sábado, 2 de junho de 2012
Fátima, a mulher vaqueira
Em Setembro de 2011 fui ao aniversário do meu Tio Armando Dutra na cidade de Jijoca e esta senhora de nome Fátima, uma aparente cinquentona, amiga da família do aniversariante ( que também foi vaqueiro até a pouco tempo), estava a conversar com as pessoas e em seguida saiu em seu cavalo. Depois de algum tempo ela voltou despediu-se de todos e saiu galopando. Eu fiquei curioso com aquela figura paramentado para a luta com gado e perguntei a meu tio Antônio Jacinto sobre ela. Ele me disse que ela era viúva, morava na localidade de Mangue Seco e cuidava sozinha de sua propriedade, incluindo o gado, e ela estava ali só aguardando a hora que o gado vinha beber na lagoa, pois ela queria pegar uma vaca braba que estava sumida e que tinha noticias de ela estava bebendo todo dia à tarde na lagoa junto com outros animais de criadores dali. Acrescentou ainda que ela tinha vindo se despedir depois de ter pegado a tal vaca e amarrado, agora ia conduzi-la para sua propriedade, que fica a uns 10 quilômetros dali. Só ela e seu cavalo cuidariam desta tarefa, que para ela era coisa mais que normal. Ainda vou saber mais desta senhora tão destemida. Há vou!
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