Por Jacinto Pereira
O PIB do BRICS, após sua expansão com a entrada de seis novos membros a partir de primeiro de janeiro de 2024, será de 37% do PIB global, enquanto o G7, comandado pelos Estados Unidos, fica com aproximadamente 30%. A meu ver, isso contribui para a atitude do governo dos EUA ao demonstrar força militar com porta aviões no Oriente Médio, em meio ao conflito Israel palestino, prometendo apoio ilimitado ao Estado de Israel nos seus ataques aos componentes do Hamas e aos cidadãos civis daquela faixa de terra. Também o fato de vetar uma resolução humanitária para a saída de pessoas e entrada de ajuda no território palestino da Faixa de Gaza, apresentada pelo Brasil, que recebeu 12 votos favoráveis no Conselho de Segurança da ONU, que é presidido pelo Brasil neste mês. Recebeu inclusive o voto da China, líder do BRICS e apoiadora da entrada nesse grupo, de países do Oriente Médio como Irã e Arábia Saudita, dois países grandes produtores de petróleo e que negociarão entre si em suas próprias moedas, isolando o dólar americano.
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