segunda-feira, 6 de março de 2017

AS INVASÕES NA PRAIA DO PREÁ TRMINAM COM DEMOLIÇOES

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Cruz. A invasão da Praia do Preá, com construções de barracas, foi um assunto que se propagou com grande alarde e fez parte das rodas de conversa indo parar na justiça. Fomos visitar o local da invasão para comprovar a veracidade dos fatos, haja vista que se tratava de um acontecimento que vinha chamando bastante atenção pela propagação do caso, inclusive, comentando-se que, caso providencias não fossem tomadas, muitas pousadas estariam despostas a fecharem as portas devido estarem sendo prejudicadas. Fato não confirmado, limitando-se a falso alarde por parte de pessoas visando promoção pessoal querendo chamar atenção e assumir posição de destaque. Na tarde de quinta-feira, 09/02, a nossa reportagem foi ao local para constatar, em loco, tudo que havia sido comentado e denunciado às autoridades.
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Sem ninguém no local, fotografamos e contamos 14 barracas de palhas, sendo uma com churrasqueira de alvenaria, construções antigas e outras em fase de construção. Construções muito simples e modestas. Algumas são pequenas barracas coberturas de palhas para proteção de pequenos barcos de pesca artesanal. Não encontramos ninguém que se mostrasse incomodada com estas construções. Estas construções seriam ou não demolidas? Por que derrubar? Porque não derrubar? Será que todas serão retiradas ou apenas aquelas que pertencessem aos mais fracos? Ou nada seria feito?
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Finalmente, sábado, 04/03, às 15hs, uma frota de caçambas e trator, protegida por um forte esquema de segurança, iniciou o processo de demolição sob os olhares de curiosos que foram ao local.
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Domingo, a Praia do Preá amanheceu desolada. Escombros, sujeira, restos de materiais foi o que restou da demolição de algumas barracas na Praia do Preá, limite com a Praia da Formosa, Município de Cruz, Litoral Norte do Ceará à 300Km de Fortaleza.
Mais uma vez, estive no local para acompanhar os trabalhos de demolição que terminou, por volta das 20hs.Nem todas as barracas foram demolidas, motivo de questionamentos por parte da população do Preá.
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Restou um monte de material amontoado, quebrado e sujando a praia. Nem tudo o que foi demolido foi retirado. No dia seguinte, algumas pessoas, ainda tentavam salvar alguns pertences como madeira, palhas, material elétrico, portas, cadeiras etc.
Mas, o que mesmo chamou a atenção da população foi o fato de que nem todas as barracas terem sido demolidas. Seria importante que as autoridades competentes, envolvidas no processo de demolição, dessem esta explicação convincente para a sociedade que questiona esta postura de uma atitude parcial. Como reporte, tenho a missão de divulgar os fatos tal qual aconteceram, pois, é assim que conto para o conhecimento de todos com imparcialidade absoluta. As barracas eram construções irregulares, na orla marítima, sem padronização nem ordenamento, situadas dentro da área destinada ao tráfico da Marinha Brasileira. Após a última visita que fizemos dia 12/02, outras construções de alvenaria haviam sido iniciadas. Também, não eram as únicas barracas feitas na Praia do Preá, pois, muitas outras existem tomando o espaço dos banhistas e pescadores, que funcionam pacificamente.
Nossa missão é deixar a população bem informada, sem atitude contra ou a favor de alguém, pois, este é o nosso compromissem expor a verdade dos fatos. Muitos moradores fazem questionamentos publicados nas redes sociais sobre esta ação por ter sido excludente e não incluir todos aqueles que possuem barracas na orla marítima da Praia do Preá. Em anos passados, uma ordem judicial determinou a demolição de duas construções, mas, apenas uma foi demolida e a outra ainda permanece no local.
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Dr. Lima
Radialista

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