terça-feira, 23 de abril de 2013

Lula recebe hoje homenagem em Nova York por atuação no combate à pobreza

 

lulapositivo4O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi homenageado ontem, em Nova York, no jantar anual do prêmio Em Busca da Paz, promovido pelo International Crisis Group (http://www.crisisgroup.org/), junto com o presidente de Mianmar, Thein Sein. Segundo a organização, o Prêmio do Crisis Group "é uma oportunidade para celebrar figuras inspiradoras do governo, diplomacia e políticas públicas, cuja liderança visionária tenha transformado a vida de milhões e trazido a promessa de um mundo livre de conflitos".

O ex-presidente dos EUA Bill Clinton e o Prêmio Nobel da Paz Martti Ahtisaari e o financista e filantropo George Soros são algumas das personalidades que já receberam a honraria.

O prêmio para o ex-presidente Lula, segundo comunicado do Crisis Group, é por ele ter “impulsionado o Brasil a uma nova era econômica e política, tirando milhões de pessoas da pobreza. Sobre esta base sólida, seu governo se tornou um ator regional e mundial crucial, com uma agenda social e trazendo uma abordagem Sul-Sul para a cooperação internacional e o desenvolvimento global”.

A organização lembra ainda que Lula ofereceu aos seus vizinhos regionais uma parceria, fazendo da integração uma realidade concreta. A diplomacia brasileira também ajudou os seus vizinhos da América do Sul a enfrentar suas próprias crises internas. Além disso, a solidariedade do Brasil para com a África também foi notável, com o país abrindo 17 novas missões diplomáticas no continente durante o governo de Lula. O Brasil também assumiu o comando da operação de manutenção da paz no Haiti e da parte naval da missão da ONU no Líbano.

“O governo Lula desenvolveu uma diplomacia autônoma, em harmonia com as exigências da globalização e com os seus projetos de desenvolvimento. Alianças variáveis permitiram a nação a exercer uma presença mundial e aprofundar sua influência. Coalizões, parcerias estratégicas e novas alianças do Brasil permitiram ao país e a seus parceiros preencher o vácuo de poder no campo internacional.”

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