segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Jornal A FOLHA: Leia a íntegra do discurso de Lula na Avenida Paul...
domingo, 30 de outubro de 2022
LULA É ELEITO PRESIDENTE: O BRASIL VOLTA A SER FELIZ
Luiz Inácio Lula da Silva vence Jair Bolsonaro e é eleito o 39º Presidente do Brasil!
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República neste domingo (30) com aproximadamente 57.132.197 milhões de votos e 50,68% dos votos válidos, derrotando Jair Bolsonaro (PL), que recebeu cerca de 56.175.568 milhões de votos e 49,32% dos votos válidos. Lula venceu Bolsonaro por uma diferença de mais de 1,5 milhão de votos. No primeiro turno do pleito, a diferença de Lula para Bolsonaro foi de mais de 6 milhões de votos.
Aos 77 anos, Lula sagrou-se pela terceira vez vitorioso no segundo turno da eleição presidencial, desta vez liderando um amplo arco de alianças formado por 10 partidos políticos, por representantes da sociedade civil e do capital e até por ex-adversários políticos. Esta concertação liderada por Lula assumiu como principais compromissos a defesa da democracia contra o autoritarismo, o combate à fome e a retomada do desenvolvimento com inclusão social da população.
A coligação Brasil da Esperança enfrentou uma campanha marcada pelo intenso uso da máquina pública e do poder econômico por Jair Bolsonaro, bem como pela disseminação de notícias falsas, por denúncias de coação de eleitores e inúmeros episódios de violência política envolvendo bolsonaristas.
Nos dias finais da campanha, Lula participou do debate na Globo, do qual saiu vencedor para para 51,5% dos indecisos, enquanto Bolsonaro teve 33,7% da preferência do público, segundo dados da pesquisa AtlasIntel. O último ato da campanha do presidente eleito foi na avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu milhares de pessoas e onde Lula demonstrou confiança na vitória e reafirmou sua disposição para reconstruir o país.
Aprovação recorde e perseguição política
Lula governou o Brasil por dois mandatos, de 2003 a 2010, numa época que ficou marcada pela prosperidade econômica, redução da pobreza e ampliação de políticas sociais. No período, o total de trabalhadores com carteira assinada subiu de 28,6 milhões em 2002 para 44 milhões em 2010. Ou seja, Lula criou, em oito anos, mais de 15 milhões de vagas com carteira assinada.
O poder de compra dos trabalhadores aumentou em seus governos. Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff (PT), entre 2002 e 2016, o salário mínimo teve aumento real de 76%. Só nos dois mandatos de Lula, o aumento real foi de 57,8%. Além disso, 93,8% das categorias trabalhistas tiveram aumento maior do que a inflação no ano de 2010. Com Lula e Dilma, 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C. Todos os segmentos sociais tiveram ganho de renda, porém algo inédito aconteceu – os mais pobres ganharam mais do que os ricos.
Entre 2003 e 2012, os 10% mais pobres tiveram crescimento de renda real per capita de 107%, enquanto os mais ricos obtiveram incremento de 37% na renda acumulada, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Durante os governos Lula e Dilma, a renda média cresceu 38% acima da inflação. Já a renda dos 20% mais pobres cresceu 84%.
Lula terminou o segundo mandato com recorde de popularidade. Em dezembro de 2010, pesquisa do Ibope (atual Ipec), contratada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), mostrou que 87% dos entrevistados avaliaram a gestão Lula como “boa ou ótima”.
O ex-presidente Lula foi vítima de uma das maiores perseguições políticas registradas na história brasileira. Em agosto de 2016, Lula foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. A denúncia assinada pelo então coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, hoje deputado federal eleito, não provou as acusações contra Lula. Mesmo assim, o então juiz federal Sergio Moro, atual senador eleito, condenou Lula em 2017 a 9 anos de prisão, decisão confirmada em tempo recorde pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que enquadrou Lula na Lei da Ficha Limpa e o retirou das eleições de 2018, que foi vencida por Jair Bolsonaro.
Confirmando seu interesse político na inabilitação de Lula, Sergio Moro renunciou à magistratura no final de 2018 para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública a convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PL). No ano seguinte, o site The Intercept Brasil revelou conversas privadas entre investigadores da Lava Jato e o ex-juiz. Os diálogos comprovam o conluio entre o Ministério Público e a Justiça para perseguir e condenar Lula. Em abril de 2020, após quase 16 meses como ministro de Bolsonaro, Moro anunciou seu desembarque do governo Bolsonaro alegando interferência do presidente na Polícia Federal. Pouco mais de dois anos depois, Moro voltou a se aliar com Bolsonaro ao declarar apoio ao extremista contra Lula no segundo turno da eleição e chegou a acompanhar Bolsonaro nos debates contra Lula.
O ex-presidente Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018, após ficar dois dias na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Ele foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, construída durante seus governos, onde ficou por 580 dias mantido como preso político. Durante todo o período em que ficou preso na PF, Lula foi acompanhado por uma multidão de apoiadores, que se instalaram nas imediações do prédio, criando a Vigília Lula Livre. Documentário do jornalista Joaquim de Carvalho para a TV 247 retrata a luta da Vigília para denunciar a injustiça e pela liberdade de Lula.
A sentença de Sergio Moro foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2021, que reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar a ação. No mesmo ano, o Ministério Público Federal (MPF) reconheceu a prescrição do caso. Defendido pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins, Lula foi inocentado na Justiça em 26 processos movidos contra ele pela máquina de lawfare que foi a operação Lava Jato. Leia um resumo das vitórias judiciais de Lula.
Retorno triunfal e desafios de um Brasil desmontado
Depois de deixar a prisão em Curitiba, Lula iniciou a construção de um arco de alianças com partidos políticos, movimentos sociais e sindicais, personalidades da sociedade civil, da cultura e representantes do mercado para disputar a eleição de 2022, após ter sido retirado do pleito anterior. Acenou ao centro, ao trazer como candidato a vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que saiu do PSDB para o PSB, e foi buscar apoios no amplo espectro da sociedade.
A partir do dia 1° de janeiro de 2023, Lula pegará um país em condições muito piores daquelas encontradas por ele em 2002. São mais de 33 milhões de pessoas passando fome no país, outras 115 milhões com algum grau de insegurança alimentar, segundo estudo da Rede Penssan.
O endividamento atinge 79% das famílias brasileiras e a inadimplência chegou a 29,6%, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado no dia 5 de setembro. Na área ambiental, o Brasil é alvo de pressão internacional pelo aumento no desmatamento na Amazônia para a agricultura e a invasão e exploração do garimpo em terras indígenas.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-e-eleito-presidente-o-brasil-volta-a-ser-feliz
Jornal A FOLHA: Aviso importante
sábado, 29 de outubro de 2022
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
Telegram remove grupos pró-Bolsonaro após determinação do TSE
De acordo com o tribunal, os integrantes dos grupos propagam "afirmações falsas, mensagens preconceituosas e intimidatórias"
247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou nesta sexta-feira (28) que o Telegram retire grupos de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a área técnica da Corte, os integrantes dos grupos propagam "afirmações falsas, mensagens preconceituosas e intimidatórias", além de “apologia a atos criminosos e violência política nas eleições em andamento". O Telegram exibe a mensagem: "Este grupo não pode ser exibido porque violou as leis locais", de acordo com portal Poder 360. Os grupos "70 Milhões eu voto em Bolsonaro Nova Direita" e "70 Milhões 2 eu voto em Bolsonaro Nova Direita" reuniam mais de 180.000 integrantes. A multa ao Telegram em caso de descumprimento foi fixada pelo ministro em R$ 100.000 por hora.
Fonte https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/telegram-remove-grupos-pro-bolsonaro-apos-determinacao-do-tse
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
Novidade da equipe econômica do governo bolsonaro
Guedes quer taxar o Pix (Pagamento Instantâneo) e quer a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira). Ou seja: quer tomar dinheiro do povo, pra cobrir o rombo que os gastos em função de sua reeleição, vão deixara nas contas do governo.
Jornal A FOLHA: Cinegrafista da Jovem Pan entrega Tarcísio e diz q...
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Ainda estou estarrecido com o caso de Roberto Jeferson
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Jornal A FOLHA: Pesquisa Atlas: Lula tem 53% dos votos válidos e B...
domingo, 23 de outubro de 2022
Família brandão, no dia da missa de 7° dia de vida eterna de Izaura Ferreira Brandão
Famílias estão mais endividadas que nunca
O endividamento das famílias avançou neste ano e bateu recorde, em meio à corrida eleitoral para presidente da República, limitando a capacidade de consumo da população e impulsionando a inadimplência. O próximo presidente eleito terá de lidar com o tema.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias endividadas atingiu 79,3% do total de lares no país em setembro. Nas casas com renda inferior a 10 salários mínimos, o endividamento superou os 80% pela primeira vez.
A pesquisa considera dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
Ao mesmo tempo, segundo a CNC, o número de pessoas que atrasaram o pagamento de contas de consumo ou de dívidas também cresceu em setembro, alcançando 30% do total de famílias no país. A terceira alta consecutiva levou o indicador ao maior percentual da série histórica iniciada em 2010.
De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quatro em cada dez brasileiros adultos (39,71%) estavam negativados em setembro de 2022 – o equivalente a 64,25 milhões de pessoas, um novo recorde da série histórica do levantamento, realizado há oito anos.
O alto patamar de endividamento e de inadimplência acontece em um momento de puxada nos juros para conter a disparada da inflação. A taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central, está em 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos.
Com isso, a taxa média de juros cobrada pelos bancos é a maior desde março de 2018 e, no caso do cartão de crédito rotativo, é a mais alta em cinco anos. Essa linha de crédito, a mais cara do mercado, é utilizada principalmente por pessoas com renda inferior a dois salários mínimos.
Em seu plano de governo protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo Partido Liberal, não cita diretamente o assunto.
O documento traz críticas ao “modelo de gestão anterior” e informa que o “novo modelo”, implantado desde 2019 no país, produz e distribui riqueza, gerando “recordes” na geração de empregos, aumentando os benefícios sociais para os mais vulneráveis e facilitando a abertura de novas empresas.
No começo deste mês, a Caixa Econômica Federal relançou um programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas e jurídicas, que prevê descontos de até 90%, conforme a situação de cada contrato. Os débitos que poderão ser renegociados estão em atraso em mais de 360 dias na Caixa.
Os setores de habitação e agronegócio não estão contemplados nessas regras. Ao todo, serão englobados na campanha 6,9 milhões de contratos, distribuídos entre quatro milhões de clientes pessoa física e 396 mil empresas.
A proposta da Caixa Econômica não considera operações com outros bancos, não abrange carnês de lojas e nem dívidas com prestadoras de serviços públicos, como água e luz.
O g1 entrou em contato com a campanha do presidente Jair Bolsonaro e perguntou se há alguma outra proposta para reduzir o endividamento da população, e quais seriam as condições e setores beneficiados. Entretanto, não obteve resposta.
O candidato Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, avaliou, em seu plano de governo protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a renda familiar dos brasileiros e brasileiras desabou e o endividamento das famílias explodiu.
“Vamos promover a renegociação das dívidas das famílias e das pequenas e médias empresas por meio dos bancos públicos e incentivos aos bancos privados para oferecer condições adequadas de negociação com os devedores”, diz o documento.
Segundo o plano de governo, a ideia é avançar na regulação e incentivar “medidas para ampliar a oferta e reduzir o custo do crédito, ampliando a concorrência no sistema bancário”.
Material de campanha divulgado na semana passada detalha um pouco mais as medidas. O PT diz que será criado pelo governo um fundo que garantirá crédito para possibilitar a renegociação de dívidas no comércio ou contas da casa – que não se enquadram em “bancárias”.
“Os credores que aceitarem participar do programa deverão oferecer opções de desconto, sendo que os que oferecerem o maior terão prioridade”, diz.
No caso das dívidas com bancos, a proposta é liberar para as instituições financeiras depósitos “compulsórios” (recursos que têm de ser mantidos no BC pelos bancos) proporcionando “condições adequadas de desconto, prazo e custo para que as famílias paguem suas dívidas acumuladas no cartão de crédito, cheque especial e crédito pessoal”.
O BC, entretanto, é autônomo, com mandato fixado para a atual diretoria até 2024 e teria de concordar com a proposta. O atual presidente da instituição, Roberto Campos Neto, foi indicado por Bolsonaro.
Os depósitos compulsórios são recursos dos bancos mantidos no BC como forma de ajudar regular a quantidade de dinheiro na economia e, com isso, ajudar a controlar a inflação.
Questionada pelo g1, a assessoria do programa de governo de Lula concordou que o BC é uma instituição autônoma, mas acrescentou que, em sua visão, “também é verdade que o Banco Central tem todo interesse objetivo de manter uma situação saudável do ponto de vista do mercado de crédito e do endividamento das empresas e das famílias”.
Também opinou que “a liberação de uma parcela do compulsório não remunerado” não teria “qualquer impacto inflacionário, uma vez que o banco irá pegar esse recurso e remunerar junto ao Banco Central”. A campanha de Lula diz que o BC, nesse caso, seria um parceiro nesse programa.
Fonte: https://blogdacidadania.com.br/2022/10/familias-estao-mais-endividadas-que-nunca/
sábado, 22 de outubro de 2022
TSE forma maioria a favor de direito de resposta de Lula em programa de Bolsonaro
Publicado por
Lula no debate da Band
Foto: Reprodução
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) formou neste sábado (22) maioria no julgamento virtual sobre o direito de resposta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou no tempo de propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Seis ministros já votaram favoravelmente para manter a decisão de Maria Cláudia Bucchianeri, concedida na última quarta-feira (19). Falta votar apenas o ministro Raul Araújo. O número de inserções, no entanto, ainda será oficializado.
A ministra concedeu ao petista 164 direitos de resposta nas propagandas eleitorais do atual chefe do Executivo. No entanto, ontem à noite, ela suspendeu a sua própria decisão, após a defesa de Bolsonaro entrar com recurso.
Agora o ex-presidente tem direito a 116 vídeos de retratação no tempo originalmente de Jair Bolsonaro (PL), o que corresponde a 24 inserções.
“Mantenho o exercício do direito de resposta, que será divulgado por 116 vezes, no mesmíssimo bloco horário e na mesma emissora de televisão indicada na petição inicial para cada uma das reproduções do conteúdo tido como ilícito, o que corresponde à perda de 24 inserções (cada inserção alcança 5 veiculações)”, afirmou a ministra em seu voto.
Jornal A FOLHA: Uso da máquina: Bolsonaro já torrou R$ 273 bilhões...
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
quinta-feira, 20 de outubro de 2022
Ainda bem que não estão cobrando pelo ato de pensar
Estou pensando nos pastores das igrejas que cobram o dízimo. Hoje, a maioria deles estão defendendo a continuação deste Governo Federal, que defende a retirada de direitos trabalhistas, assim como uma renda cada vez mais baixa para os trabalhadores. Governo que também defende a concentração de rena e aos rentistas do mercado financeiro. A entrada de dinheiro no setor produtivo, que é o que garante o aumento dos empregos, está cada vez mais curta. Acho que já dá pra se ver que num quadro desse, de diminuição da renda das pessoas, vai implicar na redução da arrecadação com o dízimo. Eu, no lugar deles, estaria defendendo o candidato progressista, que garante a perspectiva de mais empregos com aumento real da renda para os trabalhadores pagadores do dízimo e por conseguinte, implicaria em maior volume nas rendas das igrejas.
Bolsonaro volta a dizer que Lula venceu no Nordeste porque região "tem mais pobres"
Recentemente, em mais uma declaração preconceituosa, Bolsonaro sugeriu que não tem bom desempenho no Nordeste porque o povo da região seria analfabeto
20 de outubro de 2022, 07:06 h Atualizado em 20 de outubro de 2022, 08:18
Jair Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução/YouTube/O Antagonista | Ricardo Stuckert)
247 - Jair Bolsonaro (PL) voltou a destilar preconceito contra nordestinos nesta quarta-feira (19), durante entrevista ao podcast “CD Talks”, do site O Antagonista.
Ele afirmou que o ex-presidente Lula (PT) obteve uma vitória expressiva no Nordeste no primeiro turno da eleição porque o “Nordeste é a região que tem mais problemas”, e que também “tem mais pobres”.
>>> Lula: "quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse monstro que governa o país"
“Se for analisar, é a região onde o PT domina há 20 anos. (...) Tem escolhas que são para sempre, serão duradouras. (...) O grande problema do Nordeste é o PT. É, no meu entender, o PT e os partidos de esquerda”, disse.
Recentemente, em mais uma demonstração de preconceito, Bolsonaro sugeriu que não tem bom desempenho no Nordeste porque o povo da região seria analfabeto.
domingo, 16 de outubro de 2022
Golpe de 2016 destruiu o futuro e 76% dos jovens querem deixar o Brasil
'Ponte para o futuro', implantada após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, tirou a esperança dos jovens brasileiros
16 de outubro de 2022, 07:06 h Atualizado em 16 de outubro de 2022, 07:18
(Foto: Marcello Casar Jr/Ag.Brasil)
247 - A maioria dos jovens brasileiros (76%) com idades entre 15 e 19 anos afirmam ter muita ou alguma vontade de deixar o Brasil de forma definitiva, aponta pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (16) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Ainda conforme o estudo, apesar de 67% dos jovens nesta faixa etária entre 15 e 29 anos acreditarem que sua situação pessoal será muito melhor daqui a dez anos, e outros 65% acharem o mesmo sobre sua situação financeira, apenas 25% acreditam que o Brasil terá o mesmo desempenho econômico nesse período.
O descrédito vem na esteira do golpe parlamentar que começou a ser gestado em 2014 e culminou com a deposição da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), em 2016. “A partir da recessão de 2014-2016, os jovens trabalhadores foram os que mais perderam renda (-26,5% entre 2014 e 2019) e sofreram com o desemprego. A taxa de desocupação daqueles entre 18 e 24 anos era de 19,3% ao fim do segundo trimestre, mais que o dobro da média geral (9,3%)”, ressalta a reportagem.
O levantamento destaca, ainda, que apenas 19% dos jovens brasileiros avaliam que o estudo é a única forma de conseguirem uma renda mais alta no futuro, enquanto 50% dizem que só irão conquistar o que desejam por meio do trabalho, e outros 67% avaliam que estudar é uma das possibilidades ampliar a renda, mas não a única.
Segundo dados do Banco Mundial, cada ano adicional de estudo no Brasil representa até 15% a mais na renda futura, acima dos 8% na média global.
sábado, 15 de outubro de 2022
Parabéns a todos professore e professoras leitores deste blog
por Jacinto Pereira
Quero parabenizar a todos os professores e professoras pelo seu dia. Fico triste só de pensar em quanto esta categoria vem sofrendo nas mãos de governos que não reconhecem o imenso valor que nossos educadores, que são também formadores do caráter de nossas crianças e jovens, tem. Fico imaginando como os educadores brasileiros vão ficar diante de tanta insensibilidade do governo federal, que está cortando verbas no orçamento para o Ministério da Educação, que vai prejudicar o ensino a partir da creche até as universidade. Mas tenho fé no nosso Criador que o próximo presidente terá mais amor por esta categoria, que eu considero como heróis, melhorando seus rendimentos e também as condições de trabalho Os Governos, podem até não reconhecerem o valor que cada um de vocês têm, mas nós do povo, reconhecemos e parabenizamos todos nesta data e sempre, por tudo de bom que já fizeram por nós e nossos filhos. Que o futuro seja melhor para todos vocês.
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
400 padres e 10 bispos acusam Bolsonaro de profanar Santuário de Aparecida
Segundo o manifesto, Bolsonaro "usa e abusa da fé como palanque político e tenta reverter suas seguidas derrotas políticas apelando à religião"
14 de outubro de 2022, 07:45 h Atualizado em 14 de outubro de 2022, 08:16
Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter/@jairbolsonaro)
Por Marcelo Menna Barreto, Extra Classe - Mais de 400 padres e 10 bispos católicos emitiram manifesto que acusa o presidente Jair Bolsonaro de ter profanado o Santuário de Nossa Senhora Aparecida no último dia 12, dia da padroeira do Brasil. Na ocasião, o presidente da República foi recepcionado pelos fiéis com vaias e alguns aplausos.
O documento encaminhado na quinta-feira, 14, ao arcebispo de Aparecida do Norte Dom Orlando Brandes e ao reitor do Santuário, o padre redentorista Carlos Eduardo Catalfo, é subscrito por integrantes dos coletivos Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo. Os religiosos se indignaram pela participação ativa do presidente da República na liturgia.
No texto intitulado O que é de César a César, e o que é de Deus a Deus (Mt 22,21) – A visita de Jair Bolsonaro ao Santuário Nacional de Aparecida, os signatários repudiam o fato de Bolsonaro ter feito a leitura do Livro de Ester e da Consagração à Nossa Senhora Aparecida em uma das celebrações que comemoravam o dia de Nossa Senhora Aparecida no Santuário, no dia 12.
Fins politiqueiros
Bolsonaro, segundo os religiosos, “profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos ‘tenham vida e a tenham em abundância’ (Jo 10,10)”, destacaram. Salientaram ainda que “não pela primeira vez”.
O texto ainda afirma que o presidente “não tem nada de católico, nem de cristão, nem sequer de humano. É um facínora!”.
“Ele usa e abusa da fé como palanque político; tenta reverter suas seguidas derrotas políticas apelando à religião. Não, Jair Bolsonaro não é religioso. Ele perverte o ensinamento evangélico porque quer dar a Deus o que é do perverso César (Mt 22,21). Jair Bolsonaro não é de Deus!”, sentencia a nota.
Segundo o padre Geraldino Rodrigues Proença, membro dos Padres na Caminhada, enquanto Ester pede vida e quer o bem-estar do seu povo, tudo o que Bolsonaro tem defendido e feito em seu governo aponta para a morte. De acordo com Proença, o Santuário “deu um tiro no pé e está, agora, em silêncio. Foi usado para o marketing de Bolsonaro que quer posar bem com todas religiões cristãs”.
Esperança x indignação
Se de um lado, as palavras de Dom Orlando proferidas horas antes da chegada de Bolsonaro em uma das missas no santuário “reacendem a esperança”, os sacerdotes afirmam que as atitudes do presidente no Santuário “acendem a indignação”.
O manifesto questiona como alguém como Bolsonaro pode consagrar “o povo brasileiro à Mãe Aparecida”. Lista o que chama de descaso do presidente com a pandemia, as suas ações contra os povos originários, afrodescendentes, mulheres e LGBTQIA+. Os elogios de Bolsonaro à ditadura militar e aos torturadores também não foram esquecidos.
Em sua reflexão, Dom Orlando fez críticas à corrupção e clama por uma república sem mentira e sem fake news. Em uma referência à política de Bolsonaro, o arcebispo ainda sentenciou: “Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”.
Hipocrisia
Outra contradição apontada pelo documento enviado à Aparecida é o fato de Bolsonaro ter recebido a Eucaristia apesar de ter renegado seu batismo na Igreja Católica ao se batizar no Rio Jordão pelo pastor Everaldo, preso pela Polícia Federal por desvios de recursos no Rio de Janeiro. “Ou bem assume um credo ou outro e não fique usando-os para seus mesquinhos fins”.
Religiosos ouvidos pelo Extra Classe, apesar de dizerem não querer focar “na questão moral”, apontam que o documento foi certeiro ao questionar como Bolsonaro pode “bradar pelos princípios cristãos da chamada ‘família tradicional’, uma vez que em sua vida pessoal não dá provas de que acredita verdadeiramente neles.
Recordam que, em 2018 ,setores conservadores ficaram histéricos com o fato do então candidato Fernando Haddad ter comungado em uma Igreja Católica Romana, apesar de ser Católico Ortodoxo. Mesmo com o Cisma entre Romanos e Ortodoxos, ao contrário das denominações evangélicas, as duas denominações teologicamente observam o princípio que diz que seus bispos, patriarcas e o Papa são sucessores dos apóstolos de Cristo.
Leia a íntegra do manifesto
“O que é de César a César, e o que é de Deus a Deus” (Mt 22,21)
A visita de Jair Bolsonaro ao Santuário Nacional de Aparecida
Somamos nossa indignação à de muitas e muitos que professam a fé católica. A causa dessa indignação é a leitura e a oração de consagração a Nossa Senhora Aparecida feitas pelo Sr. Jair Messias Bolsonaro, em uma missa vespertina no Santuário Nacional.
Horas antes ouvimos as palavras de Dom Orlando Brandes, Arcebispo Metropolitano de Aparecida: “Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada (…). Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção e pátria amada com fraternidade.” Sua reflexão enche de esperança quem a ouve, sobretudo em um Brasil que ainda chora a morte de mais de seiscentos mil filhas e filhos por causa da má gestão de uma cruel pandemia; em um Brasil que sente a dor da fome, sobretudo das crianças cujo dia deveríamos estar comemorando; em um Brasil que sofre por ver milhões de famílias novamente empurradas para abaixo da linha da pobreza e obrigadas a sobreviver com uma sopa rala de ossos ou de carcaça de peixe; em um Brasil que vê suas matas arderem e seus povos originários serem encurralados em pequenos espaços de terra.
Sim, as palavras de Dom Orlando Brandes reacendem a esperança! Contudo, o que aconteceu no Santuário Nacional momentos depois acende a indignação!
O Sr. Jair Bolsonaro, ainda Presidente da República, fez uma visita ao Santuário Nacional, participou da missa, leu a leitura do livro de Ester – um escândalo, porque o que menos ele demonstra querer é o bem de seu povo (Est 7,3) – e rezou em nome desse povo a consagração a Nossa Senhora Aparecida. Dizíamos um escândalo, mas, por tudo o que aconteceu, é melhor usar a palavra “profanação”.
Sim, o Sr. Jair Bolsonaro profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos “tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). E não pela primeira vez, basta relembrar sua ida a uma missa em Brasília durante a qual recebeu a Eucaristia.
Como alguém que se deixa batizar nas águas do Rio Jordão por um pastor evangélico – líder de um partido político e que foi preso em uma operação anticorrupção – ainda se diz “católico”? Ou bem assume um credo ou outro e não fique usando-os para seus mesquinhos fins. Como alguém pode bradar pelos princípios cristãos da “família tradicional”, uma vez que em sua vida pessoal não dá provas de que acredita verdadeiramente neles, como quando ainda era parlamentar e mantinha uma residência oficial na capital federal “para comer gente”? Como alguém consagra o povo brasileiro à Mãe Aparecida tendo manifestado inúmeras vezes descaso por esse mesmo povo, especialmente pelos povos originários, pelos afrodescendentes, pelas mulheres, pelas e pelos LGBTQIA+? Como alguém reza a consagração a Nossa Senhora Aparecida dizendo que poucos morreram durante a ditadura militar, elogiando o torturador Coronel Brilhante Ustra e pregando o uso de armas pela população? Como alguém recorre à proteção da Padroeira do Brasil quando desprotegeu a população toda negando a gravidade da violenta pandemia?
Jair Bolsonaro, que gosta tanto de ostentar seu segundo nome, não tem nada de católico, nem de cristão, nem sequer de humano. É um facínora! Ele usa e abusa da fé como palanque político; tenta reverter suas seguidas derrotas políticas apelando à religião. Não, Jair Bolsonaro não é religioso. Ele perverte o ensinamento evangélico porque quer dar a Deus o que é do perverso César (Mt 22,21). Jair Bolsonaro não é de Deus!
Indignamo-nos com sua participação na missa em Aparecida, com sua profanação do sagrado no templo e fora dele, porque quem despreza a vida profana o sagrado. Indignamo-nos com o apoio que autoridades eclesiásticas católicas ainda expressam a esse homem maldoso que não possui o menor respeito pela fé e por aquelas e aqueles que a professam. Indignamo-nos com seu profano gesto de dar a César o que é de Deus.
Padres da Caminhada & Padres Contra o Fascismo
Proposta orçamentária do governo Bolsonaro corta 97,5% dos recursos para construção de novas creches em 2023
Proposta orçamentária para 2023 prevê apenas R$ 2,5 milhões para a implantação de escolas para educação infantil. Valor é suficiente para construir apenas cinco novas unidades
14 de outubro de 2022, 08:53 h Atualizado em 14 de outubro de 2022, 09:13
(Foto: LUIZ GUADANOLI/SECOM | REUTERS/Diego Nigro | Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
247 - A despeito da queda no número de crianças matriculadas em creches públicas, o orçamento de 2023 apresentado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) prevê um corte de 97,5% nas verbas destinadas à construção de novas unidades e escolas para as crianças mais novas. De acordo com o jornal O Globo, "a proposta orçamentária de 2023 prevê apenas R$ 2,5 milhões para 'implantação de escolas para educação infantil'". O valor é suficiente para construir apenas cinco novas creches.
“O orçamento proposto pelo governo para este ano previa R$ 100 milhões para construção de creches, o que já significou um corte de recursos voltados para esse fim. Em 2021, eram R$ 220 milhões. Portanto, trata-se de um corte efetivo de recursos (e não um bloqueio, como os que foram aplicados neste ano), que podem ser revertidos pelo Congresso”, destaca a reportagem.
Além da redução dos recursos voltados para construção de creches, o governo Bolsonaro também está determinado a cortar 95% das verbas orçamentárias voltadas para a melhoria da infraestrutura das unidades de ensino da educação infantil.
“Com o corte nas duas rubricas, o recurso destinado para essa etapa da aprendizagem saiu de R$ 151 milhões neste ano para R$ 5 milhões em 2023, uma redução de 96% no total. A educação infantil compreende creche (de 0 a 3 anos) e a pré-escola (de 4 a 5 anos)”, ressalta o periódico.
De acordo com os dados do Censo Escolar de 2021, o número de crianças matriculadas em creches públicas apresenta queda desde 2019. Na época, o país registrava cerca de 2,45 milhões de matrículas ativas e chegou a 2,3 milhões no ano passado.
terça-feira, 11 de outubro de 2022
Bolsa Família: "Lula manterá os R$ 600. Quem está recebendo, fique tranquilo", garante Tereza Campello
No Twitter, ex-ministra escancarou o caráter eleitoreiro do Auxílio Brasil dado por Bolsonaro e detalhou como será o Bolsa Família no eventual novo governo Lula
11 de outubro de 2022, 11:28 h Atualizado em 11 de outubro de 2022, 11:57
Tereza Campello e cartão do Bolsa Família (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil | Agência Senado)
247 - A ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello usou o Twitter na manhã desta terça-feira (11) para desmontar fake news que têm sido espalhadas sobre como será o Bolsa Família no eventual novo governo do ex-presidente Lula (PT).
Ela ainda escancarou o caráter eleitoreiro do Auxílio Brasil turbinado pago por Jair Bolsonaro (PL) às vésperas da eleição.
Segundo Campello, no governo Lula os beneficiários do programa social seguirão recebendo R$ 600, com um acréscimo de R$ 150 por filho de até seis anos.
A ex-ministra também lembrou do histórico de pagamento do Bolsa Família nos governos petistas para tranquilizar os que necessitam do auxílio. "O governo Lula manterá os R$ 600. Quem está recebendo fique tranquilo. Lula tem palavra. Ao contrário de Bolsonaro, que não tem compromisso e não colocou recursos no Orçamento de 2023 para pagar os R$600. Não fez porque não pretende cumprir. O Bolsa Família funcionou por 18 anos. Nós nunca interrompemos pagamentos, nunca mudamos critérios na surdina e nem demos benefícios em véspera de eleição. Bozo deixou o Bolsa Família congelado por 3 anos e na última hora aparece com promessas. É o Bolsa Fiado!".
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1/ Você conhece a proposta de @LulaOficial para o Bolsa Família? Siga o fio e ajude a divulgar a verdade. Bozo partiu p a baixaria e fake News, pois é incapaz de enfrentar a pobreza e de disputar a credibilidade de Lula junto aos eleitores de baixa renda.
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2/O Gov. Lula manterá os R$600 reais. Quem está recebendo fique tranquilo. Lula tem palavra. Ao contrário de Bolsonaro, que não tem compromisso e não colocou recursos no Orçamento de 2023 para pagar os R$600. Não fez porque não pretende cumprir.
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3/ Além dos R$600 por família, vamos criar as condições para pagar um valor a mais, de R$150 por cada criança de 0 a 6 anos. Esse será um primeiro passo para mais justiça e equidade. Vamos voltar a considerar o tamanho das famílias.
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4/ O Bolsa Família funcionou por 18 anos. Nós nunca interrompemos pagamentos, nunca mudamos critérios na surdina e nem demos benefícios em véspera de eleição. Bozo deixou o Bolsa Família congelado por 3 anos e na última hora aparece com promessas. É o Bolsa Fiado!
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7/ Vamos reconstruir o SUAS e SISAN que perderam quase 100% dos recursos com Bozo. Vamos recriar o CONSEA, garantir merenda escolar com comida de verdade, vamos recuperar o PAA e as cisternas
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8/ Quero relembrar Lula criou o Bolsa Família no primeiro ano de governo, em 2003. Não deixamos para fazer coisas na última hora, as vésperas da eleição. Ou prometer fiado.
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Militares não encontram fraude nas urnas e Bolsonaro proíbe divulgação de relatório
Diante da comprovação - desta vez pelos militares - de que as urnas eletrônicas são seguras, Bolsonaro proibiu que a auditoria realizada venha a público
11 de outubro de 2022, 09:34 h Atualizado em 11 de outubro de 2022, 09:57
Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reuters/Adriano Machado)
247 - Jair Bolsonaro (PL) proibiu que as Forças Armadas divulguem o resultado da auditoria que fizeram do resultado do primeiro turno da eleição, informa Malu Gaspar, do jornal O Globo. Isto porque os militares não encontraram qualquer irregularidade ou fraude no sistema de votação, o que comprova, mais uma vez, a lisura das eleições e desmonta os ataques bolsonaristas às urnas.
As conclusões da auditoria foram relatadas a Bolsonaro pelo Ministério da Defesa, mas o chefe do Executivo não aprovou a divulgação dos dados, segundo relatos de três generais (dois do alto comando).
"Ao ser informado das conclusões do trabalho – que avaliou uma amostra de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos – o presidente da República disse que os militares deveriam se esforçar mais, porque as informações não batiam com o que ele próprio soube a respeito do assunto", conta a reportagem.
Bolsonaro agora quer que os militares incluam no relatório os dados do segundo turno. Segundo ele, o fato de não terem sido encontradas fraudes no primeiro turno não significa que na segunda etapa não haverá problemas.
"Sem o tal relatório completo, decretou Bolsonaro, não deveria haver nenhuma divulgação de conclusões", diz o texto.
domingo, 9 de outubro de 2022
Bolsonaro não criou o Pix nem o 5G. E não fez a transposição do Rio São Francisco
Mentiras em redes sociais bolsonaristas dão ao presidente crédito de obras e ideias que não são dele. E inventam “fake news” sobre Lula e governos do PT
9 de outubro de 2022, 16:00 h Atualizado em 9 de outubro de 2022, 16:00
Obras da transposição do rio São Francisco
Eduardo Maretti, da RBA - Ao longo da campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, as redes sociais de seus seguidores intensificaram difusão de mentiras e notícias falsas sobre obras ou iniciativas de outros governos que o atual presidente atribui à sua gestão. Informações deturpadas ou mesmo invenções sobre iniciativas ou projetos que não existem são comuns, assim como mentiras pura e simplesmente. Esse tipo de fake news é muito difundido por WhasApp, o aplicativo de mensagens mais popular no Brasil.
Uma das mentiras mais disseminadas pela campanha de Bolsonaro e seguidores é a de que ele criou o Pix, meio de pagamento que se popularizou rapidamente e, por isso, é objeto de uma obsessão do bolsonarismo e de seus robôs. O tema é usado com variações. Em uma delas, uma postagem sensacionalista diz que “Banqueiros têm esperanças de que Lula revogue Pix”. A informação, devidamente checada, é obviamente falsa.
Há muitas notícias e informações falsas em torno da Transposição do Rio São Francisco. Bolsonaro aparece em inúmeras “reportagens” posando na frente de obras desse megaprojeto. Mas o que ele não fala é que, quando assumiu o governo, cerca de 93% das obras haviam sido concluídas: 88% pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, 5% por Michel Temer e 7% pelo atual governo.
Outra fake news afirma que Bolsonaro criou a “tecnologia 5G brasileira”. Mas, na realidade, não existe tecnologia 5G brasileira.
A RBA começa hoje uma série de matérias sobre as mentiras ou desinformações disseminadas que a campanha de Jair Bolsonaro utiliza para conquistar votos. Confira as primeiras 15.
1. Bolsonaro Criou o PIX.
Não é verdade. O pagamento instantâneo foi apenas lançado na atual gestão, mas foi criado no governo de Michel Temer (MDB).
2. Deu 33% de aumento aos professores.
É falso. O ex-ministro da Educação Cristovam Buarque explicou ao portal Uol en fevereiro que os professores em geral não iriam receber esse aumento. Apenas os que ganhassem menos do que o piso. “Bolsonaro está apenas cumprindo uma lei de 2008, lei que foi de minha autoria, como senador”, disse Cristovam.
3. Aumentou o Bolsa Atleta de 1.000,00 para 8.000,00 reais.
A informação foi analisada pela Agência Lupa e é falsa. Bolsonaro não aumentou o valor do Bolsa Atleta durante a pandemia, como se divulga.
4. Deu 92% de desconto para alunos que deviam o FIES.
A iniciativa foi do Congresso Nacional, e não de Bolsonaro.
5. Possibilitou a transferência de veículos sem cartório.
Não é verdade. A RBA ligou para um despachante em São Paulo, que afirmou que o procedimento mudou, para veículos novos a partir de 2021. “Mas, de um jeito ou de outro, é preciso reconhecer firma em cartório”, disse a pessoa.
6. Criou a tecnologia 5G brasileira.
Não existe tecnologia 5G brasileira. Em 12 de maio de 2013, a Samsung Electronics, multinacional sul-coreana, informou ter desenvolvido um sistema 5G. Em 3 de abril de 2019, a Coreia do Sul se tornou o primeiro país a adotar o 5G. Horas depois, a Verizon lançou o serviço nos Estados Unidos. Uma variação desta fake news diz que o Brasil foi pioneiro na implantação do 5G na América Latina. Também é mentira. O Uruguai inaugurou ainda em abril de 2019 a primeira rede 5G da América Latina. A tecnologia só chegou no Brasil em 6 de julho de 2022.
7. Governo obteve recordes na exportação brasileira.
Distorção. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities do mundo. Soja, minérios de ferro e petróleo estão entre os produtos mais exportados. Recordes na exportação brasileira são frequentes em toda a história. Esses resultados não são virtude de Bolsonaro, acontecem em todos os governos, dependendo muitas vezes do cenário internacional.
8. Transposição do Rio São Francisco.
O projeto não está parado há décadas, como se alega. O São Francisco é um dos temas mais usados para fake news do bolsonarismo. Nas redes sociais, há muitos elogios a Bolsonaro pelo projeto, iniciado no governo Lula. O ex-presidente e sua sucessora, Dilma Rousseff, executaram 88% das obras, segundo dados oficiais. Michel Temer fez 5% e Bolsonaro, 7%.
9. Criou o programa Água Doce.
É uma fake news. O Programa Água Doce (de dessalinização) foi concebido em 2003 e lançado em 2004 no governo Lula. O governo Bolsonaro, ao contrário, nos últimos quatro anos praticamente paralisou as construções de cisternas no Nordeste. De 2003 a 2018, foram entregues 929 mil cisternas de água para consumo humano. No período Bolsonaro, de janeiro de 2019 a junho deste ano, foram apenas 37,6 mil, segundo reportagem de Carlos Madeiro, no Uol. 350 mil famílias do semiárido não tinham água para beber regularmente no semiárido, em abril deste ano.
10. Zerou impostos federais para gasolina e gás.
A informação, que circula no WhatsApp, é deturpada e divulgada com variações falsas. Algumas versões mostram um vídeo onde um homem diz ter sido ressarcido com R$ 38 após abastecer em um posto, diz a Agência Lupa. O governo não zerou o imposto federal que incide sobre todos os combustíveis.
11. Reduziu imposto e teve recordes na apuração.
A informação é parcialmente falsa. Bolsonaro não cumpriu a promessa de reduzir a carga tributária. A União teve a maior arrecadação no ano passado (22,48% do PIB) desde 2013, mas não reduziu impostos. Apenas, em março deste ano, zerou a alíquota do PIS/Cofins sobre óleo diesel e gás de cozinha.
12. Fez voltar os jogos estudantis.
Muitos desses eventos estavam suspensos devido à pandemia de covid-19, como diversas outras atividades sociais, e em algumas regiões foram retomados este ano.
13. Não existe corrupção no governo.
A mentira é repetida por Bolsonaro em entrevistas e debates. Mas ministros do governo de Jair Bolsonaro são alvos de diversas investigações por corrupção. É o caso de Ricardo Salles (Meio Ambiente), acusado de participar de uma quadrilha de exportação ilegal de madeira. E de Milton Ribeiro (Educação), que chegou a ser preso pela Polícia Federal por envolvimento em esquema para liberação de verbas do MEC. Em 2021, o então diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, foi acusado de pedir um dólar de propina por cada dose de vacina contra a Covid-19.
14. Mais de 380 mil casas entregues pelo programa Casa Verde e Amarela.
A informação é divulgada em sites de apoio ao governo Bolsonaro. Fora isso, não há fontes que confirmem a informação. O governo criou o programa Casa Verde e Amarela para pôr no lugar do Minha Casa Minha Vida, dos governos do PT. A proposta de Orçamento para 2023, enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional, prevê irrisórios R$ 34,1 milhões para o programa, 95% menos do que em 2022.
15. Obteve superávit na balança comercial do Brasil.
A balança comercial brasileira historicamente apresenta superávit (saldo positivo). São raros os períodos em que isso não ocorre. Nos anos 1990 houve saldo negativo, devido a graves crises cambiais, como a do México (1994), a asiática (1997), da Rússia (1998) e do próprio Brasil (1999).
sábado, 8 de outubro de 2022
Vendas no comércio mostram estagnação em 2022, mostra IBGE
Agora, o setor registra crescimento de apenas 0,5% no ano e queda de -1,4% em 12 meses, de acordo com o instituto
7 de outubro de 2022, 22:18 h Atualizado em 7 de outubro de 2022, 22:58
Comércio (Foto: REUTERS/Lucas Landau)
Rede Brasil Atual - As vendas no comércio varejista estagnaram (-0,1%) de julho para agosto, segundo o IBGE. Na comparação com igual mês de 2021, o volume cresceu 1,6%. Agora, o instituto registra 0,5% no ano e -1,4% em 12 meses.
Incluído o chamado comércio varejista ampliado (que inclui veículos, motos e peças, além de material de construção), o volume de vendas caiu 0,6% ante julho e 0,7% em relação a agosto do ano passado. Também acumula resultados negativos no ano (-0,8%) e em 12 meses (-2%).
No mês, cinco das oito atividades pesquisadas cresceram, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (13%) e combustíveis/lubrificantes (3,6%). O segmento de artigos farmacêuticos e médicos variou -0,3%.
Na comparação com agosto do ano passado, as vendas de combustíveis e lubrificantes cresceram 30,2%. Esse setor tem alta de 10% no ano e 4,4% em 12 meses, reflexo da súbita política de redução de preços pela Petrobras. Já a atividade que inclui supermercados e alimentou variou 1,4% sobre agosto de 2021, 0,5% no ano e -0,4% em 12 meses.
Ainda no acumulado do ano, as vendas de móveis têm queda de 10% e as de eletrodomésticos, de 10,3%. No setor de veículos, motos e peças, o volume de vendas cai 1,4%. E recua 8,2% em material de construção. Já o segmento de tecidos, vestuário e calçados soma alta de 8,5% em 2022.
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/vendas-no-comercio-mostram-estagnacao-em-2022-mostra-ibge
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Pesquisa presidente 2º turno: Lula tem 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%, diz Genial/Quaest
Para a pesquisa, foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 10 e 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos
Bolsonaro e Lula: petista tem vantagem. (Alan Santos/Ricardo Stuckert/Flickr)
Da Redação
Publicado em 06/10/2022 às 16:09.
Última atualização em 06/10/2022 às 16:27.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% dos votos válidos, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 46%, segundo a pesquisa Genial/Quaest , divulgada nesta quinta-feira, 6. Para os votos válidos, são desconsiderados brancos, nulos e as pessoas que dizem que não sabem. É desta forma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a contagem oficial da eleição. É a primeira pesquisa do instituto após o primeiro turno das eleições.
Para a pesquisa, foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 10 e 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-07940/2022.
Votos válidos
- Lula (PT): 54%
- Bolsonaro (PL): 46%
Em uma pergunta estimulada, com os nomes apresentados em formato de lista aos entrevistados, Lula aparece com 48% das intenções de voto, e Bolsonaro tem 41%. As pessoas que não sabem são 7%, brancos e nulos somam 4%%.
Estimulada
- Lula (PT): 48%
- Bolsonaro (PL): 41%
- Branco e nulo: 4%
- Não sabe: 7%
Rejeição
A taxa de rejeição a Bolsonaro caiu nesta pesquisa do dia 6 de outubro em relação à sondagem feita na semana passada, de 55% para 50%. A de Lula oscilou dentro da margem de erro, saindo de 44% e indo para 41%. A Genial/Quaest ressalta que esses números não podem ser comparados diretamente porque a pergunta é feita de forma individual, por candidato, e mede também a taxa de voto. E no primeiro turno havia outros candidatos.]
LEIA TAMBÉM
- Ipec: Lula tem 55% dos votos válidos, e Bolsonaro, 45%
- PoderData: Lula tem 52% e Bolsonaro, 48% no 2º turno
Região e gênero
No recorte por regiões, Lula tem 62% das intenções de voto no Nordeste. No Sul, Bolsonaro tem vantagem de 15 pontos percentuais sobre o atual presidente. No Sudeste, há um empate técnico, por estar dentro da margem de erro, com 44% para Bolsonaro, e 43% para Lula. Entre as mulheres, o petista é o preferido (52% a 38%), enquanto que entre os homens há um empate, com 45% para cada um dos candidatos a presidente.
Quem ficou na frente no 1º turno?
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) disputarão o segundo turno da eleição presidencial. Com 100% das urnas apuradas, Lula ficou com 48,43% dos votos válidos, e Bolsonaro, 43,20%, na votação do primeiro turno, realizado no domingo, 2.
Para vencer em primeiro turno, um candidato precisaria de 50% dos votos válidos mais um, excluindo brancos e nulos.
- Simone Tebet (MDB) teve 4,16% dos votos válidos;
- Ciro Gomes (PDT) teve 3,04%;
- Votos nulos e brancos somam 4,20%.
LEIA TAMBÉM: Simone Tebet apoia Lula no segundo turno
Quando será o 2º turno das Eleições 2022?
Para o cargo de presidente, quando nenhum dos candidatos atinge 50% mais um dos votos válidos, a eleição vai para o segundo turno. Em 2022, a segunda etapa de votação é no dia 30 de outubro. Diferentemente de outros anos, para esta eleição, o fuso horário para a votação é um só em todo o país, o de Brasília, das 8h às 17h.
Quem não votou no 1º turno, pode votar no 2º?
O eleitor que não votou no primeiro turno das eleições de 2022 pode e deve votar no segundo turno. Segundo o TSE, cada turno é tratado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. Isso significa que uma pessoa que não votou no primeiro turno não é proibida de ir às urnas no segundo, desde que seu título eleitoral esteja regular.
Quais cargos serão votados no 2º turno das eleições 2022?
O segundo turno é somente para cargos de governador e presidente, caso nenhum candidato atinja 50% mais um dos votos válidos. Para estado sem segundo turno, há votação somente para presidente.
Nas eleições de 2022, doze estados vão ter a definição em uma segunda etapa: São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Santa Catarina, e Rondônia.
Qual a ordem de votação?
- Governador: dois dígitos
- Presidente: dois dígitos
Não foi votar? Como justificar ausência do voto
Quem não pode justificar a ausência no dia do primeiro turno da eleição, tem o prazo de até 60 dias após cada turno para regularizar a situação eleitoral sem o pagamento da multa. Os canais para realizar o procedimento online são o e-Título e o Sistema Justifica. Nesse caso, além de preencher o requerimento, é necessário anexar documentos que comprovem o motivo alegado, pois a justificativa não é automática e poderá ser ou não concedida pelo juiz eleitoral.
O que explica a diferença entre pesquisa e resultado das eleições?
Indecisos e migração de eleitores. Essas duas variáveis são as hipóteses apontadas por institutos de pesquisas eleitorais para explicar a diferença entre o que as sondagens indicavam e o resultado das urnas no primeiro turno das eleições 2022.
Há um ainda um terceiro elemento, menos determinante, mas também com algum grau de impacto: a falta de um Censo atualizado. A metodologia das pesquisas eleitorais leva em conta os dados oficiais para retratar, proporcionalmente, a cara do Brasil.
O último Censo demográfico foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010. Em 2020 havia a previsão de uma nova rodada de entrevistas para entender o perfil dos brasileiros, mas a realização da pesquisa foi suspensa por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, cortes orçamentários suspenderam a realização, mas o Supremo Tribunal Federal obrigou o governo a fazer o Censo, cuja coleta começou neste ano.
O atual governo está armando um golpe econômico contra o povo mais pobre do país
por Jacinto Pereira
O Governo Bolsonaro cortou dinheiro do ministério da saúde que devia ir para muitos programa sociais. Também cortou verbas do ministério da educação que iam para universidade, para creches e merenda escolar e tudo isso para garantir dinheiro para o orçamento secreto. Vale também lembrar que não existe no orçamento do próximo ano, dinheiro para pagar auxílio Brasil, que foi criado para angariar votos para manutenção do atual presidente na Presidência da República. O governo reduziu bastante as verbas para o programa de construção de casas populares, do programa de construção de cisternas de placas e das farmácias populares. Ou seja, o povo vai ser sacrificado para que os parlamentares da base de apoio do governo, continue tendo dinheiro em abundância. Isto é lamentável.
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
Lula reúne 7 governadores e 16 senadores por apoio contra Bolsonaro
Em evento na capital paulista havia membros de dez partidos, incluindo legendas que não fizeram parte da aliança no primeiro turno com o candidato do PT ao Planalto
5 de outubro de 2022, 22:10 h Atualizado em 5 de outubro de 2022, 22:10
Luiz Inácio Lula da Silva durante evento com lideranças políticas na capital paulista (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu sete governadores e 16 senadores nesta quarta-feira (5) na cidade de São Paulo (SP), onde o ex-presidente garantiu mais apoio para o segundo turno da eleição presidencial, falou de propostas e criticou Jair Bolsonaro (PL), que enfrentará o petista no dia 30 de outubro.
Na reunião havia membros de dez partidos, incluindo legendas que não fizeram parte da aliança no primeiro turno, como PSD e MDB; que se mantiveram neutros; e o PP, que está com Bolsonaro. Havia ainda três governadores e cinco senadores eleitos no último domingo (2).
>>> Lula agradece FHC e diz que apoio de Simone Tebet é "programático"
O evento, Lula afirmou que o "povo não quer muito". "Só quer o que está na Constituição", disse. "Como pode um presidente passar quatro anos sem reajustar salário mínimo, merenda?", disse o ex-presidente ao criticar Bolsonaro.
De acordo com uma proposta enviada em agosto pelo governo federal ao Congresso Nacional, o salário mínimo não aumentará além da inflação em 2023, quarto ano seguido sem ganho real.
>>> Ipec: Lula tem 55% dos votos válidos contra 45% de Bolsonaro
O governo também decidiu não reajustar o valor destinado a merendas escolares no País. Prefeitos disseram que a falta de aumento dos investimentos no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) tem feito os municípios gastarem mais. A inflação da cesta básica, que inclui feijão e verduras, teve alta de 26,75% de maio de 2021 a maio deste ano.
O ex-presidente criticou o problema da fome. "Às vezes as pessoas falam que eu tenho que fazer um discurso novo. Eu aprendo para falar coisas novas, mas o povo ainda está com fome. O povo ainda quer comida, quer casa. É por isso que nós vamos voltar a fazer o Minha Casa Minha Vida".
O número de pessoas passando fome no Brasil foi de 33,1 milhões entre o fim de 2021 e abril de 2022, de acordo com o segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) e divulgado em junho.
Primeiro turno
O ex-presidente ficou em primeiro lugar, com 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro, o primeiro ocupante do Planalto a perder a eleição em primeiro turno desde 1997, quando a reeleição foi aprovada.
A candidatura de Lula teve o apoio de mais nove partidos no primeiro turno - PT, PSB, PCdoB, Solidariedade, PSOL, Rede, Avante, Agir (antigo PTC) e PV.
Bolsonaro conseguiu o apoio de três legendas - PL, PP e Republicanos.
Fortalecimento
A reunião na capital paulista serviu fazer um balanço do primeiro turno e estabelecer estratégias para que Lula e Alckmin cheguem à vitória no dia 30 de outubro. Randolfe Rodrigues, senador pelo Amapá, aproveitou a oportunidade para saudar os que estão se incorporando à campanha, como Helder Barbalho, governador reeleito do Pará.
Clécio Luís, governador eleito no Amapá, foi outro que somou à luta pela defesa da democracia. Segundo ele, o povo que vive na Amazônia quer o desenvolvimento sustentável da floresta, e essa é uma pauta do plano de governo de Lula e Alckmin.
Já lideranças do Nordeste como Rafael Fonteles e Wellington Dias, respectivamente eleitos governador e senador pelo Piauí, lembraram que a região sempre votou com Lula por saberem do peso das políticas públicas para combater a desigualdade social, e defenderam o combate às notícias falsas.
“Faltou pouco para vencermos no primeiro turno. E agora, sem meias palavras, vamos completar a vitória. Temos o apoio do PDT, Ciro Gomes, MDB, Simone Tebet, lideranças do PSDB. É uma eleição bem diferente de outras eleições, é pelo Brasil. De hoje até o dia 30 vamos fazer os principais dias das nossas vidas, por democracia”, declarou Dias.
Fátima Bezerra, governadora reeleita no Rio Grande do Norte, disse que a primeira batalha foi vencida por Lula, mas que a luta começa para valer agora e que por isso assumiu a coordenação da campanha do ex-presidente em seu estado.
“Não é só diálogo com partidos, mas buscando também diversos seguimentos da sociedade. O Nordeste nunca faltou ao Brasil e nunca faltará de maneira alguma. Mais uma vez estamos dando lição de altivez e sabedoria. Todos temos claro o que está em discussão nesse momento, que é a defesa da democracia”, afirmou.
Senador pelo Rio Grande do Sul, Paulo Paim garantiu que a comunidade negra está com Lula e ajudará a elegê-lo presidente. “No seu tempo nós tínhamos um Ministério, a Fundação Palmares existia, nós tivemos a lei de cotas que mudou a cor da universidade”, recordou.
Alexandre Giordano, senador de São Paulo, e Kátia Abreu, senadora pelo estado de Goiás, defenderam um país harmonioso e unificado, em que as pessoas prezem pela paz e pela educação. “A gente não pode continuar confundindo pessoas corajosas com pessoas toscas, eu não suporto mais o meu Brasil armando as pessoas que se matam nas ruas, os nossos jovens chorando pelo fim das escolas, ver o presidente imitando e debochando de pessoas morrendo, envergonhando todo o povo brasileiro. Por tudo isso, o plano econômico desta hora é a democracia, por uma questão simplesmente civilizatória”, disse Kátia Abreu.
Agronegócio
Senador pelo estado de Rondônia, Acir Gurgacz foi outro que se somou à frente ampla. Ele, assim como o também senador do Mato Grosso Carlos Fávaro disseram que estão trabalhando para que as pessoas do agronegócio reconheçam que o grande avanço no campo aconteceu a partir de 2003, com Lula na Presidência.
“Venho de um estado rico. De que adianta tanta fartura, se existe tanta gente passando fome? Venho fazendo um resgate do que Lula e a Dilma fizeram pelo agronegócio. Essa é a mensagem que nós vamos levar para todo o agricultor e ao povo brasileiro”, disse Fávaro.
A polarização entre democracia e barbárie foi um ponto abordado pelo senador da Bahia Jaques Wagner. Segundo ele, a eleição de 2022 tem uma característica diferente, que é o embate entre democracia o autoritarismo.
Já o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino, apontou algumas questões para que Lula e Alckmin alcancem a vitória no segundo turno, como o caráter decisivo do Nordeste, que equilibrou a balança de votos durante a apuração. Outro ponto foi institucionalizar a questão do transporte público, para garantir que a população tenha o direito de votar, sobretudo moradores da zona rural.
Segundo Dino, ampliar a campanha no Norte e Nordeste será um dos vetores da vitória do campo progressista. “Eleição se ganha na rua. E militância vai pra rua quando o líder vai na rua. E isso tem um efeito psicológico na nossa militância que estava emparedada pela violência do fascismo. Quando a gente vai pra rua a galera assume, coloca bandeira na janela”, disse.
“Disputa de legado é quase tudo, porque pela primeira vez haverá um debate entre o adversário e o nosso campo. Em 2018 não houve, em 2022 também não, ele se escondeu, teve três chances de perguntar pro Lula e tremeu. A verdade é que Bolsonaro morre de medo do Lula”, completou.
Senadores e deputados
Também participaram do encontro a governadoras Regina Sousa (PT-PI) e as vice-governadoras Lígia Feliciano (PDT-PB) e Eliane Aquino (PT-SE), os governadores Carlos Brandão (PSB-MA), Paulo Câmara (PSB-PE), João Azevedo (PSB-PB), Paulo Dantas (MDB-AL), além do vice-governador Felipe Camarão (PT-MA).
Entre os senadores, marcaram presença Fabiano Contarato (PT-ES), Renan Calheiros (MDB-AL), Renan Filho (MDB-AL), Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN), Veneziano Vital (MDB-PB), Jacques Wagner (PT-BA), Jader Barbalho (MDB-PA), Camilo Santana (PT-CE), Alexandre Silveira (PSD-MG), Marcelo Castro (MDB-PI) e José Amauri (Podemos-PI).
Deputados federais também estiveram presentes, como Rui Falcão (PT-SP), José Guimarães (PT-CE), Carlos Zaratini (PT-SP), Márcio Macedo (PT-SE) e Rejane Dias (PT-PI), bem como o deputado estadual Evandro Leitão (PDT-CE) e o distrital Leandro Grass (PV-DF).
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-reune-7-governadores-e-16-senadores-por-apoio-contra-bolsonaro
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Entrevista em que Bolsonaro defendeu aborto de Jair Renan volta a circular nas redes
"Passei para a companheira, e a decisão dela foi de manter", respondeu Bolsonaro em entrevista à IstoÉ Gente, em 2000, sobre possibilidade de abortar Jair Renan, seu filho 04
5 de outubro de 2022, 15:13 h Atualizado em 5 de outubro de 2022, 15:25
(Foto: Jair Renan e o presidente da República Jair Bolsonaro. Crédito: Alan Santos/PR)
247 - Uma entrevista de Jair Bolsonaro à revista IstoÈ Gente, em fevereiro de 2000, foi resgatada pelos internautas para mostrar que o chefe do Executivo já defendeu o aborto. Na entrevista, Bolsonaro diz que o filho 04, Jair Renan, seria abortado.
À época, Bolsonaro disse que o aborto é uma decisão do casal. Ele falou da sua experiência com Ana Cristina. “Passei para a companheira. E a decisão dela foi de manter. Está ali, ó", respondeu Bolsonaro, apontando para uma foto de Jair Renan ainda bebê.
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Cristina foi amante de Bolsonaro quando ele ainda era casado com a mãe de Eduardo, Flávio e Carlos. Ela engravidou, e quando ele descobriu, sugeriu que ela abortasse Jair Renan. Tudo isso foi revelado pelo próprio Bolsonaro em uma entrevista para a revista IstoÉ, nos anos 2000 +
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Na mesma entrevista, Bolsonaro afirmou que sua primeira experiência sexual foi com uma garota de programa.
O retorno da entrevista levou o nome do filho 04, Jair Renan, ao topo dos principais assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
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JAIR É A FAVOR DO ABORTO! Bolsonaro sugeriu que sua esposa abortasse Jair Renan