quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bolsa Família: cumprimento da frequência escolar atingiu 95,6%

Índice corresponde aos meses de abril e maio. No total, 14,8 milhões de estudantes tiveram a frequência acompanhada Nos meses de abril e maio, 14,1 milhões de crianças e jovens de 6 a 17 anos beneficiários do Bolsa Família cumpriram a frequência escolar mínima exigida pelo programa. Eles representam 95,6 % dos 14,8 milhões de alunos que tiveram a frequência acompanhada no período. Os dados fazem parte do Sistema Presença, do Ministério da Educação (MEC). Com esse resultado, a média de frequência escolar dos primeiros quatro meses de 2013 é de 85,83%, segundo melhor índice desde 2006, quando o governo federal começou a fazer o acompanhamento da presença das crianças e jovens em sala de aula. “Um dos objetivos do programa é quebrar o ciclo intergeracional da pobreza. Fazemos isso acompanhando o compromisso do poder público e das famílias beneficiárias de matricular e manter as crianças na escola. Estamos conseguindo que os beneficiários do Bolsa Família fiquem mais em sala de aula e melhorem o desempenho, diminuindo a taxa de abandono”, destaca o coordenador de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia. Segundo Maia, o acompanhamento da frequência escolar de crianças e jovens se manteve alto, mesmo com a troca de prefeitos e de gestores municipais do Bolsa Família e com o maior número de adolescentes de 16 e 17 anos que passaram a ser monitorados. Atualmente, 17,4 milhões de estudantes de 6 a 17 anos são beneficiários do programa. O compromisso das famílias, para que continuem recebendo o benefício, é manter todas as crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos devidamente matriculados em escolas. Os estudantes de 6 a 15 anos devem cumprir uma frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os jovens entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. Desempenho Dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2011 apontam que os estudantes do Bolsa Família tem desempenho escolar melhor e menor taxa de abandono. No Ensino Médio, a taxa de aprovação dos beneficiários do Bolsa Família é de 79,9%, enquanto a média nacional é de 75,2%. Já a taxa de abandono é de 7,1% entre os beneficiários do programa, ante 10,8% da média nacional. No Ensino Fundamental, a taxa de aprovação dos beneficiários do Bolsa Família vem crescendo de forma constante, passando de 80,5% em 2008 para 83,9% em 2011. E a taxa de abandono em 2011 foi de 2,9% para os beneficiários do programa, enquanto a média nacional era de 3,2%. (Ascom/MDS) - See more at: http://www.pt.org.br/noticias/view/bolsa_familia_cumprimento_da_frequencia_escolar_atingiu_956#sthash.SM9eP8GN.dpuf

terça-feira, 30 de julho de 2013

Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud

 

beneditadasilva

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste. Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, do IBGE.
A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991, para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".  O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).
Na avaliação da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), integrante da Comissão de Seguridade Social, o resultado da pesquisa é significativo e mostra o acerto das políticas públicas adotadas pelo governo Lula e intensificada no governo Dilma. “Os números  revelam o salto acentuado do IDHM nos governos petistas. Fica claro também a importância dos nossos governos terem investido em políticas de inclusão social e de promoção do desenvolvimento regional. O Atlas mostra que a maior evolução de renda aconteceram no Norte e no Nordeste, regiões que receberam políticas públicas e incentivos adequadas à sua realidade”, enfatizou a deputada. 
Educação - Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade (com 0,816; classificação "desenvolvimento muito alto"),  seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637; "médio"). Apesar de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637.
Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991).
Para a deputada Benedita os resultados por indicadores reforçam também a necessidade de manter a destinação dos royalties do petróleo para a educação, como propôs e defende a presidenta Dilma Rousseff. “Avançamos muito, os números são animadores e também desafiadores. Precisamos garantir mais recursos para a educação e essa fonte de recurso é o pré-sal”, argumentou.

Progresso - De acordo com os dados do "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo de “muito baixo desenvolvimento humano” em 1991.
Em 2000, esse número caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57%.  Ou seja, atualmente apenas 32 cidades das 5.565 do País, são consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”.
Para Jorge Chediek, representante residente do Pnud no Brasil, o País teve "progresso extraordinário". "O Brasil tem mostrado um progresso extraordinário em termos de saúde, educação e distribuição de renda. Isso mostra que é possível, em pouco tempo, mudar as condições de um país", disse Chediek.

PT na Câmara

domingo, 28 de julho de 2013

CSPU mantem a regularidade de seus encontros mensais

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Uma parte dos que estiveram na última reunião, realizada sexta-feira dia 26/07. Nessa reunião, demos continuidade às nossas trocas de informes e depois demos sequência às nossas análises de abduções alienígenas. Desta vez escolhemos o caso de sequestro por alienígenas do cidadão Onilson Pátero, que foi sequestrado por duas vezes, sendo que na última vez, levaram-no de Catanduva-SP e o deixaram em Colatina-ES. O debate foi muito proveitoso. Outros temas também foram colocados durante o debate, que sempre é muito participativo. Dezoito pessoas estiveram presentes nesta reunião plenária, às quais agradecemos e convidamos para os próximos eventos ufológicos do CSPU. 

Mais uma da Família retorna ao Cavalo Bravo

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Recebi uma visita muito importante em minha casa em Sobral. Após visitar outros parentes em Jijoca de Jericoacoara,  Cavalo Bravo e Preá. Trata-se de Maria das Dores de Sousa, carinhosamente chamada de Dorinha, que é minha sobrinha, filha de minha mana (já falecida) Ana. Como minha irmã era casada com Juvenal, um irmão de minha mãe, também é minha prima. Como diz meu tio Juvenal, ela é minha sobrinha de manhã e prima à tarde. Dorinha, nunca tinha vindo conhecer as origens de sua família no Ceará, pois nasceu no Estado do Maranhão, onde vive até hoje. Na foto com minha Esposa Lucimar em frente a Igreja de São Francisco em Sobral.

É muito bom encontrar parentes e ouvir suas histórias. Que venham os outros que vivem espalhados por esse mundão de meu Deus.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

JB é celebridade no face book

GLOBO E JB! TUDO A VER !!! #MOSTRAODARF<br /><br />Aprendeu rapidinho com a filha do "Cerra" !!!<br /><br />Apesar de fugir aos padrões Política no Face de postagem, já que consta um texto longo, a postagem abaixo mostra que mesmo buscando uma artimanha para burlar o fisco e comprar apartamento de 480 mil dólares, Joaquim Barbosa descumpriu a Lei. E esse é o problema dos hipócritas. Quando apontam um dedo na direção de alguém, os outros quatro estão apontados para si mesmo. A Lei do Magistrado e a Lei do Servidor foram claramente descumpridas pelo guardião.<br /><br />http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1314299-barbosa-cria-empresa-para-comprar-imovel-em-miami.shtml

GLOBO E JB! TUDO A VER !!! #MOSTRAODARF
Aprendeu rapidinho com a filha do "Cerra" !!!
Apesar de fugir aos padrões Política no Face de postagem, já que consta ...um texto longo, a postagem abaixo mostra que mesmo buscando uma artimanha para burlar o fisco e comprar apartamento de 480 mil dólares, Joaquim Barbosa descumpriu a Lei. E esse é o problema dos hipócritas. Quando apontam um dedo na direção de alguém, os outros quatro estão apontados para si mesmo. A Lei do Magistrado e a Lei do Servidor foram claramente descumpridas pelo guardião.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1314299-barbosa-cria-empresa-para-comprar-imovel-em-miami.shtml

No Ar com o Rádio Debate

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De segunda a sexta, de 8:00 às 9:00hs, apresento o programa “Rádio Debate”. Um programa que está no ar a 13 anos. Hoje tenho a grata satisfação de contar com a companhia do companheiro Danúsio Melo, que também é policial (Tenente PM). Juntos debatemos e entrevistamos personalidades importantes de nossa Sociedade. Você pode conferir o nosso trabalho através deste site, no blogdafolha.blogspot.com.br  ou ainda no www.pioneiraam830.com.br

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Os odontólogos e espíritas Gilmar e Emerson, Danúsio Melo e Jacinto Pereira

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

PENSAMENTO E SAÚDE

 

Publicado por Verdade em 18 julho 2013- MENSAGEIROS DO AMOR

 

Mente sã, corpo são.

Possivelmente, nunca antes fez tanto sentido o provérbio popular, derivado de antigo poema romano.

Estudos e mais estudos têm sido produzidos, ligando a qualidade de nossos pensamentos à saúde do corpo físico.

Nunca se falou tanto em somatização.

As ciências tradicionais ocidentais finalmente encontraram na alma humana a fonte da saúde e da doença.

Pensamento e saúde são termos da mesma equação da vida.

Não existem doenças, mas sim doentes. O pensamento em desequilíbrio, a alma enferma e desestabilizada, produz no organismo o desajuste das células.

Em contrapartida, a mente sã, povoada de pensamentos de alegria, cooperação e amor, gera naturalmente, no corpo físico, a harmonia celular, produzindo saúde em abundância.

Vejamos alguns exemplos: a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;

o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais;

o medo e a revolta são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo;

da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.

O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.

Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.

Adicionados a esses, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes são afins.

Assim, levando tudo isso em conta, é importante que nos acostumemos a pensar de forma edificante.

Assumamos uma postura vitoriosa. Atraiamos pensamentos salutares.

O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.

Irradiemos a ideia do bem, do progresso, da paz, e captaremos, por sintonia, equivalentes estímulos para o nosso bem.

Quem pensa em derrota, já perdeu uma parte da luta por empreender. Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.

A cada momento, adicionemos experiências novas às nossas conquistas. A todo instante, pensemos corretamente e somaremos força psíquica para o êxito de nossa encarnação.

Bem pensar é a elevada forma de viver.

Alegria é saúde.

Podemos diariamente exercitar a substituição de maus por bons pensamentos, mudando os hábitos mentais, modificando as preferências e escolhas de leituras, notícias, artes e informações com as quais temos contato constante.

Só se pode atirar fora o lixo mental que acumulamos desequilibradamente nesses tempos, através de novos hábitos, da busca de novas fontes de sabedoria.

Orai e vigiai. - A nobre expressão cristã aplica-se com perfeição neste caso.

A oração eleva os pensamentos, fazendo-os entrar em contato com questões mais nobres e profundas da vida.

A vigilância faz-nos cuidar daquilo que anda em nossa mente, das cores impressas em nossos muitos pensares diários.

A qualidade de nossos pensamentos determina a saúde de nosso corpo físico.

Redação do Momento Espírita. Em 27.10.2011.

Fonte: http://www.momento.com.br

terça-feira, 16 de julho de 2013

DOENÇAS QUE SÓ CEARENSE TEM.


1. ISPINHELA CAÍDA
2. DOR NOS QUARTOS
3. PÉ DISMINTIDO
4. MOLEIRA MOLE
5. QUEBRANTO
6. TOSSE DE CACHORRO
7. DOR NO ESTOMBO
8. FARNIZIM
9. PASSAMENTO
10. CACHINGAR
11. FRIEIRA
12. OBREIRO DE PÉ
13. PEREBA
14. CURUBA
15. REMELA NO ZÓI
16. DORDÓI (conjuntivite)
17. GASTURA
18. MARIA PRETA
19. TERSOL
20. DOR NO PÉ DA BARRIGA
21. DOR DE VIADO
22. BODE
23. MORRÓIDIA
24. IMPINGEPILÔRA
25. PANO BRANCO
26. XANHA
27. CATARRO NOS PEITO
28. ESTALICIDO
29. BICHEIRA
30. FININHA
31. ALÔJO
32. ÍNGUA
33. COCEIRA NAS VIRIA
34. BICHO DE PÉ
35. EMPACHADO
36. FASTIO
37. DOR NO ESPINHAÇO
38. BUCHO QUEBRADO
39. DENTIQUÊRO
40. CALO SECO
41. UNHA FOFA
42. PÉ INCHADO
43. PAPOQUINHA
44. CORPO REIMOSO
45. MUCUIM
46. ZOVIDO ESTOURADO
47. ÁGUA NA PLEURA
48. BERRUGA
49. OLHO DE PEIXE (verruga na planta do pé)
50. SETE COUROS
51. CORPO MUÍDO
52. BARRIGA FAROSA
53. DIFRUÇO (resfriado)
54. GÔTO INFLAMADO
55. DENTE PÔDI
56. MÔCO
57. PÁ QUEBRADA
58. CADUQUICE
59. VISTA CANSADA
60. OS QUARTO ARRIADO
61. ESPINHA CARNAL
62. PAPÊRA
63. DOENÇA DOS NERVOS
64. OMBRO DISMINTIDO
65. QUEIMA NO ESTOMBO
66. JUÍZO INCRIZIADO
67. FERVIÃO NO CORPO
68. CAMPANHIA CAÍDA
69. ESMORECIMENTO NO CORPO
70. BROTOEJA
71. DESENCHAVIDO
72. PITO FROUXO
73. ISCURICIMENTO DE VISTA
74. RACHADURA NOS PÉ
75. PAPOCA ROXA
76. OS PEITOS ABERTO
77. LÊNDEA
78. PIOLHO
79. PIRA
80. TISGA
81. INFRAQUICIDA
82. VENTO CAÍDO
83. FRACO DOS NERVOS
84. ESPORÃO DE GALO
85. BICO DE PAPAGAIO
86. LANDRA INCHADA (gânglios inchados)
87. DOR NAS COSTAS QUE RESPONDE NA PERNA
88. PAPOCA D’ÁGUA
89. DOR NAS TÁBUAS DOS QUEIXOS
90. DOR NAS CRUZ
91. DOR NOS BRUGUMI
92. MAU JEITO NO ESPINHAÇO
93. INTALO
94. INTANGUIDA
95. DIFULUÇO
96. DOR NAS CADEIRAS
97. SAPIRANGA NOS ÓI
98. RUÇARA
99. DOR NA JUNTA
100. MONDRONGO
101. INQUIZILA
102. PÉ DURMENTE (remédio é fazer uma cruz com cuspe em
cima do pé. É pei bufe)
103. ESQUENTAMENTO
104. VERMÊIA
105. CESÃO
106. CARNE TRIADA
107. NERVO TORTO
108. DOR NO MUCUMBÚ
109. SOLITÁRIA
110. TOSSE DE CACHORRO DOIDO
111. CARAOLHO
112. ESQUECIMENTO
113. ASTROSE E ASTRITE
114. SAPINHO
115. ENTOJO
116. PAPEIRA
117. TIRISSA
118. LUNDU
119. COQUELUCHE
120. COBREIRO
121. ISCOLIOSE
122. NÓ NAS TRIPAS
123. ALGUEIRO
124. ESTOPOR
125. GÔGO
126. UNHEIRO
127. BOQUEIRA
128. CALOMBO
129. DORMÊNCIA NUMA BANDA DO CORPO
130. ZÔVO GÔRO
131. MURRINHA
132. ZÔVO VIRADO
133. CANSAÇO NO CORAÇÃO
134. JUÊI DISMANTELADO
135. ZÓIO NUVIADO
136. VAZAMENTO (CAGANEIRA)
137. ÁGUA NAS JUNTAS
138. RESGUARDO
139. ZUMBIDO NO ZOVIDO
140. INTUPIDO (passar dias sem obrar)
141. MUFUMBA
142. SOLUÇO
143. ÍGADO OFENDIDO
144. VÊIA QUEBRADA
145. CHABOQUE DO JOELHO ARRANCADO"

domingo, 14 de julho de 2013

O almoço dos noivos

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Mateus e Jacimara (minha filha caçula) no almoço no restaurante Brisa da Serra após o casamento civil, acontecido no dia dos namorados, doze de junho.

Que toda a felicidade do mundo, acompanhem este casal para sempre.DSCF1632

Minha festa de aniversário surpresa

 

 

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Dia 28 de junho, durante a reunião plenária do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica, fui surpreendido com uma festa de aniversário, articulada por minha esposa Lucimar que chegou durante a reunião, acompanhada de meu filho Denílson e organizaram tudo. O meu aniversário mesmo é dia 30 de junho, mas segundo Lucimar, eu não teria outra oportunidade de estar junto com esses amigos e então organizou tudo. Só me resta agradecer a todos que felicitaram nesta festa.

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Plenária do CSPU do mês de julho

 

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Será realizada a nossa plenária no dia 26 deste mês. Quanto a pauta, vamos a partir da próxima plenária, analisar os aspectos mais importantes das abduções como: Aspectos físicos, psíquicos, esotéricos, exotéricos e as consequências traumatológicas desses encontros de seres humanos com essas entidades estranhas à nossa cultura. Dentre eles o Caso de Antônio Vilas Boas; o Caso de Betty e Barney Hill e Onílson Pátero. A razão desse estudo é encontrar respostas objetivas para a causa dessas intervenções nas vidas das pessoas por parte dessas entidades, sejam elas de tais  ou quais origens. Acho importante a participação de pessoas das mais diversas formações acadêmicas, para que as opiniões oferecidas, sejam as mais abalizadas possíveis. Seria bom que os companheiros dessem examinada nesses Casos Ufológicos citados acima, para um melhor descobrirmos as informações contidas neles. O local será a Sala um da CDL de Sobral, que fica situado na Rua Dr. João do Monte 826, no Centro. O  horário será o mesmo, ou seja, das 19 às 22:00h. A entrada, como sempre, será franca e todos terão direito a palavra democraticamente.  

sábado, 6 de julho de 2013

O que rola no face book sobre a vinda dos médicos cubanos

Por que os médicos cubanos assustam ?<br />De Pedro Porfírio<br /><br />Elite corporativista teme mudança de foco que abale o nosso sistema mercantil de saúde<br /><br />A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina contra a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde.<br /><br />Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós.<br /><br />Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a presença de apenas uma centena de profissionais daquele país.<br /><br />A reação das entidades médicas de Tocantins, comprometidas com a baixa qualidade da medicina pública que favorece o atendimento privado, foi quase de desespero.<br /><br />Elas só descansaram quando obtiveram uma liminar de um juiz de primeira instância determinando em 2007 a imediata “expulsão” dos médicos cubanos.<br /><br />No Brasil, o apego às grandes cidades<br /><br />Dos 371.788 médicos brasileiros, 260.251 estão nas regiões Sul e Sudeste<br /><br />Neste momento, o governo da presidenta Dilma Rousseff só  está cogitando de trazer os médicos cubanos, responsáveis pelos melhores índices de saúde do Continente, diante da impossibilidade de assegurar a presença de profissionais brasileiros em mais de um milhar de municípios, mesmo com a oferta de vencimentos bem superiores aos pagos nos grandes centros urbanos.<br /><br />E isso não acontece por acaso. O próprio modelo de formação de profissionais de saúde, com quase 58% de escolas privadas, é voltado para um tipo de atendimento vinculado à indústria de equipamentos de alta tecnologia, aos laboratórios e às vantagens do regime híbrido, em que é possível conciliar plantões de 24 horas no sistema público com seus consultórios e clínicas particulares, alimentados pelos planos de saúde.<br /><br />Mesmo com consultas e procedimentos pagos segundo a tabela da AMB, o volume de  clientes é programado para que possam atender no mínimo dez por turnos de cinco horas. O sistema é tão direcionado que na maioria das especialidades o segurado pode ter de esperar mais de dois meses por uma consulta.<br /><br />Além disso, dependendo da especialidade e do caráter de cada médico, é possível auferir faturamentos paralelos em comissões pelo direcionamento dos exames pedidos como rotinas em cada consulta.<br /><br />Sem compromisso em retribuir os cursos públicos<br /><br />Há no Brasil uma grande “injustiça orçamentária”: a formação de médicos nas faculdades públicas, que custa muito dinheiro a todos os brasileiros, não presume nenhuma retribuição social, pelo menos enquanto  não se aprova o projeto do senador Cristóvam Buarque, que obriga os médicos recém-formados que tiveram seus cursos custeados com recursos públicos a exercerem a profissão, por dois anos, em municípios com menos de 30 mil habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas.<br /><br />Cruzando informações, podemos chegar a um custo de R$ 792.000,00 reais para o curso de um aluno de faculdades públicas de Medicina, sem incluir a residência. E se considerarmos o perfil de quem consegue passar em vestibulares que chegam a ter 185 candidatos por vaga (UNESP), vamos nos deparar com estudantes de classe média alta, isso onde não há cotas sociais.<br /><br />Um levantamento do Ministério da Educação detectou que na medicina os estudantes que vieram de escolas particulares respondem por 88% das matrículas nas universidades bancadas pelo Estado. Na odontologia, eles são 80%.<br /><br />Em faculdades públicas ou privadas, os quase 13 mil médicos formados anualmente no Brasil não estão nem preparados, nem motivados para atender às populações dos grotões. E não estão por que não se habituaram à rotina da medicina preventiva e não aprenderam como atender sem as parafernálias tecnológicas de que se tornaram dependentes.<br /><br />Concentrados no Sudeste, Sul e grandes cidades<br /><br />Números oficiais do próprio CFM indicam que 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades.  Boa parte da clientela dos hospitais municipais do Rio de Janeiro, por exemplo, é formada por pacientes de municípios do interior.<br /><br />Segundo pesquisa encomendada pelo Conselho,  se a média nacional é de 1,95 médicos para cada mil habitantes, no Distrito Federal esse número chega a 4,02 médicos por mil habitantes, seguido pelos estados do Rio de Janeiro (3,57), São Paulo (2,58) e Rio Grande do Sul (2,31). No extremo oposto, porém, estados como Amapá, Pará e Maranhão registram menos de um médico para mil habitantes.<br /><br />A pesquisa “Demografia Médica no Brasil” revela que há uma forte tendência de o médico fixar moradia na cidade onde fez graduação ou residência. As que abrigam escolas médicas também concentram maior número de serviços de saúde, públicos ou privados, o que significa mais oportunidade de trabalho. Isso explica, em parte, a concentração de médicos em capitais com mais faculdades de medicina. A cidade de São Paulo, por exemplo, contava, em 2011, com oito escolas médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33 médicos por mil habitantes na capital.<br /><br />Mesmo nas áreas de concentração de profissionais, no setor público, o paciente dispõe de quatro vezes menos médicos que no privado. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o número de usuários de planos de saúde hoje no Brasil é de 46.634.678 e o de postos de trabalho em estabelecimentos privados e consultórios particulares, 354.536.Já o número de habitantes que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 144.098.016 pessoas, e o de postos ocupados por médicos nos estabelecimentos públicos, 281.481.<br /><br />A falta de atendimento de saúde nos grotões é uma dos fatores de migração. Muitos camponeses preferem ir morar em condições mais precárias nas cidades, pois sabem que, bem ou mal, poderão recorrer a um atendimento em casos de emergência.<br /><br />A solução dos médicos cubanos é mais transcendental pelas características do seu atendimento, que mudam o seu foco no sentido de evitar o aparecimento da doença.  Na Venezuela, os Centros de Diagnósticos Integrais espalhados nas periferias e grotões, que contam com 20 mil médicos cubanos, são responsáveis por uma melhoria radical  nos seus índices de saúde.<br /><br />Cuba é reconhecida por seus êxitos na medicina e na biotecnologia<br /><br />Em  sua nota ameaçadora, o CFM afirma claramente que confiar populações periféricas aos cuidados de médicos cubanos é submetê-las a profissionais não qualificados. E esbanja hipocrisia na defesa dos direitos daquelas pessoas.<br /><br />Não é isso que consta dos números da Organização Mundial de Saúde.  Cuba, país submetido a um asfixiante bloqueio econômico, mostra que nesse quesito é um exemplo para o mundo e tem resultados melhores do que os do Brasil.<br /><br />Graças à sua medicina preventiva, a ilha do Caribe tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa da América e do Terceiro Mundo – 4,9 por mil (contra 60 por mil em 1959, quando do triunfo da revolução) – inferior à do Canadá e dos Estados Unidos. Da mesma forma, a expectativa de vida dos cubanos – 78,8 anos (contra 60 anos em 1959) – é comparável a das nações mais desenvolvidas.<br /><br />Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total) distribuídos por todos os seus rincões que registram 100% de cobertura, Cuba é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a nação melhor dotada do mundo neste setor.<br /><br />Segundo a New England Journal of Medicine, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA”.<br /><br />O Brasil forma 13 mil médicos por ano em  200 faculdades: 116 privadas, 48 federais, 29 estaduais e 7 municipais. De 2000 a 2013, foram criadas 94 escolas médicas: 26 públicas e 68 particulares.<br /><br />Formando médicos de 69 países<br /><br />Em 2012, Cuba, com cerca de 13 milhões de habitantes, formou em suas 25 faculdades, inclusive uma voltada para estrangeiros, mais de 11 mil novos médicos: 5.315 cubanos e 5.694 de 69 países da América Latina, África, Ásia e inclusive dos Estados Unidos.<br /><br />Atualmente, 24 mil estudantes de 116 países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Estados Unidos (500 por turma) cursam uma faculdade de medicina gratuita em Cuba.<br /><br />Entre a primeira turma de 2005 e 2010, 8.594 jovens doutores saíram da Escola Latino-Americana de Medicina. As formaturas de 2011 e 2012 foram excepcionais com cerca de oito mil graduados. No total, cerca de 15 mil médicos se formaram na Elam em 25 especialidades distintas.<br /><br />Isso se reflete nos avanços em vários tipos de tratamento, inclusive em altos desafios, como vacinas para câncer do pulmão, hepatite B, cura do mal de Parkinson e da dengue.  Hoje, a indústria biotecnológica cubana tem registradas 1.200 patentes e comercializa produtos farmacêuticos e vacinas em mais de 50 países.<br /><br />Presença de médicos cubanos no exterior<br /><br />Desde 1963,  com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, Cuba trabalha no atendimento de populações pobres no planeta. Nenhuma outra nação do mundo, nem mesmo as mais desenvolvidas, teceu semelhante rede de cooperação humanitária internacional. Desde o seu lançamento, cerca de 132 mil médicos e outros profissionais da saúde trabalharam voluntariamente em 102 países.<br /><br />No total, os médicos cubanos trataram de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas. Atualmente, 31 mil colaboradores médicos oferecem seus serviços em 69 nações do Terceiro Mundo.<br /><br />No âmbito da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), Cuba e Venezuela decidiram lançar em julho de 2004 uma ampla campanha humanitária continental com o nome de Operação Milagre, que consiste em operar gratuitamente latino-americanos pobres, vítimas de cataratas e outras doenças oftalmológicas, que não tenham possibilidade de pagar por uma operação que custa entre cinco e dez mil dólares. Esta missão humanitária se disseminou por outras regiões (África e Ásia). A Operação Milagre dispõe de 49 centros oftalmológicos em 15 países da América Central e do Caribe. Em 2011, mais de dois milhões de pessoas de 35 países recuperaram a plena visão.<br /><br />Quando se insurge contra a vinda de médicos cubanos, com argumentos pueris, o CFM adota também uma atitude política suspeita: não quer que se desmascare a propaganda contra o  regime de Havana,  segundo a qual o sonho de todo cubano é fugir para o exterior. Os mais de 30 mil médicos espalhados pelo mundo permanecem fiéis aos compromissos sociais de quem teve todo o ensino pago pelo Estado, desde a pré-escola e de que, mais do que enriquecer, cumpre ao médico salvar vidas e prestar serviços humanitários.

Por que os médicos cubanos assustam ?
De Pedro Porfírio
Elite corporativista teme mudança de foco que abale o nosso sistema mercantil de saúde
... A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina contra a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde.
Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós.
Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a presença de apenas uma centena de profissionais daquele país.
A reação das entidades médicas de Tocantins, comprometidas com a baixa qualidade da medicina pública que favorece o atendimento privado, foi quase de desespero.
Elas só descansaram quando obtiveram uma liminar de um juiz de primeira instância determinando em 2007 a imediata “expulsão” dos médicos cubanos.
No Brasil, o apego às grandes cidades
Dos 371.788 médicos brasileiros, 260.251 estão nas regiões Sul e Sudeste
Neste momento, o governo da presidenta Dilma Rousseff só está cogitando de trazer os médicos cubanos, responsáveis pelos melhores índices de saúde do Continente, diante da impossibilidade de assegurar a presença de profissionais brasileiros em mais de um milhar de municípios, mesmo com a oferta de vencimentos bem superiores aos pagos nos grandes centros urbanos.
E isso não acontece por acaso. O próprio modelo de formação de profissionais de saúde, com quase 58% de escolas privadas, é voltado para um tipo de atendimento vinculado à indústria de equipamentos de alta tecnologia, aos laboratórios e às vantagens do regime híbrido, em que é possível conciliar plantões de 24 horas no sistema público com seus consultórios e clínicas particulares, alimentados pelos planos de saúde.
Mesmo com consultas e procedimentos pagos segundo a tabela da AMB, o volume de clientes é programado para que possam atender no mínimo dez por turnos de cinco horas. O sistema é tão direcionado que na maioria das especialidades o segurado pode ter de esperar mais de dois meses por uma consulta.
Além disso, dependendo da especialidade e do caráter de cada médico, é possível auferir faturamentos paralelos em comissões pelo direcionamento dos exames pedidos como rotinas em cada consulta.
Sem compromisso em retribuir os cursos públicos
Há no Brasil uma grande “injustiça orçamentária”: a formação de médicos nas faculdades públicas, que custa muito dinheiro a todos os brasileiros, não presume nenhuma retribuição social, pelo menos enquanto não se aprova o projeto do senador Cristóvam Buarque, que obriga os médicos recém-formados que tiveram seus cursos custeados com recursos públicos a exercerem a profissão, por dois anos, em municípios com menos de 30 mil habitantes ou em comunidades carentes de regiões metropolitanas.
Cruzando informações, podemos chegar a um custo de R$ 792.000,00 reais para o curso de um aluno de faculdades públicas de Medicina, sem incluir a residência. E se considerarmos o perfil de quem consegue passar em vestibulares que chegam a ter 185 candidatos por vaga (UNESP), vamos nos deparar com estudantes de classe média alta, isso onde não há cotas sociais.
Um levantamento do Ministério da Educação detectou que na medicina os estudantes que vieram de escolas particulares respondem por 88% das matrículas nas universidades bancadas pelo Estado. Na odontologia, eles são 80%.
Em faculdades públicas ou privadas, os quase 13 mil médicos formados anualmente no Brasil não estão nem preparados, nem motivados para atender às populações dos grotões. E não estão por que não se habituaram à rotina da medicina preventiva e não aprenderam como atender sem as parafernálias tecnológicas de que se tornaram dependentes.
Concentrados no Sudeste, Sul e grandes cidades
Números oficiais do próprio CFM indicam que 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades. Boa parte da clientela dos hospitais municipais do Rio de Janeiro, por exemplo, é formada por pacientes de municípios do interior.
Segundo pesquisa encomendada pelo Conselho, se a média nacional é de 1,95 médicos para cada mil habitantes, no Distrito Federal esse número chega a 4,02 médicos por mil habitantes, seguido pelos estados do Rio de Janeiro (3,57), São Paulo (2,58) e Rio Grande do Sul (2,31). No extremo oposto, porém, estados como Amapá, Pará e Maranhão registram menos de um médico para mil habitantes.
A pesquisa “Demografia Médica no Brasil” revela que há uma forte tendência de o médico fixar moradia na cidade onde fez graduação ou residência. As que abrigam escolas médicas também concentram maior número de serviços de saúde, públicos ou privados, o que significa mais oportunidade de trabalho. Isso explica, em parte, a concentração de médicos em capitais com mais faculdades de medicina. A cidade de São Paulo, por exemplo, contava, em 2011, com oito escolas médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33 médicos por mil habitantes na capital.
Mesmo nas áreas de concentração de profissionais, no setor público, o paciente dispõe de quatro vezes menos médicos que no privado. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o número de usuários de planos de saúde hoje no Brasil é de 46.634.678 e o de postos de trabalho em estabelecimentos privados e consultórios particulares, 354.536.Já o número de habitantes que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) é de 144.098.016 pessoas, e o de postos ocupados por médicos nos estabelecimentos públicos, 281.481.
A falta de atendimento de saúde nos grotões é uma dos fatores de migração. Muitos camponeses preferem ir morar em condições mais precárias nas cidades, pois sabem que, bem ou mal, poderão recorrer a um atendimento em casos de emergência.
A solução dos médicos cubanos é mais transcendental pelas características do seu atendimento, que mudam o seu foco no sentido de evitar o aparecimento da doença. Na Venezuela, os Centros de Diagnósticos Integrais espalhados nas periferias e grotões, que contam com 20 mil médicos cubanos, são responsáveis por uma melhoria radical nos seus índices de saúde.
Cuba é reconhecida por seus êxitos na medicina e na biotecnologia
Em sua nota ameaçadora, o CFM afirma claramente que confiar populações periféricas aos cuidados de médicos cubanos é submetê-las a profissionais não qualificados. E esbanja hipocrisia na defesa dos direitos daquelas pessoas.
Não é isso que consta dos números da Organização Mundial de Saúde. Cuba, país submetido a um asfixiante bloqueio econômico, mostra que nesse quesito é um exemplo para o mundo e tem resultados melhores do que os do Brasil.
Graças à sua medicina preventiva, a ilha do Caribe tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa da América e do Terceiro Mundo – 4,9 por mil (contra 60 por mil em 1959, quando do triunfo da revolução) – inferior à do Canadá e dos Estados Unidos. Da mesma forma, a expectativa de vida dos cubanos – 78,8 anos (contra 60 anos em 1959) – é comparável a das nações mais desenvolvidas.
Com um médico para cada 148 habitantes (78.622 no total) distribuídos por todos os seus rincões que registram 100% de cobertura, Cuba é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a nação melhor dotada do mundo neste setor.
Segundo a New England Journal of Medicine, “o sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA”.
O Brasil forma 13 mil médicos por ano em 200 faculdades: 116 privadas, 48 federais, 29 estaduais e 7 municipais. De 2000 a 2013, foram criadas 94 escolas médicas: 26 públicas e 68 particulares.
Formando médicos de 69 países
Em 2012, Cuba, com cerca de 13 milhões de habitantes, formou em suas 25 faculdades, inclusive uma voltada para estrangeiros, mais de 11 mil novos médicos: 5.315 cubanos e 5.694 de 69 países da América Latina, África, Ásia e inclusive dos Estados Unidos.
Atualmente, 24 mil estudantes de 116 países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Estados Unidos (500 por turma) cursam uma faculdade de medicina gratuita em Cuba.
Entre a primeira turma de 2005 e 2010, 8.594 jovens doutores saíram da Escola Latino-Americana de Medicina. As formaturas de 2011 e 2012 foram excepcionais com cerca de oito mil graduados. No total, cerca de 15 mil médicos se formaram na Elam em 25 especialidades distintas.
Isso se reflete nos avanços em vários tipos de tratamento, inclusive em altos desafios, como vacinas para câncer do pulmão, hepatite B, cura do mal de Parkinson e da dengue. Hoje, a indústria biotecnológica cubana tem registradas 1.200 patentes e comercializa produtos farmacêuticos e vacinas em mais de 50 países.
Presença de médicos cubanos no exterior
Desde 1963, com o envio da primeira missão médica humanitária à Argélia, Cuba trabalha no atendimento de populações pobres no planeta. Nenhuma outra nação do mundo, nem mesmo as mais desenvolvidas, teceu semelhante rede de cooperação humanitária internacional. Desde o seu lançamento, cerca de 132 mil médicos e outros profissionais da saúde trabalharam voluntariamente em 102 países.
No total, os médicos cubanos trataram de 85 milhões de pessoas e salvaram 615 mil vidas. Atualmente, 31 mil colaboradores médicos oferecem seus serviços em 69 nações do Terceiro Mundo.
No âmbito da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), Cuba e Venezuela decidiram lançar em julho de 2004 uma ampla campanha humanitária continental com o nome de Operação Milagre, que consiste em operar gratuitamente latino-americanos pobres, vítimas de cataratas e outras doenças oftalmológicas, que não tenham possibilidade de pagar por uma operação que custa entre cinco e dez mil dólares. Esta missão humanitária se disseminou por outras regiões (África e Ásia). A Operação Milagre dispõe de 49 centros oftalmológicos em 15 países da América Central e do Caribe. Em 2011, mais de dois milhões de pessoas de 35 países recuperaram a plena visão.
Quando se insurge contra a vinda de médicos cubanos, com argumentos pueris, o CFM adota também uma atitude política suspeita: não quer que se desmascare a propaganda contra o regime de Havana, segundo a qual o sonho de todo cubano é fugir para o exterior. Os mais de 30 mil médicos espalhados pelo mundo permanecem fiéis aos compromissos sociais de quem teve todo o ensino pago pelo Estado, desde a pré-escola e de que, mais do que enriquecer, cumpre ao médico salvar vidas e prestar serviços humanitários.