araticum, como já falamos acima.

O araticum também é chamado de Arixicum, articum, marolo, bruto, cabeça de nego, pasmada e pinha do cerrado. O Brasil é realmente muito grande, e os apelidos que a fruta ganhou foram muitos.

Variedades de Araticum

Araticum do cerrado (araticum do mato) – O araticum do cerrado costuma apresentar duas variedades de polpa; a rosada – que é doce e macia – e a amarela, não muito doce e levemente ácida.

A árvore do araticum do cerrado é pequena, não ultrapassando os 8 metros de altura e ramifica-se pouco acima do solo, lembrando um arbusto.

O araticum do cerrado é a variedade de araticum mais utilizada na cozinha. Seu aproveitamento se dá em bebidas, licores, sucos, sorvetes, bolos, geleias, doces etc.

Além disso, o araticum do cerrado possui propriedades medicinais que falaremos mais abaixo.

benefícios do araticum

Araticum cagão – É mais comum em Minas Gerais e nas orlas que vão do Paraná até o Rio Grande do Sul, passando pelo litoral catarinense.

Os frutos do araticum cagão não são os mais apreciados comercialmente, não têm sabor agradável, mas possuem propriedades laxantes. É raro o cultivo em pomares além do crescimento natural no campo.

A árvore do araticum cagão é bem maior que a do araticum do cerrado, alcançando até 16 metros de altura e tronco de 50 a 70 cm de diâmetro.

Araticum do brejo – Floresce principalmente em regiões costeiras, como mangues, beiras de rio e pântanos. Os frutos podem ser consumidos in natura ou serem usados para fazer sucos. O tronco, por ter a entrecasca fibrosa, é usado na confecção de tecidos e na fabricação de cordas. Sua madeira é aproveitada para feitura de boias de pesca, remos e rolhas. Também é aproveitado como ornamentação e arborização em geral.

Propriedades do Araticum

O araticum é rico em ferro, potássio, cálcio e vitaminas C, A, B1 e B2. Suas sementes são também aproveitadas para contenção de diarreia.

Possui baixa quantidade de macronutrientes, como proteínas, carboidratos e lipídios, portanto, você pode consumi-lo em grandes quantidades sem medo de engordar e com garantia de se beneficiar de muita energia.

Benefícios do Araticum

  1. Auxilia na perder peso – Como todas as frutas que possuem características de serem fibrosas, o araticum ajuda a controlar a fome, pois produz a sensação de saciedade, e promove o bom funcionamento do intestino. Ah, e ele possui baixas calorias, viu? Aproveita!
  2. Previne a artrite – O araticum possui magnésio, o que elimina os ácidos do organismo e previne artrite e reumatismo.
  3. Cabelos macios? Com araticum! – A vitamina A é a responsável por eliminar o ressecamento dos fios e deixar seus cabelos mais brilhosos e vivos.
  4. Retenção de líquidos, aqui não! – A casca do araticum também traz muitos benefícios à sua saúde. Com ela você pode fazer chás que são poderosos diuréticos que eliminam a retenção de líquidos e aquela sensação incômoda de inchaço.
  5. Intestino funcionando como um reloginho – As fibras em abundância no araticum regulam seu intestino e o auxiliam na eliminação de toxinas prejudiciais.
  6. Um poderoso aliado contra a anemia – Ferro e vitamina C estão presentes no araticum em grandes quantidades, portanto, principalmente nos dias de hoje, onde nos alimentarmos corretamente fica cada vez mais difícil por conta do corre-corre diário, o consumo regular de araticum pode ser um importante aliado contra a anemia.
  7. Envelhecer que fique pra depois – Os antioxidantes presentes no araticum e, novamente ela, a vitamina C, também combatem os radicais livres e previnem o envelhecimento precoce da pele.
  8. O sistema digestivo em pleno funcionamento – O consumo regular do araticum também deixa o seu sistema digestivo em plena atividade.
  9. Com o sistema imunológico pronto pra batalha – Ao combater os radicais livres do organismo, o seu sistema imunológico se fortalece e previne dores de cabeça e resfriados e melhora a cicatrização dos ferimentos.
  10. Músculos mais fortes – Consumir araticum com regularidade também combate a fraqueza muscular graças ao cálcio e magnésio que fazem parte da composição da fruta.
  11. Benefícios às grávidas – As vitaminas e minerais do araticum ajudam a desenvolver o cérebro e todo o sistema nervoso dos fetos. O sistema imunológico do feto também fica mais saudável e eficaz. O consumo da fruta também pode diminuir os riscos de aborto espontâneo e amenizar as dores do parto. Alivia as náuseas, enjoos, dormências e alterações de humor comuns no período, além de impulsionar a produção de leite materno.
  12. Respire melhor – Rico em vitamina B6, o araticum é eficaz no combate a asma e diminuir a inflamação brônquica.

Receitas de Araticum

Chutney de Araticum

O que você vai precisar

  • 40g de açúcar refinado
  • 50ml de vinagre de álcool
  • 2 peras em cubos
  • gengibre a gosto
  • pimenta malagueta a gosto
  • 150ml de água
  • 1 tablete de caldo de legumes
  • 3 colheres (sopa) de polpa de araticum

Como fazer

  • Em uma panela coloque o açúcar e o vinagre e leve ao fogo por 5 minutos.
  • Acrescente as peras, o araticum, o caldo de legumes dissolvido na água e o restante dos ingredientes e cozinhe durante 60 minutos.
  • Mexa periodicamente.
Rocambole de Araticum

O que você vai precisar

Pão-de-ló:

  • 6 ovos
  • 6 colheres (sopa) de açúcar
  • 5 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) rasa de fermento em pó

Recheio (brigadeiro de araticum):

  • 1 lata de leite condensado
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 50ml de leite
  • 1 xícara de polpa de araticum

Como fazer

Recheio:

  • Bata no liquidificador a polpa do araticum com o leite e leve ao fogo com o leite condensado e a margarina.
  • Mexa até dar ponto de brigadeiro.

Pão-de-ló:

  • Coloque na batedeira os ovos e o açúcar e bata até formar um creme
  • Acrescente a farinha de trigo aos poucos e por último o fermento.
  • Coloque em um tabuleiro forrado com papel manteiga untado e leve para assar em forno pré-aquecido a 180°C.
  • Retire do forno e ainda quente desenforme em cima de um pano úmido, distribua o recheio sobre o pão e enrole ainda morno.
  • Sirva frio.
Sorvete de Araticum

O que você vai precisar

  • 3 litros de leite integral
  • 1 colher (sobremesa) de emulsificante
  • 1kg de açúcar
  • 600g de polpa de araticum
  • 1 pitada de sal
  • cravo a gosto

Como fazer

  • Deixe o leite ferver por cerca de 1 hora em fogo baixo juntamente com o açúcar, o sal e o cravo.
  • Adicione a polpa de araticum.
  • Aguarde enquanto engrossa um pouco e retire do fogo.
  • Para transformar em sorvete, basta adicionar 1 litro de leite a cada 400g de doce.
  • Bata bem no liquidificador para dissipar quaisquer grumos.
  • Troque a combinação para uma batedeira.
  • Adicione uma colher de sobremesa de emulsificante.
  • Bata na batedeira por cerca de 10 minutos.
  • Leve ao freezer por 40 minutos.
  • Retire e volte a bater na batedeira por mais 10 minutos.
  • Leve ao freezer por 2 horas em uma tigela, envolta em filme plástico.
  • Retire e sirva.

Revisado por Marcelo Pimentel

Formado em jornalismo pela PUC/RJ, há 25 anos atua no jornalismo especializado voltado para alimentos, agricultura e pecuária. Começou em 1995 como repórter na Revista Manchete Rural, onde foi também redator e chefe de reportagem. Fundou a revista Panorama Rural (1998) e o Portal Dia de Campo (2008), no qual publicou mais de 11 mil artigos, entrevistas em áudio e vídeos sobre o assunto.

Fonte:https://alimentos.com.br/beneficios-do-araticum-para-a-saude/