O forno onde se faz a farinha, os beijus, as tapiocas e seca-se a goma
Urupema que serve para peneirar a massa de fazer a farinha, a goma de fazer as tapiocas e a farinha, para retirar os caroços. Todo produto peneirado fica nessas coxas (espécie de tanque de madeira). Aí também é temperada a massa ou a goma, para a confecção de beijus e tapiocas.
Aqui o secador da goma ou fécula da mandioca
Aqui os tanques onde coloca-se a mandioca com água para pubar (azedar) para a fabricação da farinha de puba ou farinha amarela.
O serrador da mandioca. Coloca-se a mandioca nesse caixão de madeira onde tem uma abertura que dá para o Caititu ou bola de tarisca, que é girada em alta velocidade que é puxada por um motor, transformando a mandioca em massa que será enxugada na prensa, que serve para retirar a manipueira (água da mandioca).
Prensa, que serve para secar a massa da mandioca
Engenhoca, também chamada de carambola, que serve para puxar água da cacimba, puxada por uma corda.
Cacimba de onde se tirava a água usada na casa de farinha.
Caçoar. que serve para carregar a mandioca da roça até a casa de farinha. Cada burro, jumento ou cavalo carrega dois de cada vez. Uma arranca de roça equivale a seis cargas.
Enquanto se faz os beijus e tapiocas no forno, que aquecido com lenha, usa-se as brasas para assar peixe para misturar com a tapioca
Forno onde se faz a farinha amarela
Uma senhora fazendo tapioca
A minha tapioca é esta que já esta virada, ou seja, esta assando o segundo lado. É a terceira, da esquerda para a direita.
Esta Casa de Farinha pertence ao senhor José Gabriel, na Jijoca de Jericoacoara, onde estive nesse domingo 25.
Todo esse processo de confecção de farinha, goma, tapiocas e beijus, está diminuindo em função de os trabalhadores rurais estarem abandonando a agricultura e se profissionalizando nas áreas urbanas.
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