sábado, 30 de março de 2024

Democracia em alta na sociedade brasileira

Datafolha: 71% dos brasileiros apoiam a democracia e 7% preferem ditadura

Ato pela democracia. Foto: Reprodução

A democracia é a melhor forma possível de governo para 71% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (30). 18% dos entrevistados dizem que “tanto faz” o regime em que o país vive e 7% acreditam que uma ditadura é preferível em algumas circunstâncias.

O atual número dos brasileiros que preferem a democracia é um dos mais altos registrados no período estudado pelo Datafolha, que questiona entrevistados sobre o tema desde setembro de 1989. A taxa sofreu uma queda desde o seu pico, em outubro de 2022, quando o número era 79%.

Em dezembro de 2023, o apoio à democracia caiu para 74% e a taxa dos que apontam que “tanto faz” oscilou três pontos percentuais para cima. A aceitação da ditadura ficou no mesmo patamar no período.

O menor apoio à democracia registrado pelo Datafolha ocorreu em 1992, quando o país vivia uma crise política durante o governo do ex-presidente Fernando Collor (então PRN). Em setembro daquele ano foi aberto um pedido de impeachment contra o mandatário e a aceitação da ditadura atingiu seu maior nível até aqui: 23%.

Segundo pesquisa Datafolha, 7% dos brasileiros acreditam que uma ditadura seria aceitável em certas circunstâncias. Foto: Reprodução

O maior apoio ao regime democrático é registrado entre os entrevistados de classe média e os mais ricos. A taxa é de 87% entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos e de 85% na faixa superior de renda. Mulheres são o grupo com o menor apoio, com 66%.

Nem todos estão felizes com o regime, mas o número tem crescido. De 2014 para cá, o número dos que se dizem satisfeitos subiu de 9% para 18%. Os que se dizem pouco satisfeitos caíram de 59% para 53% e os insatisfeitos oscilaram de 28% para 27%.

Para 6% dos brasileiros, o país vive uma democracia plena. Quase a metade da população (46%), no entanto, afirma que há grandes problemas no regime. São 28% os que veem pequenos problemas e 9% os que afirmam que o Brasil não é uma democracia plena.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.002 eleitores em 147 cidades do país entre os dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte:  https://www.blogger.com/blog/post/edit/7910370922163291105/1520166512257733824

 

Veja ai quem é realmente um 'Homem de Bem'

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sexta-feira, 29 de março de 2024

Bom dia 247: Brasil e França reforçam parceria estratégica (29.3.24)

quarta-feira, 27 de março de 2024

Taxa de nascimento no Brasil está diminuindo

 

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Taxa de natalidade no Brasil em 2022 atingiu o menor patamar em 45 anos

 
 
Segundo dados do IBGE, todas as regiões do país registraram queda no número de nascimentos, com Nordeste e Norte liderando a lista.
O Brasil atingiu, no ano de 2022, o menor patamar de nascimentos dos últimos 45 anos, segundo dados das Estatísticas do Registro Civil, divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, a taxa de natalidade no Brasil em 2022 recuou 3,5% em relação a 2021, caindo para 2,54 milhões de nascimentos. É o menor patamar desde 1977, sendo que a série histórica foi iniciada em 1974.
Cliente usa dinheiro em barraca de ovos na feira livre de São Paulo, Brasil - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2024
Panorama internacional
IBGE: PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023; agropecuária tem alta recorde
No recorte por estados, a Paraíba foi o que registrou a maior queda na taxa de natalidade, com -9,9%, seguida por Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-7,3%). Os únicos estados que registraram alta na taxa de natalidade foram Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%).
Ademais, o levantamento também mostrou que o número de casamentos bateu recorde em 2022, com um alta de 4,0%, totalizando 970 mil casamentos. O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo também aumentou, totalizando 11 mil. Em paralelo, o número de divórcios registrou recorde, com um aumento de 8,6% em 2022.
Fonte:  https://sputniknewsbr.com.br/20240327/taxa-de-natalidade-no-brasil-em-2022-atingiu-o-menor-patamar-em-45-anos--33786805.html

sábado, 23 de março de 2024

Por democracia e sem anistia

 

'Por democracia e sem anistia': atos no Brasil e no exterior cobram punição a golpistas e lembram 60 anos do golpe militar

Manifestações também denunciam massacre do povo palestino praticado por Israel

Brasil de Fato | Recife (PE) |
Em Curitiba, manifestantes são contra anistia para os golpistas do oito de Janeiro - Gibran Mendes / CUT-PR

Movimentos populares realizam, neste sábado (23), uma série de manifestações em todo Brasil contra a anistia aos golpistas envolvidos nos atos do 8 de janeiro, em Brasília

Todas as regiões do país tiveram mobilizações convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, sindicatos e partidos do campo progressista. Pela manhã, houve ações em Maceió (AL), Vitória (ES), Campo Grande (MS), Belém (PA), Aracaju (SE) Recife (PE), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Lisboa, em Portugal. Em outras capitais, como São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA), as manifestações ocorreram nesta tarde. 

 Veja o vídeo em:  https://twitter.com/i/status/1771641118968467751

 
Os manifestantes saíram às ruas para cobrar punição aos envolvidos nos atos golpistas e afirmar que será um erro histórico do país perdoar os crimes contra o Estado praticados pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, os atos lembraram os 60 anos do golpe militar de 1964, com as palavras de ordem "Ditadura nunca mais" e denunciaram o genocídio contra o povo palestino praticado por Israel


No Ceará, manifestantes saem às ruas em defesa da democracia / Thainá Duete - Comunicação da CUT/CE


"Lutar por democracia é lutar por memória, verdade e justiça. Nós, dos movimentos populares, demarcamos essa compreensão histórica do nosso país, ainda que tenhamos limitações institucionais. Para rememorar os tristes dias de Ditadura Militar, nós estamos nas ruas", afirmou Elisa Maria, integrante do Movimento Brasil Popular, no Recife. 

Na capital pernambucana, o ato se concentrou na praça do Derby e também contou com manifestações por pedido de paz na Palestina. 


Ato em Recife, Pernambuco, na Praça do Derby / Elisa Maria

No Maranhão, os manifestantes se reuniram em uma plenária do Solar Maria Firmina, em São Luís, onde trataram sobre a defesa da democracia e as punições aos golpistas.


Plenária em São Luís reuniu organizações do campo e da cidade / Elitiel Guedes

Em Goiânia, a mobilização aconteceu na sexta-feira (22), organizada pelo Fórum Goiano em defesa da Democracia, Direitos e da Soberania. A mobilização também foi por memória e justiça para as vítimas do regime militar e contra a viagem do governador do estado, Ronaldo Caiado, a Israel. Além disso, os manifestantes pautaram a luta contra as privatizações. 

Em Porto Alegre (RS), movimentos populares realizaram ato no Largo Glênio Peres para reforçar a importância da defesa da democracia. A manifestação ocorre às vésperas dos 60 anos do golpe que deu início à ditadura militar no país, em 1964, e lembrou das 434 mortes confirmadas nas mãos do regime e milhares de casos de tortura. Participantes do protesto também repudiaram uma eventual anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023.


Ato em defesa da democracia em Porto Alegre (RS) ocorreu no Largo Glênio Peres / Jorge Leão

Mesmo sob chuva, os movimentos populares saíram às ruas, neste sábado (23), em São Paulo, para dizer "Ditadura nunca mais" e pedir punição aos golpistas do 8 de janeiro de 2023. O ato reuniu cerca de cinco mil pessoas no Largo São Francisco. 


Ato em São Paulo reúne manifestantes no Largo de São Francisco / Junior Lima @xuniorl

Na manifestação em Salvador (BA), a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffman defendeu que golpistas de 8 de janeiro precisam 'pagar por seus crimes'. "Nós temos o devido processo legal para que ele seja o berço das investigações. Isso que a gente quer. Independente de quem for. Se é militar, civil, se foi presidente da República, se é deputado, se é parlamentar", argumentou.

"Bolsonaro não pode ir para a rua querer a conciliação do Brasil quando ele atentou contra isso e contra a estabilidade das instituições brasileiras e de toda a política que tínhamos de construção do país", acrescentou a deputada.

No exterior

Na manhã deste sábado(23), também foram registradas atividades na Praça Luís de Camões, em Lisboa. A atividade foi organizada pelas seguintes organizações brasileiras: Núcleo do PT em Portugal, PCdoB, Comitê Popular de Mulheres em Portugal, Comitê Popular de Estudantes Brasileiros em Portugal, Comitê de Luta Portugal, Portuando - Associação de Apoio aos Brasileiros em Situação de Imigração e Coletivo Pau Brasil. 

 


Em Lisboa, manifestação ecoa o pedido de paz na Palestina / @maurilioaraujophotography

Também participaram do ato integrantes do movimento Argentina No Se Vende - Asamblea Portugal,  que estão em luta contra as ações do governo de Javier Milei.

"Não vamos aceitar pedido de anistia"

Em entrevista ao Brasil de Fato, no último dia 12, João Paulo Rodrigues, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou que considera um absurdo conceder anistia aos golpistas do oito de janeiro. 

"Nós, da esquerda brasileira, não vamos aceitar esse pedido de anistia. É um absurdo, porque os crimes que eles cometeram, quando estavam no governo, tanto quanto já estavam fora, foram gravíssimos, do ponto de vista jurídico e político. Por isso, a nossa luta, no Congresso Nacional e na imprensa, é para que não se aceite essa barbárie. Por isso, a nossa luta é "não" a anistia. Pelo contrário, que a justiça alcance eles", explicou. 
 


Em Belo Horizonte, ato relembra as vítimas do golpe militar de 1964 / Coletivo de Comunicação do @ptbhoficial


Rud Rafael, da coordenação nacional da Frente Povo Sem Medo, também critica o fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro tentar apelar para o perdão, diante dos prováveis crimes cometidos por ele e seu grupo político. 

"É um absurdo que agora Bolsonaro queira aparecer de vítima, alguém que de alguma forma fez de tudo para criar um clima de guerra na sociedade brasileira, colocou em xeque o sistema político brasileiro. Seu discurso impulsionou várias ocupações na frente dos quarteis. O que aconteceu no 8 de janeiro é amplamente repudiado pela sociedade brasileira e isso não pode ficar impune".

Em fevereiro, durante ato na Avenida Paulista, Bolsonaro mudou o tom do discurso e adotou uma postura menos agressiva contra as instituições, ao contrário do que ele exibia durante o governo. No palco, pediu para "passar uma borracha" nos atos do passado e perdão aos envolvidos nas manifestações golpistas. 

"Teria muito a falar, tem gente que sabe que eu falaria. O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados. É, por parte do parlamento brasileiro, uma anistia para os pobres coitados que estão presos em Brasília. Não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos", discursou o ex-presidente. 

 

Edição: Geisa Marques

Fonte:  https://www.brasildefato.com.br/2024/03/23/por-democracia-e-sem-anistia-atos-no-brasil-e-no-exterior-cobram-punicao-a-golpistas-e-lembram-60-anos-do-golpe-militar

 

O povo não esquece que a ditadura foi real e não podemos deixar que isso se repita

 

Ativistas promovem atos em defesa da democracia brasileira

Participantes chamam a atenção para crise no Oriente Médio

Publicado em 23/03/2024 - 17:42 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - São Luís

ouvir:

Movimentos sociais, estudantes, sindicalistas e ativistas ocuparam as ruas de várias cidades do país neste sábado (23) para realizar ato em defesa da democracia, do direito à memória e justiça e contra o golpismo.

As manifestações ocorreram faltando pouco mais de uma semana do aniversário de 60 anos do golpe civil-militar de 1964, no dia 31 de março. Hoje, os manifestantes ressaltaram a importância de não deixar cair no esquecimento os chamados anos de chumbo, período da ditadura de 1964 a 1985.

Em São Luís, no Maranhão, a manifestação foi marcada para às 9h, na praça Deodoro, no centro da cidade. Na sequência, os participantes realizaram uma assembleia popular onde reforçaram a importância de se punir os participantes e organizadores dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. Eles criticaram ainda a decisão do governo de não promover ações sobre o período da ditadura.

“Esse ato simboliza a necessidade, que é uma necessidade contínua do não esquecimento, sobretudo, do golpe de 64. Há uma determinação ou uma orientação do atual comando político do país, do próprio governo Lula, de não se fazer um ato referido ao tema. Mas nós, enquanto sociedade civil, não podemos nos dar ao luxo de não fazer ato de memória, porque é a democracia que vivemos hoje é algo que custou caro, mas custou muito caro para os que efetivamente lutaram para que nós hoje possamos usufruir o pouco que temos. Acho que esse ato ele cumpre essa tarefa de comunicar, de dizer que nós não podemos nos dar ao luxo de esquecer o que vivemos, para, inclusive, assegurar que gerações futuras tenham conhecimento das razões do porquê estamos aqui hoje”, disse à Agência Brasil, Danilo Serejo, liderança quilombola e integrante do Movimento dos Atingidos pela Base de Alcântara (Mabe).

Para ele, bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o ato também é um recado de que deve haver a responsabilização dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

“Os atos de 8 de janeiro estão diretamente conectados em razão da história mal resolvida que a sociedade brasileira e o Estado brasileiro têm com a ditadura. Não ter resolvido isso da forma como se deveria ter sido resolvido, não ter punido os generais, os militares que atuaram naquele momento é o que dá sustentação à tentativa de golpes como essa do 8 de janeiro. Por isso que é muito ruim do ponto de vista simbólico a orientação do governo brasileiro atual de não querer fazer um ato em memória ao golpe de 64”, assinalou.

O vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Maranhão, e estudante do curso de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Clark Azúca, destacou que o grito de “ditadura nunca mais” é a voz da sociedade em favor dos valores democráticos, contra qualquer tentativa de retrocesso autoritário. Por isso, a necessidade do direito à memória.

“A gente está falando hoje, no ato, que é um ato sobre memória, justiça e verdade. E a gente precisa lembrar  que o esteio comum a tudo isso é a não elaboração da memória pública, tanto para o golpe militar que aconteceu no Brasil, que não teve uma elaboração da nossa memória enquanto sociedade”, afirmou Azúca.

“A gente não pode falar em nação sem pensar na memória da gente. A memória é constitutiva, historicamente, do etos [costumes] da gente. Então, a gente tem uma organização social em que, simplesmente, se torna tabu falar sobre a ditadura militar, um processo tão traumático para toda a sociedade, mas especialmente para o povo. A gente está realmente com uma identidade que é faltosa de uma parte constitutiva da gente, como se fosse uma lacuna, um elefante branco do qual ninguém fala”, assinalou.

Ditadura

Durante o regime autoritário - que durou mais de duas décadas - opositores foram perseguidos, torturados e mortos, a exemplo dos estudantes Honestino Guimarães, então presidente da UNE, e Edson Luís. Houve censura imposta à imprensa, atingindo também a cultura. Artistas tiveram suas obras mutiladas, muitos foram exilados.

“Um dos primeiros atos da ditadura militar foi incendiar a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), porque sempre foi uma entidade que estava lutando, que nunca esteve fora da rua, que nunca deixou de estar falando. E os estudantes têm que estar presentes nisso, têm que estar presentes na rua, demandando a nossa justiça, demandando política para a gente, para a nossa juventude, demandando que a gente possa estar sendo representado. A gente precisa lembrar dos nossos mártires, a gente precisa lembrar de Honestino Guimarães, a gente precisa lembrar de Edson Luís. Esses foram nomes de pessoas que deram a vida para que a gente pudesse estar aqui hoje. A gente não pode deixar isso esquecer, a gente precisa sempre deixar nossa memória viva”, defendeu Azúca.

O estudante ressaltou, ainda, que diferentemente do final do regime militar, onde houve anistia dos crimes políticos cometidos por militares, tem que haver a responsabilização dos organizadores e participantes dos atos golpistas de 8 de janeiro.

“A gente teve nossa sede [da UNE] incendiada na ditadura militar, nós fomos criminalizados, teve gente presa e torturada e isso não pode ser esquecido, isso faz parte de quem somos, isso faz parte de quem somos enquanto União Nacional de Estudantes, faz parte enquanto juventude, isso faz parte da nossa história. Por isso que é tão importante para a gente estar nesses locais falando com a população, falando com os estudantes e levando justamente para conhecimento desse momento da nossa história, que não pode ser esquecido. É até curioso pensar que tem gente que volta a falar sobre a anistia e foi isso que não possibilitou que a gente elaborasse a nossa perda, porque foi um pacto social de silêncio em relação a todos os desmandos que aconteceram”, relatou.

“A gente está falando sobre a necessidade de que a juventude, principalmente, tenha acesso a essa parte do nosso passado que afeta diariamente a gente. A gente veio de um governo nos anos anteriores que eram filhos e filhas dessa truculência, dessa violência e desses absurdos da ditadura militar. Isso voltou para a gente, foi a gente que sofreu agora. Por mais que isso seja um sofrimento diferente, que tenha acontecido em tempos diferentes, mas uma coisa está relacionada a uma outra. A gente não pode deixar de relacionar isso. E a gente não pode deixar de elaborar essa memória para que, justamente, isso não se repita”, finalizou Azúca.

São Paulo (SP), 23/03/2024 - Mobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São Francisco. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Mobilização em defesa da democracia e contra anistia a golpistas movimentou São Paulo e outras cidades  Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Voz da juventude

A professora do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Maranhão, Arleth Borges, disse que a participação da juventude nesses espaços é fundamental para o impulsionamento das lutas populares no país.

“É muito simbólico, muito bom, que os estudantes estejam aqui, porque isso é uma garantia de vida, de luta, tanto no presente quanto no futuro, e a gente precisa disso, porque os desafios colocados são imensos, não são de agora, [eles são] uma luta tenaz, demorada”, argumentou.

“Estamos numa conjuntura muito desafiante e complexa. Mesmo o pouco que a gente alcançou [após a ditadura militar] está sob risco e a gente tem que dar a centralidade da luta de defender a democracia. Depois que terminou a ditadura, eles ficaram envergonhados, tiveram um momento de um certo acanhamento e, agora, a direita está aí, mais extremista do que nunca. Às vezes, a gente se ressente de que somos poucos, mas ninguém está aqui com condições facilitadas como as que a gente viu naquele 8 de janeiro. A nossa luta tem uma dignidade. Fico contente por todo mundo que está aqui lembrando a associação [do 8 de janeiro] com 1964”, emendou.

A professora relacionou, também, momentos históricos do país em que houve ruptura institucional quando governos progressistas chegaram ao poder, a exemplo do governo do presidente João Goulart (foto). Arleth disse ainda que é fundamental para a memória do país a construção do Museu de Memória e Direitos Humanos, com memórias da ditadura militar.

“Os indígenas e os quilombolas começam a levantar a cabeça e vem novamente a tal da roda-viva, querendo de novo nos rebaixar, nos agachar. Foi assim quando, por exemplo, a gente, como país, queria levantar a cabeça após a ditadura do Estado Novo, aí veio o golpe de 64. Aí, a gente estava se reerguendo, agora de novo, depois da ditadura militar, votando por partido e presidente de esquerda no comando do país, aí vem novamente. Então, é um desafio que é permanente, mas que só empresta grandiosidade à nossa luta e à nossa resistência. 1964 não acabou, é um desafio, é uma página que paira sobre as nossas cabeças. É fundamental que a gente nunca deixe de lembrar disso, pelos que se foram, por nós que estamos aqui e pelos outros que ainda virão e nós temos um compromisso com o futuro desse país, com a dignidade para as nossas novas gerações”, finalizou Arleth.

Palestina

Os atos de hoje - organizados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo - contaram com apoio de centrais sindicais e partidos progressistas e também chamam atenção para o massacre contra o povo palestino promovido por Israel em Gaza.

As autoridades de Gaza afirmam que, desde o início da guerra de Israel com o Hamas, em 7 de outubro, 32.142 pessoas morreram na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças. Pelo menos 72 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Nessa sexta-feira (22), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguiu aprovar uma resolução que pedia cessar-fogo imediato em Gaza.

“A gente está aqui falando de memória e a gente sabe que precisa saber da história para saber que está acontecendo um genocídio na Palestina”, finalizou Azúca.

Edição: Kleber Sampaio 

Fonte:  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-03/ativistas-promovem-atos-em-defesa-da-democracia-brasileira

quarta-feira, 20 de março de 2024

Juro da celic está baixando lentamente

 

Copom reduz juros básicos da economia para 10,75% ao ano

Queda de 0,5 ponto era esperada pelo mercado financeiro

Publicado em 20/03/2024 - 18:38 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

ouvir:

O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela sexta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em comunicado, o Copom informou que deverá fazer apenas mais uma redução de 0,5 ponto na próxima reunião, em maio, o que aumenta a chance de a autoridade pausar o ciclo de cortes a partir de junho. Nos textos anteriores, o órgão indicava que prosseguiria com as reduções “nas próximas reuniões”.

Segundo o comunicado, o cenário para a inflação permanece inalterado, com riscos tanto de alta como de baixa. Entre os fatores que podem elevar a inflação, estão a persistência das pressões inflacionárias globais e o aquecimento do setor de serviços. Entre os possíveis fatores de queda, estão a desaceleração da economia global maior que a projetada e impactos mais fortes que o esperado das altas de juros em outros países.

A taxa está no menor nível desde março de 2022, quando também estava em 10,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em fevereiro, o indicador ficou em 0,83% e acumula 4,5% em 12 meses. Após sucessivas quedas nos últimos meses, a inflação voltou a subir levemente por causa de alimentos e de serviços de educação.

O índice em 12 meses está exatamente no teto da meta de inflação. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano. 

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,79%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 3,82%.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,7% a projeção de crescimento para a economia em 2024.

O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem a expansão de 1,8% do PIB em 2023.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

infografia_selic
ArteDJOR

 Edição: Carolina Pimentel 

Fonte:  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-03/copom-reduz-juros-basicos-da-economia-para-1075-ao-ano

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segunda-feira, 18 de março de 2024

A Federação Russa reelegeu Putin para mais um mandato

 

Resultados das eleições presidenciais russas

Atualizado: 18.03.2024, 09:20 hora de Moscou

As eleições presidenciais russas foram realizadas de 15 a 17 de março. Além de Vladimir Putin, participaram três outros candidatos: Nikolai Kharitonov (KPRF), Leonid Slutsky (LDPR) e Vladislav Davankov (Novye Lyudi). De acordo com a legislação russa, ganha o candidato com mais de 50% dos votos. Acompanhe a apuração das urnas no infográfico interativo da Sputnik.

Protocolos processados: 100,00%

Comparecimento: 77,44%

Vladimir Putin

Candidato independente

87,28%

Nikolai Kharitonov

Partido Comunista da Federação da Rússia (KPRF)

4,31%

Vladislav Davankov

Novye Lyudi

3,85%

Leonid Slutsky

Partido Liberal Democrata da Rússia (LDPR)

3,20%

Resultados por região

Fonte: Comissão Eleitoral Central russa

Fonte: https://sputniknewsbr.com.br/20240317/resultados-das-eleicoes-presidenciais-russas-32795740.html

José Reinado analisa em seu artigo a reeleição de Vladimir Putin

 

José Reinaldo Carvalho

Jornalista, editor internacional do Brasil 247 e da página Resistência: http://www.resistencia.cc

Reeleição de Putin é vitória da nação russa e do mundo multipolar

O maciço comparecimento e a votação consagradora em Putin demonstram sua força política e dão maior capacidade para a Rússia construir o mundo multipolar

Vladimir Putin fala sobre sua reeleição

Vladimir Putin fala sobre sua reeleição (Foto: Reuters)

Por José Reinaldo Carvalho – A consagradora vitória de Vladimir Putin ao reeleger-se para mais um mandato à frente da Federação Russa reforça o poder nacional do grande país eurasiático, consolida a influência e a autoridade do chefe de Estado, com maior capacidade para liderar a nação, desafiada por inimigos externos e enfrentando delicados problemas econômicos decorrentes das sanções impostas pelas potências imperialistas ocidentais. O resultado expressa a unidade nacional num momento em que uma das apostas das forças oponentes internas e externas é a fragmentação do país. É também um reconhecimento inequívoco de que o presidente enfrentou e venceu estes desafios, entre eles a estratégia de fomentar “revoluções coloridas” e instrumentalizar intentonas de deposição do chefe do Kremlin.

O maciço comparecimento de mais de 75% do eleitorado e a votação de uma esmagadora maioria (88%) em Putin demonstram a dimensão da sua popularidade e lhe conferem o necessário respaldo para levar adiante a tarefa de construir uma Rússia unida e forte, garantir o crescimento econômico, completar a vitória na operação militar na Ucrânia e desempenhar um papel construtivo no mundo multipolar, ao lado dos países do Brics e do conjunto do Sul Global.

Não surpreende que as potências imperialistas ocidentais, os meios de comunicação a seu serviço e correntes políticas equivocadas de uma falsa esquerda cirandeira tenham expressado insatisfação com o resultado das eleições presidenciais na Rússia. A votação maciça em Putin e a unidade nacional manifestada revelam o completo fracasso das ações políticas, diplomáticas, econômicas e militares do imperialismo estadunidense e seus aliados da Otan de guerrear contra a Rússia tendo como intermediário a Ucrânia.

Além disso, a força da liderança de Putin contrasta com a fragilidade dos governantes no poder nos Estados Unidos e na União Europeia, com seus sistemas políticos decadentes e mergulhados em crise multidimensional.

O que mais desperta a ira desses chefetes dos países imperialistas  é que a vitória de Putin nas condições em que foi conquistada ratifica a Rússia como um incontornável fator político e militar no cenário global. A Rússia, sob a liderança de Putin, passou a exercer um papel decisivo na conformação do mundo multipolar, na busca por novos equilíbrios, o que pressupõe a contestação dos atuais esquemas de poder mundial.  

Malogrou o empenho das potências imperialistas de impor uma ordem mundial sob seu exclusivo domínio. Tinha razão Vladimir Putin quando afirmou que o colapso da União Soviética foi a “maior catástrofe geopolítica do século 20”. Foi com esta convicção que há mais de duas décadas dedicou-se à missão de reerguer o grande país e reafirmar seu papel como um ator global relevante.

As potências imperialistas reagem porque é óbvio que a vitória de Putin nas eleições presidenciais fortalece a posição da Rússia no cenário internacional e a coloca no proscênio da luta para consolidar o mundo multipolar.  Sua permanência à frente do país com tamanho respaldo popular contribui para o equilíbrio de poder no mundo, uma vez que  a Rússia é uma das principais potências militares e econômicas, agora com maior força política.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/reeleicao-de-putin-e-vitoria-da-nacao-russa-e-do-mundo-multipolar

quinta-feira, 14 de março de 2024

Isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos foi aprovado na Câmar

 

Compromisso de campanha de Lula, projeto de isenção do IR até dois salários mínimos é aprovado na Câmara

Líder José Guimarães reafirma compromisso do Governo Lula com correção da tabela do Imposto de Renda. Foto: Gabriel Paiva

Com o voto favorável da Bancada do PT, o plenário da Câmara aprovou na noite desta terça-feira (12/3) o projeto de lei (PL 81/24), que assegura a isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) de valores até dois salários mínimos (R$ 2.824,00). De autoria do líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), a proposição incorpora o texto da medida provisória (MP 1206/24) sobre o mesmo tema. “Hoje é um dia histórico para os brasileiros, aprovamos o meu projeto que isenta o Imposto de Renda dos contribuintes que ganham até dois salários mínimos”, comemorou.

José Guimarães disse que proposta avança para que seja alcançada “a tão necessária justiça tributária em nosso País – que certamente não será atingida com a execução de apenas uma única medida, posta a amplitude das desigualdades a serem enfrentadas”, reconheceu.

O líder lembrou ainda que, já no primeiro ano de mandato do seu novo mandato, o presidente Lula, promoveu o reajuste da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, interrompido no período que se estendeu de 2015 a 2022. “Até o final do mandato, a isenção será para quem ganha até R$ 5 mil, como foi prometido durante a campanha”, assegurou.

Deputado Odair Cunha, líder do PT. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O líder da Bancada do PT, deputado Odair Cunha (MG), comemorou a aprovação e explicou que texto, que segue para apreciação do Senado, é fruto de acordo feito com as forças políticas, “daquilo que é possível nesse momento”. Ele enfatizou que o projeto garante redução real para quem ganha menos. “E a meta do presidente Lula é assegurar até o final do seu mandato a isenção do imposto para quem ganha até R$ 5 mil”, afirmou.

Dinheiro na mão do trabalhador

Deputado Lindbergh Farias. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Ao defender o projeto, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou que 2023 foi o ano, desde 1995, com o maior aumento da renda dos trabalhadores, um crescimento de 11,7%. “Isso é dinheiro no bolso do trabalhador. Repito: desde 1995, este foi o maior crescimento da renda do trabalho. Isso aconteceu porque o presidente Lula reajustou o salário mínimo acima da inflação, depois de 6 anos. Voltamos com a política de valorização do salário mínimo. O que mais? Bolsa Família turbinado. Isenção de Imposto de Renda até 2 salários mínimos. Isso teve um impacto muito grande”, afirmou.

Lindbergh Farias relembrou ainda que o compromisso do presidente Lula é o de que até o fim do mandato, em 2026, a isenção do IR será de R$ 5 mil. “E, ao contrário do que aconteceu no governo anterior, que prometeu a isenção para quem ganhava até R$ 5 mil e não cumpriu, o nosso governo já começou a cumprir a promessa de campanha”.

Texto aprovado

Deputado Alencar Santana. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O relator do projeto, deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), excluiu do texto aprovado a autorização dada ao Poder Executivo para atualizar por decreto a tabela progressiva mensal do IRPF a partir de 2025, a fim de manter a faixa com alíquota zero igual a dois salários mínimos. Esse trecho não constava na MP do governo.

O relatório, lido em plenário pelo deputado Alencar Santana (PT-SP), segue assim a redação igual à constante da MP, que tem força de lei e já está em vigor, prevendo isenção para rendimentos de até R$ 2.259,20 após a dedução do desconto simplificado de R$ 564,80 do valor de dois salários (R$ 2.824,00 menos R$ 564,80). “Esse é o compromisso do Governo Lula com o povo, em especial com aquelas pessoas que serão beneficiadas, que porventura têm uma renda até dois salários mínimos e que serão isentas de pagar o imposto de renda”, frisou.

Tabela progressiva

Pelo texto aprovado, que segue para apreciação do Senado, a partir do mês de fevereiro do ano-calendário de 2024 a tabela progressiva mensal será assim:

Até R$ 2.259,20, a alíquota é zero, também zero a deduzir.

De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65, a alíquota é 7,5%; parcela a deduzir, R$ 169,44.

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05, a alíquota é de 15%; parcela a deduzir, R$ 381,44.

De R$ 3.751,06 até R$ 4,664,68, a alíquota é de 22,5%, deduzindo R$ 662,77.

E acima de R$ 4,664,68, a alíquota é de 27,5%; parcela a deduzir, R$ 896,00.

Alencar Santana explicou a importância dessa tabela progressiva. “Ela é importante porque mesmo a pessoa que receba acima de dois salários mínimos, na sua contribuição até o valor de dois salários — o que significa até R$ 2.259,20 —, e acima disso, vai ter uma dedução; ela paga um percentual e terá algo deduzido, como se fosse zero até dois salários mínimos. Portanto, essa tabela é essencial para garantir efetivamente o direito àquelas pessoas que ganham até dois salários mínimos, ou mesmo acima, a uma dedução no valor correspondente a dois salários. Todo mundo será beneficiado”, comemorou.

Também discursaram em defesa do projeto de isenção da tabela do Imposto de Renda a deputada Erika Kokay (PT-DF) e os deputados petistas Bohn Gass (RS), Joseildo Ramos (BA), Kiko Celeguim (SP), Merlong Solano (PI),

 Vânia Rodrigues

 Fonte: https://ptnacamara.org.br/compromisso-de-campanha-de-lula-projeto-de-isencao-do-ir-ate-dois-salarios-minimos-e-aprovado-na-camara/

terça-feira, 12 de março de 2024

AS COLOSSAIS ÁRVORES DE SILÍCIO PETRIFICADAS, ONDE ESTÃO AGORA?

China está ficando cada vez mais na frente em inovação tecnológica

 

Enfoque: Inovação científica e tecnológica, novo motor de crescimento para China

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2024-03-08 10:09:16丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 8 mar (Xinhua) — À medida que a China busca a modernização por meio do desenvolvimento de alta qualidade, a inovação impulsionada pelo progresso científico e tecnológico se tornou um novo motor de crescimento para o país.

Durante as sessões anuais em andamento da Assembleia Popular Nacional (APN), o principal órgão legislativo da China, e do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), também conhecidas como as “duas sessões”, o papel central da inovação científica e tecnológica foi destacado com frequência.

O relatório de trabalho do governo, apresentado na terça-feira ao órgão legislativo nacional para deliberação, enfatizou a necessidade de estimular a inovação industrial através de inovações científicas e tecnológicas e do avanço da nova industrialização, de modo a aumentar a produtividade de todos os fatores, fomentar constantemente os novos motores e forças de crescimento e promover um novo salto nas forças produtivas.

“A inovação científica e tecnológica desempenha um papel de liderança em novas forças produtivas de qualidade, que atendem aos requisitos de desenvolvimento de alta qualidade”, disse Guo Guoping, deputado da APN e cientista-chefe da Origin Quantum Computing Technology Co., Ltd.

“Podemos usar a tecnologia de computação quântica para atingir avanços na computação tradicional e aplicações em vários setores para aumentar a produtividade, criar mais valor e ajudar a promover o desenvolvimento econômico”, disse Guo, que também é professor da Universidade de Ciência e Tecnologia da China.

O serviço de computação quântica da empresa abrange finanças, setor químico, biomedicina e o setor de energia. Seu produto Origin Wukong, o computador quântico supercondutor de terceira geração desenvolvido independentemente pela China, concluiu cerca de 160 mil tarefas de computação quântica para usuários globais desde que entrou em operação, em 6 de janeiro deste ano, com acesso remoto superior a 2 milhões de vezes de mais de 100 países.

O cultivo de setores emergentes e setores orientados ao futuro, como energia de hidrogênio, novos materiais, biofabricação, voos espaciais comerciais, tecnologia quântica e ciências da vida, está descrito no relatório de trabalho do governo.

Em alguns relatórios de trabalho de regiões de nível provincial divulgados antes das duas sessões, os setores emergentes apoiados pela inovação científica e tecnológica estão listados nos planos para impulsionar o crescimento econômico.

Por exemplo, Tianjin fomentará setores como inteligência artificial e supercomputação, interação cérebro-computador e integração homem-máquina, bem como robôs universais. Henan terá como objetivo a expansão nos campos de voos espaciais comerciais, economia de baixa altitude, tecnologia quântica e ciências da vida.

A inovação não só aumentará a produtividade nos setores emergentes, mas também impulsionará e transformará os setores tradicionais.

Chen Zhihua, presidente da desenvolvedora chinesa de software Kylinsoft, disse que o sistema operacional é o principal software básico para apoiar e garantir a ampla aplicação da tecnologia digital. O avanço das novas forças produtivas de qualidade exige maior desempenho dos sistemas operacionais.

Chen, também membro do Comitê Nacional da CCPPC, acrescentou que a segurança e a estabilidade do sistema operacional doméstico alcançaram um desenvolvimento extraordinário, o que desempenhou um papel importante na transformação e atualização dos sistemas operacionais em finanças e nos setores básicos chave.

Tang Lixin, deputado da APN e cientista-chefe de um centro nacional de ciência de inteligência industrial na Universidade Nordeste, em Liaoning, disse que as fábricas do futuro serão uma integração de informatização, inteligência e automação.

Ao integrar e analisar sistematicamente o big data industrial, como imagens, vídeos e simulações visuais, as empresas podem detectar e diagnosticar a qualidade do produto, a operação e a manutenção do equipamento e o processo de produção em condições complexas, fazendo assim melhorias direcionadas para aprimorar a qualidade e o desempenho, observou Tang.

De acordo com o plano preliminar de 2024 para o desenvolvimento econômico e social de Liaoning, o coração da indústria pesada no país, a província construirá mais de 500 oficinas digitalizadas e fábricas inteligentes provinciais este ano e promoverá a construção de fábricas 5G e zonas piloto com “5G mais internet industrial”.

Falando à imprensa à margem das duas sessões na terça-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Yin Hejun, disse que a inovação científica e tecnológica não apenas aumenta a competitividade das indústrias tradicionais do país, mas também estabelece uma base sólida e injeta ímpeto no desenvolvimento de novas forças produtivas de qualidade.

De acordo com Yin, cerca de 950 mil contratos de tecnologia foram assinados em 2023, com um volume de negócios total de 6,15 trilhões de yuans (US$ 866 bilhões), um aumento de 28,6% em relação ao ano anterior. O número de patentes de invenção autorizadas chegou a 921 mil, um aumento anual de 15,3%.

Fonte:  https://portuguese.news.cn/20240308/0b5368c483144314829f52a67e1c4530/c.html

Governo Lula vencendo a fome

 

Lula destaca estudo que indica a retirada de 13 milhões de brasileiros do mapa da fome em 2023: "Governo Federal trabalhando"

“Governo Federal trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, diz o presidente

(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou na rede social X (antigo Twitter), nesta terça-feira, um estudo que indica  a retirada de 13 milhões de brasileiros do mapa da fome em 2023.

“Governo Federal trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, destacou o presidente. 

Saiba mais -  Uma pesquisa mostra que o número de brasileiros que passam fome caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023. O estudo é uma iniciativa do do Instituto Fome Zero, encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). As informações são do G1.

A projeção, divulgada nesta segunda-feira (11), foi feita a partir do cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), ambas do IBGE e considera duas situações de insegurança alimentar: a Insegurança Alimentar Moderada e Insegurança Alimentar Grave:  O instituto estima que, após subir de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021, o nível de insegurança alimentar caiu desde então e chegou a 28,9% em 2023.

De acordo com o estudo, a redução estimada na quantidade de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar grave no país está relacionada à queda do desemprego, com a dinâmica favorável dos preços, especialmente dos alimentos.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/lula-destaca-estudo-que-indica-a-retirada-de-13-milhoes-de-brasileiros-do-mapa-da-fome-em-2023-governo-federal-trabalhando

segunda-feira, 11 de março de 2024

Brasileiros e americanos se encontrarão para elaboração de acordos contra o racismo

 

Parlamentares da bancada negra dos EUA visitam o Brasil para discutir implantação de acordo antirracista

Estão previstas reuniões e encontros com ministérios, parlamentares e organizações da sociedade civil

Mobilização contra a desigualdade racial no Brasil
Mobilização contra a desigualdade racial no Brasil (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

247 - Uma delegação de congressistas da bancada negra dos Estados Unidos está programada para visitar o Brasil entre os dias 24 e 29 de março, com o intuito de debater o Plano de Ação Conjunta para Eliminar a Discriminação Racial e Étnica (Japer) e discutir sua implementação. 

Segundo a Folha de S. Paulo, o grupo, liderado pelos deputados Sydney Kamlager-Dove, também presidente da bancada brasileira no Congresso dos EUA, e Jonathan Jackson, participará de uma agenda que inclui visitas a um quilombo em Brasília, reuniões com o governo e parlamentares. A visita deverá ser encerrada com uma passagem por um terreiro em Salvador (BA).

Eles serão acompanhados por representantes do Fundo de Defesa legal da Naacp, organização histórica do movimento negro americano, da Mothers Against Police Brutality (mães contra a brutalidade policial) e da Universidade Howard. O Japer, um acordo estabelecido entre Brasil e Estados Unidos em 2008, busca coordenar esforços conjuntos para combater o racismo. 

Durante a visita, estão previstas reuniões com diversas entidades governamentais, como o Ministério da Igualdade Racial, o Ministério da Educação, o Ministério da Saúde, o Ministério da Justiça e o Itamaraty. Além disso, a delegação participará de um café da manhã com a Frente Parlamentar Antirracista do Congresso brasileiro, envolvendo também deputados indígenas e da frente LGBT. A parte final da agenda se concentrará em Salvador, onde a comitiva se encontrará com políticos locais, candidatos nas eleições municipais e organizações da sociedade civil. O foco será discutir questões como a violência política contra negros e indígenas.

A viagem será encerrada com uma visita ao terreiro Mãe Jaciara, abordando a questão do racismo religioso no Brasil, tema que, embora não faça parte do Japer, é considerado relevante pela delegação.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/parlamentares-da-bancada-negra-dos-eua-visitam-o-brasil-para-discutir-implantacao-de-acordo-antirracista

sábado, 9 de março de 2024

Renda dos trabalhadores brasileiros sempre cresceu nos governos de Lula

 

Renda do trabalho dos brasileiros cresce 11,7% em 2023, na maior alta desde o Plano Real

O número é quase o dobro do registrado em 2022 e o melhor resultado desde 1995. Além disso, a renda real domiciliar per capita saltou 12,5% no ano passado

Fernando Haddad e Lula
Fernando Haddad e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - Em 2023, a renda do trabalho dos brasileiros experimentou um aumento significativo, registrando o maior salto desde o período do Plano Real, segundo a Folha de S. Paulo. Esse marco histórico coincide com uma série de fatores econômicos e políticas públicas que impulsionaram o poder de compra no país. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% em 2023, a massa de rendimentos do trabalho teve um aumento real de 11,7%, superando a inflação. Essa elevação é quase o dobro do registrado em 2022 (6,6%) e representa o melhor resultado desde 1995, conforme cálculos realizados por Marcos Hecksher, do Ipea.

Além disso, informações fornecidas por Marcelo Neri, diretor da FGV Social, revelam que a renda real domiciliar per capita teve um salto de 12,5% no último ano. Essa análise considera a renda das famílias dividida pelo total de membros. Ambos os indicadores têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) do IBGE. Para Neri, um dos principais impulsionadores desse aumento na renda em 2023 pode ser atribuído ao efeito do Bolsa Família. Ele destaca que ao direcionar recursos fiscais para programas voltados para os mais pobres, há um efeito multiplicador considerável não apenas na renda, mas também no emprego, contribuindo assim para a redução da pobreza e da desigualdade.

Estudos conduzidos por Neri e outros autores evidenciam a potência multiplicadora de programas como o Bolsa Família na renda e no emprego. Naercio Menezes Filho, do Centro Brasileiro de Pesquisa Aplicada à Primeira Infância, ressalta que para cada R$ 1 adicional per capita oferecido em programas como o Bolsa Família, o PIB per capita do município onde esses recursos são aplicados aumenta em R$ 4.

Esses dados revelam não apenas um avanço significativo na renda do trabalho dos brasileiros, mas também a importância de políticas públicas voltadas para a redução da desigualdade e o estímulo ao emprego, refletindo positivamente no desenvolvimento econômico do país.

Fonte:  https://www.brasil247.com/economia/renda-do-trabalho-dos-brasileiros-cresce-11-7-em-2023-na-maior-alta-desde-o-plano-real

sexta-feira, 8 de março de 2024

Lula diz que o Governo precisa de mais dinheiro para 'provover mais benefícios para a populaçao'

 

Lula diz que governo terá que discutir com Congresso mudança no limite de gastos

"Nós precisamos garantir estabilidade econômica. Esse país tem. Nós precisamos garantir estabilidade fiscal. Esse país tem", afirmou

Lula em evento do PAC
Lula em evento do PAC (Foto: Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que o governo terá que discutir em algum momento com o Congresso a mudança do "limite de gastos" do país para promover mais benefícios à população, e afirmou que bons projetos sempre terão financiamento.

Em discurso durante evento de anúncio de investimentos do Novo PAC Seleções no Palácio do Planalto, Lula também reiterou que a economia brasileira vai crescer neste ano e enfatizou a necessidade de garantir a estabilidade fiscal e econômica para atrair investimentos.

"Quando a gente tiver mais dinheiro a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gastos, e vamos ver como é que a gente pode utilizar mais dinheiro para fazer mais benefício para o povo", disse Lula.

"Nós precisamos garantir estabilidade econômica. Esse país tem. Nós precisamos garantir estabilidade fiscal. Esse país tem", acrescentou.

Lula ainda afirmou que a arrecadação federal está aumentando "além daquilo que muita gente esperava". Em janeiro, a arrecadação apresentou o melhor resultado já registrado para todos os meses da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995.

Mais tarde, em discurso durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, Lula disse que "não há hipótese de você ter um bom projeto que a gente não arrume dinheiro", ao incentivar os pesquisadores a apresentarem propostas relativas ao desenvolvimento da inteligência artificial no país.

"O discurso não faz o dinheiro, mas um projeto faz dinheiro", afirmou.

O presidente também disse estar muito otimista com o futuro do país e apontou não haver motivos para não acreditar que o Brasil pode voltar a ser uma das principais economias do planeta.

Os comentários de Lula sobre o cenário fiscal ocorrem em meio aos esforços da equipe econômica do governo para cumprir a meta de zerar o déficit primário ao fim deste ano.

O novo arcabouço fiscal, aprovado pelo Congresso no ano passado, substituiu a antiga regra do teto de gastos, e determina o ritmo de crescimento das despesas. Já a meta zero foi definida pelo governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano.

Entre as medidas discutidas pelo Executivo neste início do ano para melhorar a arrecadação está a busca da reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, que o governo deve tentar aprovar no Congresso com um projeto de lei em regime de urgência.

O governo também apresentará um projeto de lei para rediscutir o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que desde a pandemia gera uma renúncia fiscal bilionária como incentivo econômico.

Ambas as medidas já haviam sido anunciadas como parte de uma medida provisória no fim do ano passado. No entanto, o governo revogou parcialmente a MP após pressão feita por parlamentares.

De acordo com a mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central na terça-feira, analistas do mercado estão prevendo que o resultado primário para este ano ficará em um déficit de 0,78% do Produto Interno Bruto (PIB). Nesse cenário, o governo precisaria rediscutir a meta fiscal ou realizar o bloqueio de alguns gastos.

 https://www.brasil247.com/poder/lula-diz-que-governo-tera-que-discutir-com-congresso-mudanca-no-limite-de-gastos

quinta-feira, 7 de março de 2024

Lula fortalecendo cada vez mais as parcerias com países europeus

 

20 h 
🇧🇷 🇪🇸 Resumo da coletiva de imprensa da visita do presidente do Governo da Espanha Pedro Sánchez:

- É motivo de grande alegria receber o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez. Hoje, pudemos comprovar mais uma vez a grande afinidade entre os nossos governos. Espanha e Brasil são duas grandes democracias que enfrentam o extremismo, a negação da política e o discurso de ódio, alimentados por notícias falsas. Nossa experiência no enfrentamento da extrema direita, que atua coordenada internacionalmente, nos ensina que é preciso unir todos os democratas. A defesa da democracia está inevitavelmente ligada à luta contra todas as formas de exclusão.

- Brasil e Espanha têm registrado episódios de racismo, de discriminação racial e de xenofobia, inclusive no futebol. Só um projeto social inclusivo nos permitirá erigir sociedades prósperas, livres, democráticas e soberanas. Na reunião de hoje decidimos seguir avançando nesse caminho com medidas concretas.

- A Espanha é o segundo país de origem de investimento direto estrangeiro no Brasil, com empresas consolidadas e estoque de cerca de 60 bilhões de dólares. Apresentei ao Presidente
Pedro Sánchez Pérez-Castejón e aos empresários que o acompanham as oportunidades que se abrem nas áreas de infraestrutura e sustentabilidade com o novo PAC e com o Programa de Neoindustrialização. Nossos países avançam a passos largos na área de energias renováveis, um campo de cooperação que muito nos interessa. O potencial do Brasil é ilimitado para a geração de eletricidade a partir de fontes limpas como biocombustíveis, eólicas, solar e hidrogênio verde.

- Não sejamos algoritmos. Sejamos humanistas. Se o que ocorre em Gaza não é um ato de desumanidade eu não sei mais o que é. A primeira coisa que o Brasil fez foi condenar os atos terroristas do Hamas. Mas não podemos deixar de condenar a atuação do governo de Israel com relação aos palestinos. #EquipeLula

📸 Ricardo Stuckert