Meu pai, Antônio Pereira Brandão
Um irmão de meu avô, chamado Gil Pereira Brandão, adorava cantar. Mesmo quando estava já velho e doente. Morou um tempo na casa de meu pai e já sem poder andar, mas que tinha ainda uma voz forte, ele cantava muitas melodias. Dentre as melodias que cantava. tinha que ele achava que retratava mais ou menos o seu momento. Dizia assim:
"Eu visto preto por luto
O branco por galhardia
O verde por esperança
De ser feliz algum dia".
"Quem vive triste no mundo
Venha juntar-se comigo
Venha passar como eu paço
Venha viver como eu vivo".
Meu pai me contava também que meu bisavô, por parte da minha mãe, Manoel Torquato, que também passava dias na casa de meu pai, não gostava de barulho, se sentia incomodado e reclamava do Gil Pereira Brandão, pelo fato de cantar muito alto e muito melodioso.
Naquele tempo, os filhos e netos, cuidavam dos seus parentes idosos com muito respeito, o que não acontece com muita frequência nos dias de hoje.
Lembrando o passado, ainda aprendemos algumas lições de vida.
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